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Monumentos aos Combatentes, Memoriais e Campas

 

Monumentos aos Combatentes e Campas

(Listagens e imagens de memoriais e campas de antigos combatentes)

 

Em memória daqueles que tombaram em defesa de Portugal na Guerra do Ultramar

 

Abrantes

 

Para visualização dos conteúdos clique em cada um dos sublinhados que se seguem:

 

Listagem dos mortos naturais do concelho de Abrantes

 

Mouriscas

 

Mouriscas

Amável Lopes Baptista

 Am-vel-Lopes-Baptista-350

Soldado Condutor Auto-Rodas, n.º 04294367

 

Companhia de Cavalaria 1728

 

Batalhão de Cavalaria 1923

«NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE»

 

Moçambique: 03Set1967 a 11Mar1968 (data do falecimento)

 

2 Louvores Colectivos

 

 

Amável Lopes Baptista, Soldado Condutor Auto-Rodas, n.º 04294367, nasceu no ano de 1948, na freguesia de Mouriscas, concelho de Abrantes, filho de Guilherme Lopes Matias e de Ilda Baptista, casado com Amarilde Dias Pires;


RC3-2Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 3 (RC3 – Estremoz) «DRAGÕES DE OLIVENÇA» - «…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE» para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique;


CCav1728-280No dia 3 de Agosto de 1967, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Niassa’, integrado na Companhia de Cavalaria 1728 (CCav1923) do Batalhão de Cavalaria 1923 (BCav1923) «NA GUERRA CONDUTA BCav1923MAIS BRILHANTE», rumo a Mocímboa da Praia (Cabo Delgado), onde desembarcou no dia 3 de Setembro de 1967;


A sua subunidade de Cavalaria:


CCac1557-280Rendeu em Nangade, a Companhia de Caçadores 1557 (CCac1557) «OS APACHES» do BCac1890-1Batalhão de Caçadores 1890 (BCac1890) «NON NOBIS» e recebeu o reforço do Pelotão de Reconhecimento do batalhão [BCav1923], durante o período em CEng1575que deu protecção à Companhia de Engenharia 1575 (CEng1575) «LUTAREMOS CONSTRUINDO», nos trabalhos de beneficiação dos itinerários na sua Zona de Acção;


Faleceu no dia
11 de Março de 1968, no itinerário entre Nangade e Palma, em consequência de ferimentos em combate;


Tinha 20 anos de idade;


Está inumado no cemitério da freguesia de Mouriscas, concelho de Abrantes;


Paz à sua Alma


Louvor Colectivo – Companhia de Cavalaria 1728 – publicado na Ordem de Serviço n.º 212, de 31 de Agosto de 1969, do Batalhão de Cavalaria n.º 1923 e na Revista da Cavalaria do ano de 1969, páginas 122 e 123;


Louvor Colectivo – Batalhão de Cavalaria 1923 – publicado na Ordem de Serviço n.º 97, de 31 de Dezembro de 1969, da Região Militar de Moçambique e na Revista da Cavalaria do ano de 1969, páginas 117 e 118.

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Naquele dia fatídico - 11 de Março de 1968 - tombaram em combate mais 3 militares portugueses:

 

Para visualização dos conteúdos clique em cada um dos sublinhados que se seguem;

 

Vítor Garcia Guerra, Alferes Mil.º Atirador de Cavalaria, n.º 06202566

 

Victor Manuel Amador Bibiu, Soldado Atirador de Cavalaria, n.º 01066967

 

Camilo Ferreira Alves, Condutor Condutor Auto Rodas, n.º 04161566

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Louvor Colectivo
 

COMPANHIA DE CAVALARIA N.º 1728


(
Ordem de Serviço n.º 212, de 31 de Agosto de 1969, do Batalhão de Cavalaria n.º 1923)


CCav1728-380Louvada, porque, durante a sua comissão na Província de Moçambique, foi sempre, em todas as circunstâncias, uma Subunidade de excepcionais aprumo, disciplina, espírito de sacrifício e agressividade, tornando-se uma Companhia que, com essas virtudes, se evidenciou e destacou, contribuindo, de forma altamente meritória, para o bom nome do Batalhão, da Arma e do Exército.


Primeiramente em Zona de Acção de um Sub-Sector de fronteira, não se poupou a esforços e grandes sacrifícios para que as inúmeras dificuldades, inerentes às condições em que se encontrava, não prejudicassem ou diminuíssem a sua actividade operacional, que lhe era imposta e que sempre cumpriu da melhor forma.


Com efeito, responsável por uma zona de intensa actividade inimiga, onde estavam definidas algumas das linhas de infiltração mais importantes vindas do estrangeiro e onde um inimigo bem estruturado e agressivo se fazia sentir através de implantação de engenhos explosivos, emboscadas, flagelações e ataques a estacionamentos, a Companhia de Cavalaria n.º 1728, enfrentando estas dificuldades, soube corresponder sempre às solicitações feitas por Comandos superiores.


Mais tarde, na segunda parte da comissão, quando em situação que se pressupunha ser de actividade mais moderada, foi, com todo o ânimo e entusiasmo, alcançando sucessos, que conseguiu em inopinadas missões de operações que lhe foram determinadas, aliados à criteriosa actividade de quadrícula que lhe competia.


Por fim, como Unidade de Intervenção, novamente enfrentou com galhardia as inúmeras e esforçadas missões que lhe foram constantemente exigidas, cumprindo nesta parte final da comissão, com rara abnegação, sem o mais pequeno desfalecimento, sem deixar de manter, tanto nos períodos de actividade, como nos de actividade mais moderada, aquela conduta que sempre lhe deu as características de uma tropa exemplar.


Pelo exposto, consideram-se os serviços prestados pela Companhia de Cavalaria n.º 1728, altamente meritórios.

 
(
in Revista da Cavalaria do ano de 1969, páginas 122 e 123)

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Louvor Colectivo
 

BATALHÃO DE CAVALARIA N.º 1923


(
Ordem de Serviço n.º 97, de 31 de Dezembro de 1969, da Região Militar de Moçambique)


BCav1923-380Louvo o Batalhão de Cavalaria n.º 1923 por, durante a comissão que foi chamado a desempenhar na província de Moçambique, ter sempre demonstrado ser uma Unidade com elevado espírito de corpo e um alto sentido do cumprimento das missões que lhe foram atribuídas, sendo considerada pelo Comando do Sector uma Unidade com que se pode contar em todas as circunstâncias.


Tendo iniciado a sua missão numa zona de acção de fronteira, onde o inimigo estava particularmente activo, não só com inúmeras implantações de engenhos explosivos, como também de emboscadas e flagelações, revelou-se sempre com grandes qualidades de disciplina e de espírito de abnegação.


Transferido em Julho de 1968 para o Comando do Sector F, foi-lhe dada a responsabilidade de uma área muito extensa, com características bem diferentes, na qual continuou a manifestar o seu forte espírito de missão com uma grande actividade de patrulhamento e uma bem orientada acção psicológica junto das populações, tendo exercido grande esforço na pesquisa de informações e no conhecimento do terreno.


De salientar, ainda, os grandes melhoramentos efectuados na sede do Batalhão e o melhor espírito de colaboração para ser elevado o nível das messes de Oficiais e Sargentos da Guarnição de Tete.


Da sua notável actividade, é grato a este Comando dar público louvor pelos serviços prestados pelo Batalhão de Cavalaria 1923, o qual, não só prestigiou a Arma a que pertence, como também o Exército que abnegadamente serve.


(
in Revista da Cavalaria do ano de 1969, páginas 117 e 118)

 

 Am-vel-Lopes-Baptista-920
 

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