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Condecorações

Joaquim António Lopes Lourinho, 1.º Cabo de Infantaria: Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

  "Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

Fontes:

5.º Volume, Tomo V, pág. 233 e 234, da RHMCA / CECA / EME

7.º Volume, Tomo III, pág. 115 a 118, da RHMCA / CECA / EME

Jornal do Exército, ed. 122, pág. 77, de Fevereiro de 1970

Imagens dos distintivos cedidas pelo veterano Carlos Coutinho

Apoio de um colaborador do portal UTW

 

 

Joaquim António Lopes Lourinho

 

1.º Cabo de Infantaria, n.º 09943365

 

Companhia de Caçadores 1504

«NÓS OU NINGUÉM»

 

Batalhão de Caçadores 1878

«CONDUTA NOBRE E BRAVA»

 

Moçambique:

06Fev1966 > 27Fev1968

 

 

Cruz de Guerra, de 4.ª classe

 

 

Joaquim António Lopes Lourinho, 1.º Cabo de Infantaria, natural da freguesia e concelho de Reguengos de Monsaraz (Alto Alentejo).

 

Incorporado, no dia 2 de Agosto de 1965, no Regimento de Infantaria 3 (RI3 - Beja)

 

Após a recruta, foi colocado no Regimento de Infantaria 16 (RI16 - Évora) a fim de tirar a especialidade de Atirador.

 

Foi mobilizado pelo Regimento de Infantaria 16 (RI16 - Évora) para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique integrado na Companhia de Caçadores 1504 «NÓS OU NINGUÉM» do Batalhão de Caçadores 1878 «CONDUTA NOBRE E BRAVA», no período de 6 de Fevereiro de 1966 a 27 de Fevereiro de 1968.

 

Cruz de Guerra, de 4.ª classe

 

 

 

1° Cabo de Infantaria, n.º 09943365
JOAQUIM ANTÓNIO LOPES LOURINHO
 

CCac1504/BCac1878 - RI16
MOÇAMBIQUE
 

4.ª CLASSE
 

Transcrição do Despacho publicado na OE n.º 23 — 3.ª série, de 1968.
 

Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º, do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 17 de Junho de 1968:


O 1.º Cabo n.º 09943365, Joaquim António Lopes Lourinho, da Companhia de Caçadores n.º 1504 do Batalhão de Caçadores n.º 1878 - Regimento de Infantaria n.º 16.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.
(Publicado na OS n.º 06, de 09 de Fevereiro de 1968, do Comando do Sector B (CmdSecB):


Louvado o 1.º Cabo n.º 09943365, Joaquim António Lopes Lourinho, da Companhia de Caçadores n.º1504 do Batalhão de Caçadores n.º 1878 — Regimento de Infantaria n.º 16, porque em todas as acções em que tem tomado parte demonstrou possuir invulgares qualidades de coragem, decisão, calma, sangue frio, serena energia debaixo de fogo e sentido do dever.


Em 6 de Setembro de 1967, tendo rebentado uma granada de lança-granadas foguete do inimigo entre duas viaturas, ferindo um seu camarada, durante uma potente emboscada sofrida pelo Grupo de Combate de que fazia parte, imediatamente se pôs de pé e do meio da estrada, sem a mínima protecção, bateu com o lança-granadas foguete que lhe está distribuído a posição ocupada pelo adversário, neutralizando-o imediatamente. De seguida, expondo-se várias vezes ao inimigo, fez fogo do meio da picada, batendo os dois lados da mesma. Em segunda emboscada sofrida no mesmo dia, apesar de não ter caído na zona de morte, bateu com granadas eficazes as bermas da estrada, em tiro oblíquo, o que muito contribuiu para desmoralizar e desalojar o adversário.


Em 11 de Setembro de 1967, quando seguia como apontador do lança-granadas foguete, instalado na caixa da primeira Berliet de uma coluna que foi alvo de uma emboscada, ao ver a viatura descomandada, por o condutor a ter abandonado prematuramente, saltou para o chão. Verificando que a dita viatura parara mais à frente e apesar dos contínuos rebentamentos de granadas e tiroteio inimigo, correu rapidamente através da zona de morte e voltou a subir para a Berliet, donde fez uso da arma que lhe estava distribuída, batendo com granadas bem colocadas as posições inimigas, muito contribuindo com a sua acção para que o grupo terrorista fosse posto em debandada.


Pelo seu comportamento extraordinário em campanha, tornou-se digno de ser apontado como um elemento de real valor e exemplo a seguir pelos seus camaradas.

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Jornal do Exército, ed. 122, pág. 77, de Fevereiro de 1970

 

1.º Cabo de Infantaria Joaquim António Lopes Lourinho
(Moçambique)

Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe


Foi condecorado com a medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe o 1.º Cabo Joaquim António Lopes Lourinho, natural de Reguengos de Monsaraz, pelas invulgares qualidades que revelou em todas as acções em que tomou parte em Moçambique.


Numa emboscada, ao rebentar entre duas viaturas uma granada que feriu um seu camarada, imediatamente se põe de pé e, do meio da estrada, sem qualquer protecção bateu, com o lança-granadas foguete que levava, a posição ocupada pelo adversário, neutralizando-o imediatamente. Em seguida, por várias vezes tornou a expor-se fazendo fogo do meio da picada para bater as suas imediações.


Em nova emboscada desse dia bateu com a sua arma as bermas das estradas, conseguindo provocar a desmoralização do adversário, o que muito contribuiu para o desalojar.


Numa outra emboscada, poucos dias depois, em que seguia na primeira viatura, depois de saltar para o chão por a viatura seguir descontrolada, dirigiu-se para esta logo que a viu parada, atravessou a zona de morte debaixo de intenso tiroteio e contínuos rebentamentos de granadas. Em seguida voltou a subir para a viatura onde fez uso da arma que lhes estava distribuída, batendo com granadas bem colocadas ,as posições inimigas o que multo contribuiu para que o grupo fosse posto em debandada.
 

 

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(nota)

 

Batalhão de Caçadores N.º 1878
 

Identificação:
BCac1878


Unidade Mobilizadora:
Regimento de Infantaria 16 (RI 16 - Évora)


Comandante:
Tenente Coronel de Infantaria Manuel da Conceição Matos Silva


2.º Comandante
Major de Infantaria António Manuel Dias Falagueiro Sousa Teles


Oficial de Informações e Operações / Adjunto:
Major de Infantaria José de Oliveira Carvalho


Comandantes de Companhia


Companhia de Comando e Serviços (CCS):
Capitão do Serviço Geral do Exército Aquilino Cândido Torres


Companhia de Caçadores 1502 (CCac1502):
Capitão de Infantaria José de Almeida Nolasco Pinto


Companhia de Caçadores 1503 (CCac1503):
Capitão de Infantaria Diniz Joaquim Brás Sebastião


Companhia de Caçadores 1504 (CCac1504):
Capitão de Infantaria Silvério Henrique da Costa Jónatas (Cruz de Guerra, de 3.ª classe)


Teve sob o seu comando:
Companhia de Caçadores 689 (CCac 689),
Companhia de Caçadores de Milange (CCacMilange)
Companhia de Caçadores de Quelimane (CCacQuelimane),
Companhia de Caçadores 1592 (CCac1592),
Companhia de Caçadores 1618 (CCac1618),
2.ª Companhia do Batalhão de Caçadores 20 (2ª/BCac20),
Companhia de Artilharia 1600 (CArt1600),
2.ª Bateria de Bocas de Fogo do Grupo de Artilharia de Campanha 6 (2ªBtrbf/GAC6) e
Esquadrão de Cavalaria 3 (ECav3).
 

Divisa:
"Conduta Nobre e Brava".
 

Partida:
Embarque, no NTT «Vera Cruz», em 12 de Janeiro de 1966; Desembarque, na Beira, em 6 de Fevereiro de 1966.
 

Regresso:
Embarque, no NTT «Vera Cruz», em 27 de Fevereiro de 1968.
 

Síntese da Actividade Operacional
Desembarcou na Beira, a 6 de Fevereiro de 1966.


Foi colocado em Mocuba, onde rendeu o Batalhão de Cavalaria 571 (BCav571), assumindo a responsabilidade do sector que correspondia ao distrito da Zambézia (a partir de Janeiro de 1967 - Sector D).


A Companhia de Comando e Serviços (CCS/BCac1878), recebeu o reforço, até 15 de Outubro de 1966, de 1 pelotão da Companhia de Caçadores 1504 (CCac1504), destacado em Quelimane.


As Companhias de Caçadores 1502, 1503 e 1504, foram colocadas respectivamente, em Morrumbala, Errego e Mabo-Tacuane, integradas no dispositivo do batalhão. Ficaram sob o seu comando, a Companhia de Caçadores 689 (CCac689) em Vila Junqueiro, a Companhia de Caçadores de Milange (CCacMilange) e a partir de 15 de Outubro de 1966, a Companhia de Caçadores de Quelimane (CCacQuelimane) - substituiu o pelotão da Companhia de Caçadores 1504 (CCac1504).


A 11de Junho de 1966, o sector foi dividido em dois subsectores (Mocuba e Alto Molocué). Foi-lhe atribuído o de Mocuba, deixando de ter sob o seu comando a Companhia de Caçadores 689 (CCac689) - Vila Junqueiro). Estes subsectores passaram a designar-se a partir de Janeiro de 1967, DMO (Mocuba) e DAM (Alto Molocué).


Na Zambézia, não havia indícios da presença do inimigo. A actividade operacional do batalhão [BCac1878] consistia em escoltas, nomadizações, patrulhamentos, contacto com as populações, colaboração com as autoridades administrativas, assistência médico-sanitária e acção psicológica. Planeou e efectuou entre outras, as operações "Ambrósio" (Montes Marreuone e Comoé), "Sentinela Vigilante" (desde a fronteira com o Malawi até Nintulo) e "Bate Bate" (vale do rio Luo).


Em Janeiro de 1967, permutando com o Batalhão de Cavalaria 1880 (BCav1880), foi transferido para Mueda, no distrito de Cabo Delgado, tendo assumido a responsabilidade do subsector de Mueda (BMU), do Sector B.


As Companhias de Caçadores 1502, 1503 e 1504 foram colocadas respectivamente em Miteda, Nancatari e Muidumbe, integradas no dispositivo do batalhão [BCac1878]. Ficaram, sob o seu comando a Companhia de Caçadores 71 (CCac71), rendida a 29 de Janeiro de 1967, pela Companhia de Caçadores 1618 (CCac1618), em Mutamba dos Macondes, a Companhia de Artilharia 1600 (CArt1600) em Sagal, a Companhia de Caçadores 1592 (CCac1592), a 2.ª Bateria de Bocas de Fogo do Grupo de Artilharia de Campanha 6 (2ªBtrbf/GAC6) e o Esquadrão de Cavalaria 3 (ECav3), em Mueda.


Em Maio de 1967, foi rendido em Mueda, pelo Batalhão de Caçadores 1916 (BCac1916), e transferido para Nangololo, assumindo a responsabilidade do recém-criado subsector BNG, do Sector B. As suas subunidades mantiveram-se nos aquartelamentos anteriores, continuando a fazer parte do dispositivo do batalhão [BCac1878]. Cessaram as subordinações anteriores, excepto o de um pelotão de bocas de fogo, da 2.ª Bateria de Bocas de Fogo do Grupo de Artilharia de Campanha 6, em Nangololo.


A actividade do inimigo no subsector era intensa, através de implantação de engenhos explosivos nos itinerários, armadilhas, emboscadas e flagelações aos aquartelamentos.


De Janeiro a Novembro de 1967, a actividade operacional, consistia na abertura de itinerários, sendo detectada e desactivada grande quantidade de minas APess (anti-pessoal e ACar (anti-carro) (algumas accionadas involuntariamente, causaram baixas às NT - Nossas Tropas), escoltas, patrulhamentos, nomadizações e emboscadas, nas regiões de Sagal, Mutamba dos Macondes, Muidumbe, Mueda, Miteda, Muatide, Napula, Chindorilho, Imbuo, Namaua, Sandoca e dos rios Mutamba, Lucoma, Muera, Mueda, Homba e Nido, designadamente as operações "Tufão", "Dora, "Castanha", "Centauro Glorioso", "Centauro Indomável", "Martelada", "Trolha", "Primadona", "Pente Ralo", "Polvo", "Gémeos", "Recolha", "Hiena", "Leão Bravo", "Leão Manhoso", "Leão Desconfiado" e "Coruja".


Em Novembro de 1967 foi rendido, em Nangololo, pelo Batalhão de Caçadores 1937 (BCac1937), e transferido para Montepuez, onde rendeu o Batalhão de Caçadores 1873 (BCac1873), no subsector de Montepuez (BTZ), do sector B. As Companhias de Caçadores 1502, 1503 e 1504 foram colocadas respectivamente em Balama, Toma do Nairoto e Montepuez, integradas no dispositivo do batalhão [BCac1878]. Ficou sob o seu comando a 2.ª Companhia do Batalhão de Caçadores 20 (2ª/BCac20), em Nairoto.


De Novembro de 1967, até final da comissão, planeou e efectuou patrulhamentos, contacto com as populações, colaboração com autoridades administrativas, numa vasta ZA (Zona de Acção) que ia do rio Messalo a Balama, Namuno e Meluco.


Foi rendido em Montepuez (Fevereiro de 1968), pelo Batalhão de Caçadores 1907 (BCac1907).
 

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Companhia de Caçadores 1502

 

A Companhia de Caçadores 1502 (CcCac1502) desembarcou na Beira e foi colocada em Morrumbala, onde rendeu a Companhia de Cavalaria 569 (CCav569). Estabeleceu um destacamento de pelotão em Namuanza, até 11 de Junho de 1966.


De 11 de Agosto a 1 de Novembro de 1966 reforçou, com 1 pelotão, a Companhia de Caçadores de Milange (CCacMilange).
De Fevereiro de 1966 a Janeiro de1967, efectuou patrulhamentos e contacto com a população prestando-lhe assistência medicamentosa.
Em Janeiro de 1967 foi transferida, por troca com a Companhia de Cavalaria 1508 do Batalhão de Cavalaria 1880 (CCav1508/BCav1880), de Morrumbala para Miteda.


De 14 de Janeiro a 17 de Maio de 1967 guarneceu Nangololo com 1 pelotão.


De Janeiro a Novembro de 1967, submetida a intensa actividade operacional, efectuou abertura de itinerários, escoltas a colunas logísticas, patrulhamentos e nomadizações, nomeadamente as operações "Lá Vai Aço" (entre Cunamadudo e monte Sigingombe) e "Corta — Mato" (região de Damussa).


Tomou parte nas operações "Castanha", "Martelada", "Trolha", "Hiena", "Polvo", Leão Bravo", "Leão Manhoso" e "Coruja".


Em Novembro de 1967, foi rendida em Miteda, pela Companhia de Caçadores 1803 do Batalhão de Caçadores 1937 (CCac1803/BCac1937), e transferida para Balama, onde rendeu a Companhia de Caçadores 1497 do Batalhão de Caçadores 1873 (CCac1497/BCac1873). Destacou 1 pelotão para Namuno.


Foi rendida em Balama (Fevereiro de 1968), pela Companhia de Caçadores 1584 (CCac1584).


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Companhia de Caçadores 1503


A Companhia de Caçadores 1503 (CCac1503) desembarcou na Beira e foi colocada em Errego, onde rendeu a Companhia de Cavalaria 568 (CCav568). Guarneceu Namarrói com 1 pelotão.


A 29 de Maio de 1966 foi rendida em Errego, pela Companhia de Caçadores 1558 do Batalhão de Caçadores 1891 (CCac1558/BCac1891), e transferida para o Chire. Destacou um pelotão para Metola.


De 1 de Novembro de 1966 a 12 de Janeiro de 1967, reforçou a Companhia de Caçadores de Milange (CCacMilange) com 1 pelotão.
De Fevevereiro de 196666 a Janeiro de 1967, efectuou patrulhamentos e contacto com a população. Tomou parte nas operações "Sentinela Vigente" e "Bate-Bate".


Em Janeiro de 1967, permutando com a Companhia de Cavalaria 1509 do Batalhão de Cavalaria 1880 (CCav1509/BCav1880), foi colocado em Nancatari.


De 17 de Maio a 6 de Novembro de 1967, reforçou, com 1 pelotão, a Companhia de Comando e Serviços (CCS) do batalhão [BCac1878].
De Janeiro a Novembro de 1967, efectuou abertura de itinerários, escoltas a colunas logísticas, patrulhamentos e nomadizações, designadamente as operações "Linhas Paralelas", (entre os rios Namagati e Tcheve), "Gazela" (nascentes do rio Mui-ro), "Javali" (entre os rios Nandana e Nido), "Charneca" (entre os rios Mambole, Missinge e Homba) e "Ágata" (entre os rios Chicunge e Muiro). Participou nas operações "Pente Ralo", "Hiena", "Leão Manhoso", "Leão Desconfiado" e "Coruja".


Em Novembro de 1967, foi rendida em Nancatari, pela Companhia de Caçadores 1805 do Batalhão de Caçadores 1937 (CCac1805/BCac1937), e transferida para Toma do Nairoto, onde rendeu a Companhia de Artilharia 1627 (CArt1627). Guarneceu Luma, com 1 pelotão.


Foi rendida em Toma do Nairoto (Fevereiro de 1968), pela Companhia de Artilharia 1599 (CArt1599).


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Companhia de Caçadores 1504


A Companhia de Caçadores 1504 (CCac1504) desembarcou na Beira.


Foi colocada em Mabo-Tacuane, onde rendeu a Companhia de Cavalaria 570 (CCav570). Cedeu até 15 de Outubro de 1966, 1 pelotão de reforço à Companhia de Comando e Serviços (CCS) do batalhão [BCac1878].


De Fevereiro de 1966 a Janeiro de 1967, efectuou patrulhamentos e contacto com a população.
Participou nas operações "Ambrósio" e Bate-Bate".


Em Janeiro de 1967, permutando com a Companhia de Cavalaria 1510 do Batalhão de Cavalaria 1880 (CCav1510/BCav1880), foi transferida para Muidumbe.


De Janeiro a Novembro de 1967, efectuou abertura de itinerários, escoltas a colunas logísticas, patrulhamentos e nomadizações, nomeadamente as operações: "Atacar Sempre" (região do "Acampamento Liquenque"), "Surpresa I e Surpresa II" (regiões dos lagos N'Guri e Namanga), e "Açor" (Muidumbe). Tomou parte nas operações "Castanha", "Martelada", "Trolha", "Hiena", "Polvo" e "Leão Desconfiado".


Em Novembro de 1967, foi rendida em Muidumbe, pela Companhia de Caçadores 1804 do Batalhão de Caçadores 1937 (CCac1804/BCac1937), e transferida para Montepuez, onde rendeu a Companhia de Caçadores 1480 do Batalhão de Caçadores 1873 (CCac1480/BCac1873). Destacou 1 pelotão para a ilha de Ibo.


Foi rendida em Montepuez (Fevereiro de 1968), pela Companhia de Cavalaria 1602 (CCav1602).
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A actividade operacional das Companhias de Caçadores 1502, 1503 e 1504 na última situação (Balama, Toma do Nairoto e Montepuez), era idêntica à da 1.ª situação.
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Dos resultados obtidos, decorrentes da actividade operacional do batalhão [BCac1878], salienta-se, entre o diverso material capturado: 1 metralhadora ligeira, 1 pistola metralhadora, 7 espingardas, 11 canhangulos, 3 granadas anticarro, 38 granadas de mão, grande quantidade de munições de armas ligeiras e variada documentação.

 


 

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