“Pouco se fala hoje em dia nestas
coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho
como Portugueses, elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro
HONRA E GLÓRIA |
Do veterano
Mário Liberato, da CEng2580
Elementos cedidos por um
colaborador do portal
UTW |
Henrique dos Santos Azenha
1.º Cabo de
Infantaria 'Comando', n.º 16543770
Angola:
15Fev a 11Jul1971:
Centro de
Instrução de Comandos
«A SORTE
PROTEGE OS AUDAZES»
Região
Militar de Angola
«CONSTANTE E FIEL» - «AO
DURO SACRIFÍCIO SE OFERECE»
Moçambique:
20Jul1971 a 13Jul1973:
32.ª
Companhia de Comandos
«OS SABRES»
«A SORTE
PROTEGE OS AUDAZES»
Cruz de Guerra de 4.ª classe
Medalha de Ouro de Serviços
Distintos com palma, colectiva
Henrique
dos Santos Azenha, 1.º Cabo de
Infantaria ‘Comando’, n.º 16543770.
Mobilizado
pelo Centro de Instrução de
Operações Especiais (CIOE – Lamego)
«QUE OS MUITOS, POR SEREM POUCOS,
NÃO TEMAMOS» para servir Portugal
nas Províncias Ultramarinas de
Angola e Moçambique;
Em
5 de Fevereiro de 1971, na Gare
Marítima da Rocha do Conde de
Óbidos, em Lisboa, embarca no NTT
'Vera Cruz' rumo ao porto de Luanda,
integrado na 32.ª Companhia de
Comandos «OS SABRES» - «A SORTE
PROTEGE
OS AUDAZES»;
Em 8 de Março de 1971 inicia no
Centro de Instrução de Comandos (CIC
–
Luanda) da Região Militar de
Angola (RMA) «CONSTANTE E
FIEL» -
«AO DURO SACRIFÍCIO SE
OFERECE» o
21.º
curso de comandos;
Em 26 de Junho de 1971 conclui a
especialidade 959-Comandos;
Em 11 de Julho de
1971 embarca em
Luanda no NTT
'Império' rumo ao
porto da Beira, na Região Militar de
Moçambique (RMM) «CONSTANS ET
PERPETUA VOLUNTAS»;
Em 9 de Agosto de 1971 a sua
subunidade inicia no noroeste de
Moçambique (Cabo Delgado) a sua
actividade operacional;
Em Julho de 1973, regressa à
Metrópole por via aérea (TAM
'Boeing-707').
Louvado,
por despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Moçambique, de 29
de Abril de 1974, publicado na Ordem
de Serviço n.º 38, de 10 de Maio de
1974, do Quartel General da Região
Militar de Moçambique;
Agraciado,
com a Medalha da Cruz de Guerra de
4.ª classe, por despacho do
Comandante-Chefe das Forças Armadas
de Moçambique, de 8 de Junho de
1974, publicado Ordem do Exército
n.º 25 – 3.ª série, de 1974;
Agraciado
com a Medalha de Ouro de Serviços
Distintos com palma, colectiva,
publicado na Ordem do Exército n.º
21 - 2.ª série, de 25 de Agosto de
1978;
Agraciado com a
Medalha de
Ouro de Serviços Distintos com
palma, colectiva,
publicado na Ordem do Exército n.º
21 - 2.ª série, de 25 de Agosto de
1978.
Cruz de Guerra de 4.ª classe
1.º Cabo de
Infantaria ‘Comando’, n.º 16543770
HENRIQUE DOS SANTOS AZENHA
32ªCCmds -
CIOE
MOÇAMBIQUE
4.ª CLASSE
Transcrição do Despacho
publicado na Ordem do Exército n.º
25 – 3.ª série, de 1974.
Agraciado, com a Cruz de Guerra de
4.ª classe, nos termos do artigo
20.º do Regulamento da Medalha
Militar, promulgado pelo Decreto n.º
566/71, de 20 de Dezembro de 1971,
por despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Moçambique, de 08
de Junho de 1974, o 1.º Cabo
Comando, n.º 16543770, Henrique dos
Santos Azenha, da 32.ª Companhia de
Comandos do Centro de Instrução de
Operações Especiais.
Transcrição do louvor que
originou a condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º
38, de 10 de Maio de 1974, do
Quartel General da Região Militar de
Moçambique):
Por seu despacho de 29 de Abril de
1974, louvou o 1.º Cabo Comando, n.º
16543770, Henrique dos Santos
Azenha, da 32.ª Companhia de
Comandos, pela forma corajosa e
abnegada como se evidenciou nas
operações em que tomou parte.
Militar dotado de elevadas
qualidades militares, muito
aprumado, disciplinado, cumpridor e
voluntarioso, demonstrou possuir
elevadas qualidades de chefia,
quando por necessidade o seu
comandante de grupo o nomeava para
essa função. Nas acções do contacto
com o inimigo demonstrou possuir
muita coragem e sangue-frio,
decisão, desprezo pela vida e serena
energia debaixo de fogo.
Muito bom combatente, com elevado
espírito de iniciativa, cedo se
revelou um dos elementos mais
válidos da Companhia, dotado de
forte personalidade e elevada
conduta moral, que muito contribuiu
para o elevado rendimento
operacional do seu grupo.
Na operação "Tango Argentino" teve
acção de destaque ao perseguir,
indiferente ao perigo, dois
elementos inimigos, um dos quais,
armado de lança-granadas-foguete,
conseguiu abater, capturando-lhe a
arma, enquanto que o outro, já
ferido, fugiu a coberto do terreno.
Também na operação "Sol Ardente", 0
1.º Cabo Azenha voltou a ter acção
dc destaque pela boa vontade e
entusiasmo manifestado que contagiou
os restantes camaradas do grupo.
Militar naturalmente modesto, o 1.º
Cabo Azenha conseguiu granjear a
simpatia e o respeito de todos os
camaradas que lhe reconheceram os
seus méritos, merecendo que os seus
serviços sejam considerados como
honrosos e prestigiantes para o
Exército que tão devotadamente
serviu.