Capitão de
Artilharia 'Comando'
Angola:
15Fev a 11Jul1971:
Centro de
Instrução de Comandos
«A SORTE
PROTEGE OS AUDAZES»
Região
Militar de Angola
«CONSTANTE E FIEL» - «AO
DURO SACRIFÍCIO SE OFERECE»
Moçambique:
20Jul1971 a 13Jul1973:
Comandante
da
32.ª
Companhia de Comandos
«OS SABRES»
«A SORTE
PROTEGE OS AUDAZES»
Director de
Instrução do
Batalhão de
Comandos de Moçambique
Medalha de Ouro de Serviços
Distintos com palma, colectiva
Humberto
Manuel Ferreira Carapeta, Capitão de
Artilharia ‘Comando’.
Mobilizado
pelo Centro de Instrução de
Operações Especiais (CIOE – Lamego)
«QUE OS MUITOS, POR
SEREM
POUCOS, NÃO TEMAMOS» para servir
Portugal nas Províncias Ultramarinas
de Angola e Moçambique;
Em 15 de Fevereiro de 1971 embarca
no Aeródromo Base n.º 1 (AB1-Figo
Maduro) rumo à Base Aérea n.º
9
(BA9 - Luanda), acompanhado por 36
cadetes e numeroso
grupo
de cabos-milicianos, que se juntam
no Centro de Instrução de Comandos
(CIC – Luanda) da Região Militar de
Angola
(RMA)
«CONSTANTE E FIEL» - «AO DURO
SACRIFÍCIO SE OFERECE» aos praças
entretanto seleccionados, a fim
de
iniciar naquele Centro de Instrução
(CIC/RMA) o 21.º Curso de Comandos;
Em
8 de Março de 1971 inicia no Centro
de Instrução de Comandos (CIC –
Luanda) da Região Militar de Angola
(RMA) «CONSTANTE E FIEL» - «AO DURO
SACRIFÍCIO SE OFERECE» o 21.º curso
de comandos;
Em 11 de Julho de 1971 embarca em
Luanda no NTT 'Império' rumo ao
porto da Beira, na Região Militar de
Moçambique (RMM) «CONSTANS ET
PERPETUA VOLUNTAS», como comandante
da 32.ª Companhia de Comandos «OS
SABRES» - «A SORTE PROTEGE OS
AUDAZES»;
Em 9 de Agosto de 1971 a sua
subunidade inicia no noroeste de
Moçambique (Cabo Delgado) a sua
actividade operacional;
Na parte final da sua comissão,
chamado a desempenhar as funções de
Director de Instrução, do Batalhão
de Comandos de Moçambique;
Louvado e agraciado com a Medalha da
Cruz de Guerra de 1.ª classe, pela
Portaria de 3 de Dezembro de 1976,
publicado na Ordem do Exército n.º 2
– 2.ª série, de 1977.
Agraciado com a
Medalha de
Ouro de Serviços Distintos com
palma, colectiva, publicado na Ordem do
Exército n.º 21 - 2.ª série, de 25
de Agosto de 1978.
Cruz de Guerra de 1.ª classe
Capitão de Artilharia,
Comando
HUMBERTO MANUEL FERREIRA CARAPETA
32ªCCmds - CIOE
MOÇAMBIQUE
1.ª CLASSE
Transcrição da Portaria publicado na Ordem do
Exército n.º 2 – 2.ª série, de 1977.
Por Portaria de 03 de Dezembro de 1976:
Manda o Chefe do Estado-Maior-General das Forças
Armadas, com base em proposta do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Moçambique, condecorar o Capitão de
Artilharia, Comando, Humberto Manuel Ferreira Carapeta,
da 32.ª Companhia de Comandos - Centro de Instrução de
Operações Especiais, com a Medalha da Cruz de Guerra de
1.ª classe, ao abrigo dos artigos 14.º, 15.º e 16.º, do
Regulamento da Medalha Militar, de 20 de Dezembro de
1971, e do artigo 1.º do Decreto-Lei n.º 715/74, de 12
de Dezembro.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Do Processo individual existente no Arquivo Geral do
Exército):
Manda o Chefe do Estado-Maior-General das Forças
Armadas, com base em proposta do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Moçambique, louvar o Capitão de
Artilharia, Comando, Humberto Manuel Ferreira Carapeta,
da 32.ª Companhia de Comandos - Centro de Instrução de
Operações Especiais, porque, durante a sua comissão de
serviço prestada em Moçambique, mostrou ser possuidor de
extraordinárias qualidades militares de chefe e
combatente, tendo ainda na parte final da mesma,
evidenciado excelentes qualidades de organização e
preparação de militares para acções de combate.
Chefe nato, excelente executor técnico e possuidor de
sentido especial para execução e condução de operações,
deu provas de invulgar coragem, decisão e valentia moral
e física. Com astuciosas, inteligentes e arrojadas
manobras conseguiu surpreender o adversário, causar-lhe
a desarticulação e capturas de material, sendo de
realçar a sua actuação na operação "Orchata", onde, com
o seu exemplo de combatente e actuando debaixo de fogo,
com sangue-frio notável e serena energia, surpreendeu
várias vezes o adversário, conseguindo resultados
notáveis.
Na parte final da sua comissão, chamado a desempenhar as
funções de Director de Instrução, do Batalhão de
Comandos de Moçambique, pôs em prática a sua capacidade
de organização de trabalho e preparação de homens,
conseguindo um alto rendimento da instrução e a todos
galvanizando com o seu exemplo e conhecimentos.
Militar por excelência, de integridade e honestidade
ímpares, pleno de bom senso e sentimentos, tendo
conseguido fazer da sua Companhia uma unidade de elite,
orgulho da Região Militar de Moçambique, respeitada e
admirada por onde passou, o Capitão Carapeta é bem um
alto e nobre exemplo de militar de quem a Nação e o
Exército se podem orgulhar.