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Condecorações

Rui Manuel Tavares Teixeira, Alferes Mil.º de Infantaria, comandante de pelotão da CCac403

 

  "Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

Elementos cedidos por um colaborador do portal UTW

 

 

Rui-Manuel-Tavares-Teixeira-350Rui Manuel Tavares Teixeira

 

Alferes Mil.º de Infantaria

 

Comandante de pelotão da

 

Companhia de Caçadores 403

«SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS»

 

Moçambique: 17Mar1963 a 24Jun1965

 

Cruz de Guerra de 2.ª classe

 

Louvor Individual

 

 

Rui Manuel Tavares Teixeira, Alferes Miliciano de Infantaria;


BC10Mobilizado pelo Batalhão de Caçadores 10 (BC10 – Chaves) «SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS» para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique;


CCac403-280No dia 27 de Fevereiro de 1963, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no navio ‘Pátria’, como comandante de pelotão da Companhia de Caçadores 403 (CCac403) «SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS», rumo ao porto de Nacala, onde desembarcou no dia 17 de Março de 1963;


A sua subunidade de infantaria foi colocada em Nampula, na situação de reserva do Comando Territorial do Norte, com sede naquela localidade; em Agosto de 1964, em Nacala,
prestou honras militares a Sua Excelência o Senhor Presidente da República Almirante Américo Deus Rodrigues Thomaz, aquando da visita presidencial à Província BCac-NampulaUltramarina de Moçambique; em Novembro de 1964, foi colocada em Diaca, sob o comando operacional do Batalhão de Caçadores de Nampula «AD GLORIAM FAMA VOLAT», que, na mesma data, fora transferido para Mocímboa da Praia: por terem ocorrido recentemente as primeiras acções violentas do inimigo, contra a população, nomeadamente em CCac802Esposende (21 de Agosto de 1964) e Nangololo (24 de Agosto de 1964), durante a sua permanência no Distrito de Cabo Delgado, a Companhia foi submetida a intensa actividade operacional, através de patrulhamentos apeados, nomadizações, cercos e batidas; regressou a Nampula, onde foi rendida em Junho de 1965 pela Companhia de Caçadores 802 (CCac802).


No dia 28 de Dezembro de 1964, em Mocímboa da Praia, foi ferido em combate;


No dia 24 de Junho de 1965, embarcou no NTT ‘Niassa’ de regresso à Metrópole, onde desembarcou no dia 15 de Julho de 1965;


Louvado por feitos em combate no teatro de operações de Moçambique, publicado na Ordem de Serviço n.º 6, de 18 de Janeiro de 1965, da Região Militar de Moçambique;


Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 2.ª classe, pela Portaria de 21 de Setembro de 1965, publicada na Ordem do Exército n.º 21 – 2.ª série, de 1965.

 

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Cruz de Guerra de 2.ª classe

 

CG-2-Classe-700Alferes Miliciano de Infantaria
RUI MANUEL TAVARES TEIXEIRA
 

CCac403 - BC10
MOÇAMBIQUE


2.ª CLASSE


Transcrição da Portaria publicada na Ordem do Exército n.º 21 – 2.ª série, de 1965.


Por Portaria de 21 de Setembro de 1965:


Condecorado com a Cruz de Guerra de 2.ª classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados em acções de combate na Província de Moçambique, o Alferes Miliciano de Infantaria, Rui Manuel Tavares Teixeira, da Companhia de Caçadores n.º 403.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Por Portaria da mesma data, publicada naquela 0rdem do Exército):


Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Exército, adoptar, para todos os efeitos legais, o louvor conferido em Ordem de Serviço n.º 6, de 18 de Janeiro de 1965, da Região Militar de Moçambique, ao Alferes Miliciano de Infantaria, Rui Manuel Tavares Teixeira, da Companhia de Caçadores n.º 403, porque, comandando um Grupo de Combate que perseguia um bando inimigo que atacara um Posto Administrativo próximo e tendo localizado o acampamento em que o mesmo se abrigava, não obstante o pequeno efectivo de que dispunha, a dificuldade do terreno em que se encontrava e o número de adversários que teria de enfrentar, procurou o contacto e, quando violentamente atacado, reagiu com firmeza, saindo do abrigo em que se encontrava, correndo o maior risco para conduzir e apoiar as seus homens, que sentia em perigo, o que lhe valeu ter sido atingido com dois tiros.


Apesar disso continuou comandando os seus homens e fazendo fogo sobre o adversário até que as forças o abandonaram, mas não sem antes o ter repelido, causando-lhe baixas e captura de armamento.


Deu assim provas de excelentes qualidades de comando debaixo de fogo, decisão, coragem, sangue-frio e dedicação pelos seus subordinados.


Posteriormente revelou serenidade, não obstante o perigo em que se encontrava, pois, tendo ficado sozinho durante 22 horas na floresta infestada de adversários, acompanhado de uma praça [Manuel Ferreira de Sousa, Soldado de Infantaria, n.º 1557/62 – Cruz de Guerra de 3.ª classe] conduziu-se, muito ferido, por forma a evitar ser capturado por um suposto retorno dos adversários.


A firmeza, decisão, agressividade e sangue-frio que mostrou em combate levam a considerá-lo um bravo subalterno, digno de ser tomado como exemplo.
 

 

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A CCac403, em Agosto de 1964, em Nacala, prestou honras militares a Sua Excelência o Senhor Presidente da República Almirante Américo Deus Rodrigues Thomaz:

 

 

 

 

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