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Condecorações

Miguel de Júlio Pita, 1.º Cabo de Infantaria, da 2ª/BCac16: Cruz de Guerra, de 2.ª classe

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

Fontes:

5.º Volume, Tomo VI, pág.s 132 e 133, da RHMCA / CECA / EME

8.º Volume, Tomo III, Livro 1, pág.s 364 e 365, da RHMCA / CECA / EME

Jornal do Exército, ed. 129, pág. 64 de Set1970

Imagens dos distintivos cedidas por Carlos Coutinho

 

 

Miguel Júlio Pita

 

1.º Cabo Atirador de Infantaria, n.º 72030867

 

2.ª Companhia de Caçadores

 

Batalhão de Caçadores 16

 

«AB IMO PECTORE»

 

Moçambique

 

Cruz de Guerra, de 2.ª classe

 

Prémio 'Governador'

 

Miguel Júlio Pita, 1.º Cabo de Infantaria, n.º 72030867, natural da freguesia e concelho de Mambone, distrito de Inhambane.


Mobilizado pela Região Militar de Moçambique para servir Portugal naquela Província Ultramarina integrado na 2.ª Companhia do Batalhão de Caçadores 16
 

Cruz de Guerra, de 2.ª classe

 

 

1.º Cabo de Infantaria, n.º 72030867
MIGUEL JÚLIO PITA
 

2.ªCCac/BCac16 - RMM
MOÇAMBIQUE
 

2.ª CLASSE
 

Transcrição da Portaria publicada na OE n.º 9 - 3.ª série, de 1970.
Por Portaria de 24 de Fevereiro de 1970:
 

Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Exército, condecorar com a Medalha de Cruz de Guerra de 2.ª classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados em acções de combate na Província de Moçambique, o 1.º Cabo n.º 72030867, Miguel Júlio Pita, da 2.ª Companhia do Batalhão de Caçadores n.º 16 - Região Militar de Moçambique.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.
(Publicado nas OS n.º 12, de 28 de Julho de 1969, do CCFAM (Comando-Chefe das Forças Armadas de Moçambique) e n.º 58, de 16 de Agosto do mesmo ano, do Quartel General da Região Militar de Moçambique (QG/RMM):


Que, Sua Ex.ª o General Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, por proposta do Comandante da Região Militar de Moçambique, louvou:


O 1.º Cabo n.º 72030867, Miguel Júlio Pita, da 2.ª Companhia, do Batalhão de Caçadores n.º 16, Unidade da Guarnição Normal desta Província, porque, fazendo parte dum destacamento militar no Norte de Moçambique, que sofreu um ataque inimigo [8 de Março de 1969] de grande envergadura, se comportou com muito acerto no cumprimento da sua missão, coadjuvando o furriel comandante da Secção, enquanto ocupavam um dos abrigos da periferia do aquartelamento.

 

Posteriormente, na defesa do reduto central, ao constatar que falecera em combate o oficial que comandava o Destacamento e que o furriel seu substituto fora gravemente ferido (nota), por iniciativa própria e sempre debaixo de intenso fogo inimigo, assumiu o comando de toda a defesa, ajustando os militares seus subordinados nas posições de tiro, aconselhando-os na conduta da defesa, remuniciando-os quando necessário e orientando o tiro de todas as armas automáticas, conseguindo, com a sua sensata e brilhante actuação, que o inimigo retirasse sem que conseguisse penetrar no referido reduto defensivo.


Em seguida, e após ter montado a segurança do aquartelamento até à chegada de reforços, ministrou os primeiros socorros aos feridos, muito embora fossem rudimentares os seus conhecimentos de enfermagem.


Galvanizando com o seu exemplo os militares seus subordinados, o 1.º Cabo Pita patenteou coragem, decisão, serena energia debaixo de fogo e sangue-frio, impedindo resultados compensadores para o inimigo, tendo revelado dotes de comando e virtudes militares de excepcional mérito, prestigiando, por forma evidente, o Exército e a Nação.

 

(nota) - Falecidos:

 

Eusébio Viegas Silva - Cruz de Guerra de 1.ª classe
 

Eusébio Viegas da Silva, Alferes Mil.º de Infantaria n.º 00538665, nascido a 29 de Outubro de 1944, na localidade de Corte Garcia, freguesia de Querença, concelho de Loulé, casado com Fernanda Filipe Ramiro da Silva, filho de Joaquim da Silva e de Antónia Machado Viegas.

 

Mobilizado pelo Regimento de Infantaria 15 (RI15 - Tomar), para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique, integrado na 2.ª Companhia do Batalhão de Caçadores 16.

 

Faleceu, no dia 8 de Março de 1969, na região de Lalamo - Meluco, vítima de ferimentos em combate.

 

Tinha 24 anos de idade

 

Está inumado no cemitério de Faro.

 

Absalão Valente

 

Absalão Valente, Furriel Mil.º Atirador de Infantaria, n.º 71093765, natural da freguesia e concelho de Muchopes - Moçambique, filho de Saúl Nhavoto Valente e de Carlota Nhampula, solteiro.

 

Mobilizado pela Região Militar de Moçambique para servir naquela Província Ultramarina integrado na 2.ª Companhia do Batalhão de Caçadores 16.

 

Faleceu, no dia 8 de Março de 1969, na região de Lalamo - Meluco, vítima de ferimentos em combate.

 

Está inumado na campa n.º 26789, fileira n.º 4, talhão n.º 48, do cemitério de São José de Lhanguene, em Lourenço Marques - Moçambique.

 

Asmarafali Jafar Ismail

 

Asmarafali Jafar Ismail, Soldado Condutor Auto Rodas, n.º 73035966, natural da freguesia e concelho de Mossuril - Moçambique, filho de Jafar Ismail e de Gulbanu, solteiro.

 

Mobilizado pela Região Militar de Moçambique para servir naquela Província Ultramarina integrado na 2.ª Companhia do Batalhão de Caçadores 16.

 

Faleceu, no dia 8 de Março de 1969, na região de Lalamo - Meluco, vítima de ferimentos em combate.

 

Está inumado no cemitério de Meconta, Moçambique.


Pedro Canhinda Mapsabue Sitole

 

Pedro Canhinda Mapsabue Sitole, Soldado Básico, n.º 72069166, natural da freguesia de Bopira, concelho de Buzi - Moçambique, filho de Cabinda Maanha e de Bungate Canhida, solteiro.

 

Mobilizado pela Região Militar de Moçambique para servir naquela Província Ultramarina integrado na 2.ª Companhia do Batalhão de Caçadores 16.

 

Faleceu, no dia 8 de Março de 1969, na região de Lalamo - Meluco, vítima de ferimentos em combate.

 

Está inumado no cemitério de Porto Amélia, Moçambique.

 

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Jornal do Exército, ed. 129, pág. 64 de Set1970

 

«Louvado porque, fazendo parte dum Destacamento Militar no Norte de Moçambique que sofreu um ataque inimigo de grande envergadura, se comportou com muito acerto no cumprimento da sua missão coadjuvante de Comandante de Secção enquanto ocupavam um dos abrigos de periferia do aquartelamento.


Posteriormente, na defesa do reduto central, ao constatar que falecera em combate o Oficial que comandava o Destacamento e que o Furriel, seu substituto, fora gravemente ferido, por iniciativa própria e sempre debaixo de intenso fogo inimigo, assumiu o Comando de toda a defesa, ajustando os militares seus subordinados nas posições de tiro, aconselhando-os na conduta da defesa, remuniciando-os quando necessário, e orientando o tiro de todas as armas automáticas, conseguindo, com a sua sensata e brilhante actuação, que o inimigo retirasse sem que conseguisse penetrar no referido reduto defensivo.


Em seguida, e após ter montado a segurança do aquartelamento até a chegada de reforços, ministrou os primeiros socorros aos feridos multo embora fossem rudimentares os seus conhecimentos de enfermagem.


Galvanizando com o seu exemplo os militares seus subordinados, o 1.º Cabo PITA patenteou coragem, decisão, serena energia debaixo de fogo e sangue-frio, impedindo resultados compensadores para o inimigo pelo que pode aquilatar-se ter revelado dotes de Comando e virtudes militares de excepcional mérito, prestigiando por forma evidente, o Exército e a Nação.


Condecorado com a Cruz de Guerra de 2.ª Classe

 

 

 

 

 

 

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