HONRA E GLÓRIA: Manuel da Cruz Vinagre, 1.º Cabo de Infantaria ‘Comando’, n.º 18938470, da 32ªCCmds: Cruz de Guerra de 4.ª classe e Medalha de Ouro de Serviços Distintos com palma, colectiva

“Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

Barata da Silva, Vice-Comodoro

HONRA E GLÓRIA

Elementos cedidos por um colaborador do portal UTW

Manuel da Cruz Vinagre

1.º Cabo de Infantaria 'Comando', n.º 18938470

Angola: 15Fev a 11Jul1971:

Centro de Instrução de Comandos

«A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»

Região Militar de Angola

«CONSTANTE E FIEL» - «AO DURO SACRIFÍCIO SE OFERECE»

Moçambique: 20Jul1971 a 13Jul1973:

32.ª Companhia de Comandos

«OS SABRES»

«A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»

Cruz de Guerra de 4.ª classe

Medalha de Ouro de Serviços Distintos com palma, colectiva

Manuel da Cruz Vinagre, 1.º Cabo de Infantaria ‘Comando’, n.º 18938470.

Mobilizado pelo Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOE – Lamego) «QUE OS MUITOS, POR SEREM POUCOS, NÃO TEMAMOS» para servir Portugal nas Províncias Ultramarinas de Angola e Moçambique;

Em 5 de Fevereiro de 1971, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarca no NTT 'Vera Cruz' rumo ao porto de Luanda, integrado na 32.ª Companhia de Comandos «A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»;

Em 8 de Março de 1971 inicia no Centro de Instrução de Comandos (CIC – Luanda) da Região Militar de Angola (RMA) «CONSTANTE E FIEL» - «AO DURO SACRIFÍCIO SE OFERECE» o 21.º curso de comandos;

Em 26 de Junho de 1971 conclui a especialidade 959-Comandos;

Em 11 de Julho de 1971 embarca em Luanda no NTT 'Império' rumo ao porto da Beira, na Região Militar de Moçambique (RMM) «CONSTANS ET PERPETUA VOLUNTAS»;

Em 9 de Agosto de 1971 a sua subunidade inicia no noroeste de Moçambique (Cabo Delgado) a sua actividade operacional;

Em Julho de 1973, regressa à Metrópole por via aérea (TAM 'Boeing-707').

Louvado por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 29 de Abril de 1974, publicado na Ordem de Serviço n.º 38, de 10 de Maio de 1974, do Quartel General da Região Militar de Moçambique;

Agraciado, com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 11 de Junho de 1974, publicado Ordem do Exército n.º 25 – 3.ª série, de 1974;

Agraciado com a Medalha de Ouro de Serviços Distintos com palma, colectiva, publicado na Ordem do Exército n.º 21 - 2.ª série, de 25 de Agosto de 1978

Cruz de Guerra de 4.ª classe

1.º Cabo Comando, n.º 18938470
MANUEL DA CRUZ VINAGRE

32ªCCmds - CIOE
MOÇAMBIQUE

4.ª CLASSE

Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 25 – 3.ª série, de 1974.

Agraciado, com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 20.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 566/71, de 20 de Dezembro de 1971, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 11 de Junho de 1974, o 1.º Cabo Comando, n.º 18938470, Manuel da Cruz Vinagre, da 32.ª Companhia de Comandos do Centro de Instrução de Operações Especiais.

Transcrição do louvor que originou a condecoração.

(Publicado na Ordem de Serviço n.º 38. de 10 de Maio de 1974, do Quartel General da Região Militar de Moçambique):

Por seu despacho de 29 de Abril de 1974, louvou o 1.º Cabo Comando, n.º 18938470. Manuel da Cruz Vinagre, da 32.ª Companhia de Comandos do Centro de Instrução de Operações Especiais, porque, durante os vinte e quatro meses de comissão, demonstrou possuir em alto grau, coragem, decisão, desprezo pela vida e serena energia debaixo de fogo. Todas estas qualidades foram demonstradas na sua acção decidida durante a operação "Moda Nova" em que, indiferente ao perigo e manifestando total desprezo pela vida, teve reacção imediata pelo fogo, com metralhadora, perante um inimigo bem armado e conhecedor profundo do terreno, numa demonstração de grande agressividade e coragem.

Nas operações em que o seu grupo tomou parte, o 1.º Cabo Vinagre revelou constante afirmação das maiores qualidades militares, que aliadas ao seu espirito de camaradagem, obediência e brio militar muito o honram frente ao inimigo, pelo que merece ser apontado como exemplo, e os seus serviços serem considerados como honrosos e prestigiantes para o Exército que tão abnegadamente serviu.