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Naquele dia fatídico -
11 de
Março de 1968 - tombaram em combate
mais 3 militares portugueses:
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visualização dos conteúdos clique em
cada um dos sublinhados que se seguem;
Vítor Garcia Guerra,
Alferes Mil.º Atirador de Cavalaria, n.º
06202566
Victor Manuel Amador
Bibiu, Soldado Atirador de Cavalaria,
n.º 01066967
Camilo Ferreira Alves,
Condutor Condutor Auto Rodas, n.º
04161566
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Louvor
Colectivo
COMPANHIA DE CAVALARIA
N.º 1728
(Ordem de
Serviço n.º 212, de 31 de Agosto de
1969, do Batalhão de Cavalaria n.º 1923)
Louvada, porque, durante a sua comissão
na Província de Moçambique, foi sempre,
em todas as circunstâncias, uma
Subunidade de excepcionais aprumo,
disciplina, espírito de sacrifício e
agressividade, tornando-se uma Companhia
que, com essas virtudes, se evidenciou e
destacou, contribuindo, de forma
altamente meritória, para o bom nome do
Batalhão, da Arma e do Exército.
Primeiramente em Zona de Acção de um
Sub-Sector de fronteira, não se poupou a
esforços e grandes sacrifícios para que
as inúmeras dificuldades, inerentes às
condições em que se encontrava, não
prejudicassem ou diminuíssem a sua
actividade operacional, que lhe era
imposta e que sempre cumpriu da melhor
forma.
Com efeito, responsável por uma zona de
intensa actividade inimiga, onde estavam
definidas algumas das linhas de
infiltração mais importantes vindas do
estrangeiro e onde um inimigo bem
estruturado e agressivo se fazia sentir
através de implantação de engenhos
explosivos, emboscadas, flagelações e
ataques a estacionamentos, a Companhia
de Cavalaria n.º 1728, enfrentando estas
dificuldades, soube corresponder sempre
às solicitações feitas por Comandos
superiores.
Mais tarde, na segunda parte da
comissão, quando em situação que se
pressupunha ser de actividade mais
moderada, foi, com todo o ânimo e
entusiasmo, alcançando sucessos, que
conseguiu em inopinadas missões de
operações que lhe foram determinadas,
aliados à criteriosa actividade de
quadrícula que lhe competia.
Por fim, como Unidade de Intervenção,
novamente enfrentou com galhardia as
inúmeras e esforçadas missões que lhe
foram constantemente exigidas, cumprindo
nesta parte final da comissão, com rara
abnegação, sem o mais pequeno
desfalecimento, sem deixar de manter,
tanto nos períodos de actividade, como
nos de actividade mais moderada, aquela
conduta que sempre lhe deu as
características de uma tropa exemplar.
Pelo exposto, consideram-se os serviços
prestados pela Companhia de Cavalaria
n.º 1728, altamente meritórios.
(in Revista
da Cavalaria do ano de 1969, páginas 122
e 123)
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Louvor
Colectivo
BATALHÃO DE CAVALARIA
N.º 1923
(Ordem de
Serviço n.º 97, de 31 de Dezembro de
1969, da Região Militar de Moçambique)
Louvo o Batalhão de Cavalaria n.º 1923
por, durante a comissão que foi chamado
a desempenhar na província de
Moçambique, ter sempre demonstrado ser
uma Unidade com elevado espírito de
corpo e um alto sentido do cumprimento
das missões que lhe foram atribuídas,
sendo considerada pelo Comando do Sector
uma Unidade com que se pode contar em
todas as circunstâncias.
Tendo iniciado a sua missão numa zona de
acção de fronteira, onde o inimigo
estava particularmente activo, não só
com inúmeras implantações de engenhos
explosivos, como também de emboscadas e
flagelações, revelou-se sempre com
grandes qualidades de disciplina e de
espírito de abnegação.
Transferido em Julho de 1968 para o
Comando do Sector F, foi-lhe dada a
responsabilidade de uma área muito
extensa, com características bem
diferentes, na qual continuou a
manifestar o seu forte espírito de
missão com uma grande actividade de
patrulhamento e uma bem orientada acção
psicológica junto das populações, tendo
exercido grande esforço na pesquisa de
informações e no conhecimento do
terreno.
De salientar, ainda, os grandes
melhoramentos efectuados na sede do
Batalhão e o melhor espírito de
colaboração para ser elevado o nível das
messes de Oficiais e Sargentos da
Guarnição de Tete.
Da sua notável actividade, é grato a
este Comando dar público louvor pelos
serviços prestados pelo Batalhão de
Cavalaria 1923, o qual, não só
prestigiou a Arma a que pertence, como
também o Exército que abnegadamente
serve.
(in Revista
da Cavalaria do ano de 1969, páginas 117
e 118)