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Falecimento

Luís Patrício Miranda de Avillez, Alferes Mil.º de Infantaria 'Comando', n.º 00617070, da 32ªCCmds

 

 

Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

 

HONRA E GLÓRIA

e

nota de óbito

Informação do veterano Manuel Seabra, da 32ªCCmds

Restantes elementos cedidos pelo veterano JC Abreu dos Santos

 

 

Faleceu no dia 24 de Agosto de 2017 o veterano

 

Lu-s-Patr-cio-Miranda-de-Avillez-350

 

 

Luís Patrício Miranda de Avillez

 

Alferes Mil.º de Infantaria 'Comando', n.º 00617070

 

Angola: 15Fev a 11Jul1971:

Centro de Instrução de Comandos

«A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»

Região Militar de Angola

«CONSTANTE E FIEL» - «AO DURO SACRIFÍCIO SE OFERECE»

 

CGuerra-3classe-SDistintos

 

 

Moçambique: 20Jul1971 a 13Jul1973:

Comandante de Grupo de Combate da

32.ª Companhia de Comandos

«OS SABRES»

«A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»

 

Cruz de Guerra de 3.ª classe

 

Medalha de Ouro de Serviços Distintos com palma, colectiva

 

 

 

Luís Patrício Miranda de Avillez, Alferes Mil.º de Infantaria 'Comando', n.º 00617070, nascido no dia 21 de Março de 1950, em Cascais.

 

Em Janeiro de 1971, Soldado-Cadete de Infantaria do Curso de Oficiais Milicianos (COM) na Escola Prática de CIOEInfantaria (EPI - Mafra) «AD UNUM», oferece-se para as tropas 'Comando' e marcha para o Centro de Instrução de Operações Especiais (CIOE – Lamego) «QUE OS MUITOS, POR SEREM POUCOS, NÃO TEMAMOS» , onde faz provas de avaliação para um curso de Comandos;

 

CICmds-Angola-280RMA-1Em 15 de Fevereiro de 1971 embarca no Aeródromo Base n.º 1 (AB1-Figo Maduro) rumo à Base Aérea n.º 9 (BA9 - Luanda), acompanhado por outros 35 cadetes e numeroso grupo de cabos-milicianos, que se juntam no Centro de Instrução de Comandos (CIC – Luanda) da Região Militar de Angola (RMA) «CONSTANTE E FIEL» - «AO DURO SACRIFÍCIO SE OFERECE» aos praças entretanto seleccionados, a fim Curso-de-Comandosde iniciar naquele Centro de Instrução (CIC/RMA) o 21.º Curso de Comandos;

 

RMM-vm-280Em 8 de Março de 1971 inicia naquele Centro de Instrução de Comandos o 21.º curso de comandos;

 

Em 26 de Junho de 1971 conclui a especialidade 959-Comandos;


02-32-CCmds-280Em 11 de Julho de 1971 embarca em Luanda no NTT 'Império' rumo ao porto da Beira, na Região Militar de Moçambique (RMM) «CONSTANS ET PERPETUA VOLUNTAS», como 32-CCmds-SD-280comandante de Grupo de Combate da 32.ª Compania de Comandos «OS SABRES» - «A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»;


Em 9 de Agosto de 1971 a sua subunidade inicia no noroeste de Moçambique (Cabo Delgado) a sua actividade operacional;

 

Em Julho de 1973, regressa à Metrópole por via aérea (TAM 'Boeing-707').

 

Louvado por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 29 de Abril de 1974, publicado na Ordem de Serviço n.º 38, de 10 de Maio de 1974, do Quartel General da Região MIlitar de Moçambique;


Agraciado, com a Medalha da Cruz de Guerra de 3.ª classe, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 1 de Junho de 1974, publicado Ordem do Exército n.º 15 – 2.ª série, de 1974;


Agraciado com a
Medalha de Ouro de Serviços Distintos com palma, colectiva, publicado na Ordem do Exército n.º 21 - 2.ª série, de 25 de Agosto de 1978.

 

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Em de Março de 2002 nomeado conselheiro «para a internacionalização da economia portuguesa para o Brasil»;


De 2006 a 2010 preside à Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro;


De 2010 a 2014 ocupa o cargo de Conselheiro NATO;


Desde 2014 preside ao Conselho Consultivo da Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro.

 

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Faleceu no dia 24 de Agosto de 2017


A sua Alma repousa em Paz.

 

Cruz de Guerra de 3.ª classe

 

 

 

Cruz-de-Guerra-de-3-classeAlferes Miliciano de Infantaria, Comando
LUÍS PATRÍCIO MIRANDA DE AVILLEZ
 

32.ª CCmds — CIOE
MOÇAMBIQUE
 

3.ª CLASSE
 

Transcrição do Despacho publicado na OE n.º 15 - 2.ª série, de 1974.


Agraciado, com a Cruz de Guerra de 3.ª classe, nos termos do artigo 20.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 566/71, de 20 de Dezembro de 1971, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 01 de Junho de 1974, o Alferes Miliciano de Infantaria, Comando, Luís Patrício Miranda de Avillez, da 32.ª Companhia de Comandos — Centro de Instrução de Operações Especiais.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na OS n.º 38, de 10 de Maio de 1974, do Quartel General da Região Militar de Moçambique):


Por seu despacho de 29Abr74, louvou o Alferes Miliciano de Infantaria, Comando, Luís Patrício Miranda de Avillez, porque, ao longo de dois meses
[dois anos] de comissão na Região Militar de Moçambique, como comandante de Grupo de Combate, sempre revelou um espírito de missão e determinação fora do vulgar, conseguindo conduzir o seu Grupo a resultados muito positivos.


Oficial extremamente corajoso e desembaraçado, dotado de excelentes qualidades de comando de tropas em campanha, incutiu nos seus homens uma forte disciplina, notável sentido de missão e elevado espírito de corpo, tornando o seu Grupo de Combate extraordinariamente coeso, determinado e agressivo, actuando sempre com assinalável eficiência em combate e demonstrando grande coragem e sangue-frio, decisão, desprezo pela vida e serena energia debaixo de fogo.


Da actividade operacional que o seu grupo desenvolveu, com muito mérito, sob o seu comando, são de salientar as operações "Barrela", "Botija 2", "Búzio", "Orchata", "Linda" e "Sitiador", tendo revelado elevada capacidade para este tipo de guerra. É de salientar a sua acção de comando na operação "Botija 2" em que, mercê da sua imaginação, persistência e decisão, conseguiu numa zona com muita população e em que a surpresa foi perdida no primeiro dia da operação, actuar com sucesso sobre a base, tendo o inimigo fugido desordenadamente, com baixas e abandonado material.


Também na operação "Sitiador, o Alferes Avillez voltou a revelar as suas qualidades de comando e combatente, pela maneira decidida e enérgica como conduziu o seu Grupo de Combate contribuindo assim para os bons resultados obtidos.


Militar inteligente, consciencioso, serenamente agressivo, soube pôr todas as suas faculdades ao serviço das missões operacionais do seu Grupo, ocupando sempre as posições da frente, levando os seus homens a vencer as dificuldades e situações adversas e desenvolvendo neles o desejo de obter resultados compensadores, afirmando-se assim um excelente condutor de homens.


Pelos actos extraordinários de abnegação e valentia, deve o Alferes Avillez ser apontado como um exemplo altamente dignificante e os seus serviços serem considerados como honrosos e prestigiantes para o Exército que tão abnegadamente serviu.

 

 

 Lu-s-Patr-cio-Miranda-de-Avillez-800

 

32-CCmds-SD

 

 

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