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Condecorações

Eurico Pedro da Silva, 1.º Cabo de Infantaria: Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

  "Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

Fontes:

5.º Volume, Tomo V, pág.s 174 e 175, da RHMCA / CECA / EME

7.º Volume, Tomo III, pág.s 115 a 118, da RHMCA / CECA / EME

8.º Volume, Tomo III, Livro 1, pág. 207, da RHMCA / CECA / EME 

Jornal do Exército, ed. 116, pág. 59, de Agosto de 1969

Elementos cedidos por um colaborador do portal UTW

Imagens dos distintivos cedidas pelo veterano Carlos Coutinho

 

 

Eurico Pedro da Silva

 

1.º Cabo de Infantaria

 

Companhia de Caçadores 1502

 

Batalhão de Caçadores 1878

 

«CONDUTA NOBRE E BRAVA»

 

Moçambique:

06Fev1966 > 27Fev1968

 

Cruz de Guerra, de 4.ª classe

 

 

 

Eurico Pedro da Silva, 1.º Cabo de Infantaria, n.º 03591765, natural da freguesia de São Miguel de Machede, concelho de Évora.


Incorporado no Batalhão de Caçadores 8 (BC8 - Elvas) em 2 de Agosto de 1965, frequentou a instrução da especialidade - Atirador de Infantaria -, no Regimento de Infantaria 16 (RI - Évora).

 

Mobilizado pelo Regimento de Infantaria 16 (RI16 - Évora)  para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique integrado na Companhia de Caçadores 1502  do Batalhão de Caçadores 1878 «CONDUTA NOBRE E BRAVA»,  no período de 6 de Fevereiro de 1966 a 27 de Fevereiro de 1968.

 

Cruz de Guerra, de 4.ª classe

 

 

1.° Cabo de Infantaria, n.º 03591765
EURICO PEDRO DA SILVA
 

CCac1502/BCac1878 - RI 16
MOÇAMBIQUE
 

4.ª CLASSE
 

Transcrição do Despacho publicado na OE n.º 15 — 3.ª série, de 1968.
 

Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 03 de Abril de 1968:

 
O 1.º Cabo n.º 3591765, Eurico Pedro da Silva, da Companhia de Caçadores n.º 1502 do Batalhão de Caçadores n.º 1878 — Regimento de Infantaria n.º 16.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.
(Publicado na OS n.º 20, de 09 de Março de 1968, do Quartel General da Região Militar de Moçambique (QG/RMM):


Que, por seu despacho de 18 de Janeiro de 1968, louvou o 1.º Cabo n.º 03591765, Eurico Pedro da Silva, da Companhia de Caçadores n.º 1502 do Batalhão de Caçadores n.º 1878, porque, durante vinte e dois meses de comissão, foi sempre um militar cumpridor e zeloso, correcto e aprumado, tendo conquistado a simpatia e respeito de todos os seus camaradas.


Durante cerca de dez meses em que serviu na zona de Miteda, sempre a sua acção se revestiu de extraordinário mérito e valor, especialmente em acções de combate, em que demonstrou extraordinária calma, coragem, decisão, sangue frio, serenidade debaixo de fogo e arrojo frente ao inimigo, contribuindo a sua acção para muitos êxitos obtidos pelo seu Grupo de Combate.


É de destacar a sua actuação na reacção a uma emboscada inimiga, em 18 de Março de 1967 em que, prontamente, se deslocou à zona de morte, onde alguns homens se encontravam em apuros, um dos quais ferido de morte, a fim de os reforçar, e, corajosamente, com o seu comandante de Pelotão, progrediu debaixo de fogo cerrado num ataque frontal ao inimigo, contribuindo de maneira fundamental para a sua retirada.


Como comandante de Secção, funções que desempenhou com muita frequência, sempre o Cabo Eurico comprovou as suas reais qualidades de combatente, conduzindo da forma mais eficaz o comando da Secção que lhe era confiada, conforme se verificou na reacção a uma emboscada sofrida no dia 28 de Julho de 1967, pelo seu Grupo de Combate, em que, comandando a Secção da retaguarda, sem aguardar qualquer ordem, com extraordinário espírito de missão, prontamente deslocou a sua Secção para uma posição de ataque de flanco às posições do inimigo, o que foi fundamental para a retirada deste, com pesadas baixas e captura de imenso material.


Pelas qualidades que sempre revelou e pela sua magnífica actuação como combatente, é o 1.º Cabo Eurico digno da maior consideração do comando, que justamente considera os seus actos como de extraordinário heroísmo e que o seu exemplo honra o Exército.

 

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Sábado, dia 18 de Março de 1967

 

Para visualização dos conteúdos clique em cada um dos sublinhados que se seguem:

 

No sábado, dia 18 de Março de 1967, quando uma coluna da Companhia de Caçadores 1502 do Batalhão de Caçadores 1878 - Regimento de Infantaria 16 (CCac1502/BCac1878/RI16 - Évora) se deslocava no itinerário de Miteda para Nangololo, foi alvo de emboscada inimiga que causou às Nossas Tropas várias baixas, entre as quais dois mortos da Companhia de Caçadores 1592 - Regimento de Infantaria 15 (CCac1592/RI15 - Tomar):


Celestino da Costa Martins da Silva, 1.º Cabo Apontador-de-Metralhadora, a título póstumo agraciado com a Cruz de Guerra de 2.ª classe, e

 

José Maria Morgado, 1.º Cabo Atirador de Infantaria, e


dois feridos graves:


Henrique da Silva Fernandes, Soldado Atirador de Infantaria, da Companhia de Caçadores 1592 - Regimento de Infantaria 15 (CCac1592/RI15 - Tomar), evacuado para o Hospital Militar 125 (HM125 - Nampula) onde viria a falecer naquele mesmo dia, e


Avelino Joaquim Mestre Alho, Soldado Atirador de Infantaria, da Companhia de Caçadores 1502 do Batalhão de Caçadores 1878 - Regimento de Infantaria 16 (CCac1502/BCac1878/RI16 - Évora), também evacuado para o Hospital Militar 125 (HM125 - Nampula) onde viria a falecer no dia seguinte.

 

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Jornal do Exército, ed. 116, pág. 59, de Agosto de 1969

 

1.º CABO EURICO PEDRO DA SILVA
MEDALHA DE CRUZ DE GUERRA DE 4.ª CLASSE


Condecorado com a Medalha de Cruz de Guerra de 4.ª classe, pela sua actuação em operações, em MOÇAMBIQUE, em que demonstrou extraordinária calma, coragem, decisão, sangue frio e serenidade debaixo de fogo e arrojo frente ao inimigo, contribuindo a sua acção para muitos êxitos obtidos pelo seu Grupo de Combate.


De destacar a sua actuação na reacção a uma emboscada inimiga em que, por sua iniciativa, se deslocou à zona mais batida pelo fogo onde alguns homens se encontravam em difícil situação, a fim de os reforçar, e, prontamente, com o seu Comandante de Pelotão, progrediu debaixo de fogo cerrado, num ataque frontal ao inimigo contribuindo de maneira fundamental para a sua retirada.


Também se realça a sua intervenção na reacção a uma emboscada sofrida pelo seu Grupo de Combate, em que, comandando a Secção da retaguarda, com extraordinário espírito de missão e pronta iniciativa, rapidamente lançou a sua Secção num ataque de flanco às posições inimigas contribuindo de forma decisiva para a sua retirada com pesadas baixas e captura de bastante material.

- Natural da freguesia de São Miguel de Machede, concelho de Évora.


- Incorporado no Batalhão de Caçadores 8 (BC8 - Elvas) em 2 de Agosto de 1965, frequentou a instrução da especialidade (Atirador de Infantaria), no Regimento de Infantaria 16 (RI16 - Évora).
- Mobilizado para Companhia de Caçadores 1502 (CCac1502) do Batalhão de Caçadores 1878 (BCac1878).

 


 

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(nota1)

 

Batalhão de Caçadores N.º 1878
 

Identificação:
BCac1878


Unidade Mobilizadora:

Regimento de Infantaria 16 (RI 16 - Évora)


Comandante:
Tenente Coronel de Infantaria Manuel da Conceição Matos Silva


2.º Comandante
Major de Infantaria António Manuel Dias Falagueiro Sousa Teles


Oficial de Informações e Operações / Adjunto:
Major de Infantaria José de Oliveira Carvalho


Comandantes de Companhia


Companhia de Comando e Serviços (CCS):
Capitão do Serviço Geral do Exército Aquilino Cândido Torres


Companhia de Caçadores 1502 (CCac1502):
Capitão de Infantaria José de Almeida Nolasco Pinto


Companhia de Caçadores 1503 (CCac1503):
Capitão de Infantaria Diniz Joaquim Brás Sebastião


Companhia de Caçadores 1504 (CCac1504):
Capitão de Infantaria Silvério Henrique da Costa Jónatas
 

Teve sob o seu comando:
Companhia de Caçadores 689 (CCac 689),
Companhia de Caçadores de Milange (CCacMilange)
Companhia de Caçadores de Quelimane (CCacQuelimane),
Companhia de Caçadores 1592 (CCac1592),
Companhia de Caçadores 1618 (CCac1618),
2.ª Companhia do Batalhão de Caçadores 20 (2ª/BCac20),
Companhia de Artilharia 1600 (CArt1600),
2.ª Bateria de Bocas de Fogo do Grupo de Artilharia de Campanha 6 (2ªBtrbf/GAC6) e
Esquadrão de Cavalaria 3 (ECav3).
 

Divisa:
"Conduta Nobre e Brava ".


Partida:

Embarque, no NTT «Vera Cruz», em 12 de Janeiro de 1966; Desembarque, na Beira, em 6 de Fevereiro de 1966.
 

Regresso:
Embarque, no NTT «Vera Cruz», em 27 de Fevereiro de 1968.
 

Síntese da Actividade Operacional
Desembarcou na Beira, a 6 de Fevereiro de 1966.


Foi colocado em Mocuba, onde rendeu o Batalhão de Cavalaria 571 (BCav571), assumindo a responsabilidade do sector que correspondia ao distrito da Zambézia (a partir de Janeiro de 1967 - Sector D).


A Companhia de Comando e Serviços (CCS/BCac1878), recebeu o reforço, até 15 de Outubro de 1966, de 1 pelotão da Companhia de Caçadores 1504 (CCac1504), destacado em Quelimane.


As Companhias de Caçadores 1502, 1503 e 1504, foram colocadas respectivamente, em Morrumbala, Errego e Mabo-Tacuane, integradas no dispositivo do batalhão. Ficaram sob o seu comando, a Companhia de Caçadores 689 (CCac689) em Vila Junqueiro, a Companhia de Caçadores de Milange (CCacMilange) e a partir de 15 de Outubro de 1966, a Companhia de Caçadores de Quelimane (CCacQuelimane) - substituiu o pelotão da Companhia de Caçadores 1504 (CCac1504).


A 11de Junho de 1966, o sector foi dividido em dois subsectores (Mocuba e Alto Molocué). Foi-lhe atribuído o de Mocuba, deixando de ter sob o seu comando a Companhia de Caçadores 689 (CCac689) - Vila Junqueiro). Estes subsectores passaram a designar-se a partir de Janeiro de 1967, DMO (Mocuba) e DAM (Alto Molocué).


Na Zambézia, não havia indícios da presença do inimigo. A actividade operacional do batalhão [BCac1878] consistia em escoltas, nomadizações, patrulhamentos, contacto com as populações, colaboração com as autoridades administrativas, assistência médico-sanitária e acção psicológica. Planeou e efectuou entre outras, as operações "Ambrósio" (Montes Marreuone e Comoé), "Sentinela Vigilante" (desde a fronteira com o Malawi até Nintulo) e "Bate Bate" (vale do rio Luo).


Em Janeiro de 1967, permutando com o Batalhão de Cavalaria 1880 (BCav1880), foi transferido para Mueda, no distrito de Cabo Delgado, tendo assumido a responsabilidade do subsector de Mueda (BMU), do Sector B.


As Companhias de Caçadores 1502, 1503 e 1504 foram colocadas respectivamente em Miteda, Nancatari e Muidumbe, integradas no dispositivo do batalhão [BCac1878]. Ficaram, sob o seu comando a Companhia de Caçadores 71 (CCac71), rendida a 29 de Janeiro de 1967, pela Companhia de Caçadores 1618 (CCac1618), em Mutamba dos Macondes, a Companhia de Artilharia 1600 (CArt1600) em Sagal, a Companhia de Caçadores 1592 (CCac1592), a 2.ª Bateria de Bocas de Fogo do Grupo de Artilharia de Campanha 6 (2ªBtrbf/GAC6) e o Esquadrão de Cavalaria 3 (ECav3), em Mueda.


Em Maio de 1967, foi rendido em Mueda, pelo Batalhão de Caçadores 1916 (BCac1916), e transferido para Nangololo, assumindo a responsabilidade do recém-criado subsector BNG, do Sector B. As suas subunidades mantiveram-se nos aquartelamentos anteriores, continuando a fazer parte do dispositivo do batalhão [BCac1878]. Cessaram as subordinações anteriores, excepto o de um pelotão de bocas de fogo, da 2.ª Bateria de Bocas de Fogo do Grupo de Artilharia de Campanha 6, em Nangololo.


A actividade do inimigo no subsector era intensa, através de implantação de engenhos explosivos nos itinerários, armadilhas, emboscadas e flagelações aos aquartelamentos.
De Janeiro a Novembro de 1967, a actividade operacional, consistia na abertura de itinerários, sendo detectada e desactivada grande quantidade de minas APess (anti-pessoal e ACar (anti-carro) (algumas accionadas involuntariamente, causaram baixas às NT - Nossas Tropas), escoltas, patrulhamentos, nomadizações e emboscadas, nas regiões de Sagal, Mutamba dos Macondes, Muidumbe, Mueda, Miteda, Muatide, Napula, Chindorilho, Imbuo, Namaua, Sandoca e dos rios Mutamba, Lucoma, Muera, Mueda, Homba e Nido, designadamente as operações "Tufão", "Dora, "Castanha", "Centauro Glorioso", "Centauro Indomável", "Martelada", "Trolha", "Primadona", "Pente Ralo", "Polvo", "Gémeos", "Recolha", "Hiena", "Leão Bravo", "Leão Manhoso", "Leão Desconfiado" e "Coruja".


Em Novembro de 1967 foi rendido, em Nangololo, pelo Batalhão de Caçadores 1937 (BCac1937), e transferido para Montepuez, onde rendeu o Batalhão de Caçadores 1873 (BCac1873), no subsector de Montepuez (BTZ), do sector B. As Companhias de Caçadores 1502, 1503 e 1504 foram colocadas respectivamente em Balama, Toma do Nairoto e Montepuez, integradas no dispositivo do batalhão [BCac1878]. Ficou sob o seu comando a 2.ª Companhia do Batalhão de Caçadores 20 (2ª/BCac20), em Nairoto.


De Novembro de 1967, até final da comissão, planeou e efectuou patrulhamentos, contacto com as populações, colaboração com autoridades administrativas, numa vasta ZA (Zona de Acção) que ia do rio Messalo a Balama, Namuno e Meluco.


Foi rendido em Montepuez (Fevereiro de 1968), pelo Batalhão de Caçadores 1907 (BCac1907).

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Companhia de Caçadores 1502
A Companhia de Caçadores 1502 (CcCac1502) desembarcou na Beira e foi colocada em Morrumbala, onde rendeu a Companhia de Cavalaria 569 (CCav569). Estabeleceu um destacamento de pelotão em Namuanza, até 11 de Junho de 1966.


De 11 de Agosto a 1 de Novembro de 1966 reforçou, com 1 pelotão, a Companhia de Caçadores de Milange (CCacMilange).


De Fevereiro de 1966 a Janeiro de1967, efectuou patrulhamentos e contacto com a população prestando-lhe assistência medicamentosa.


Em Janeiro de 1967 foi transferida, por troca com a Companhia de Cavalaria 1508 do Batalhão de Cavalaria 1880 (CCav1508/BCav1880), de Morrumbala para Miteda.


De 14 de Janeiro a 17 de Maio de 1967 guarneceu Nangololo com 1 pelotão.


De Janeiro a Novembro de 1967, submetida a intensa actividade operacional, efectuou abertura de itinerários, escoltas a colunas logísticas, patrulhamentos e nomadizações, nomeadamente as operações "Lá Vai Aço" (entre Cunamadudo e monte Sigingombe) e "Corta — Mato" (região de Damussa).


Tomou parte nas operações "Castanha", "Martelada", "Trolha", "Hiena", "Polvo", Leão Bravo", "Leão Manhoso" e "Coruja".


Em Novembro de 1967, foi rendida em Miteda, pela Companhia de Caçadores 1803 do Batalhão de Caçadores 1937 (CCac1803/BCac1937), e transferida para Balama, onde rendeu a Companhia de Caçadores 1497 do Batalhão de Caçadores 1873 (CCac1497/BCac1873). Destacou 1 pelotão para Namuno.


Foi rendida em Balama (Fevereiro de 1968), pela Companhia de Caçadores 1584 (CCac1584).
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Companhia de Caçadores 1503
A Companhia de Caçadores 1503 (CCac1503) desembarcou na Beira e foi colocada em Errego, onde rendeu a Companhia de Cavalaria 568 (CCav568). Guarneceu Namarrói com 1 pelotão.


A 29 de Maio de 1966 foi rendida em Errego, pela Companhia de Caçadores 1558 do Batalhão de Caçadores 1891 (CCac1558/BCac1891), e transferida para o Chire. Destacou um pelotão para Metola.


De 1 de Novembro de 1966 a 12 de Janeiro de 1967, reforçou a Companhia de Caçadores de Milange (CCacMilange) com 1 pelotão.


De Fevevereiro de 196666 a Janeiro de 1967, efectuou patrulhamentos e contacto com a população. Tomou parte nas operações "Sentinela Vigente" e "Bate-Bate".


Em Janeiro de 1967, permutando com a Companhia de Cavalaria 1509 do Batalhão de Cavalaria 1880 (CCav1509/BCav1880), foi colocado em Nancatari.


De 17 de Maio a 6 de Novembro de 1967, reforçou, com 1 pelotão, a Companhia de Comando e Serviços (CCS) do batalhão [BCac1878].


De Janeiro a Novembro de 1967, efectuou abertura de itinerários, escoltas a colunas logísticas, patrulhamentos e nomadizações, designadamente as operações "Linhas Paralelas", (entre os rios Namagati e Tcheve), "Gazela" (nascentes do rio Mui-ro), "Javali" (entre os rios Nandana e Nido), "Charneca" (entre os rios Mambole, Missinge e Homba) e "Ágata" (entre os rios Chicunge e Muiro). Participou nas operações "Pente Ralo", "Hiena", "Leão Manhoso", "Leão Desconfiado" e "Coruja".

 

Em Novembro de 1967, foi rendida em Nancatari, pela Companhia de Caçadores 1805 do Batalhão de Caçadores 1937 (CCac1805/BCac1937), e transferida para Toma do Nairoto, onde rendeu a Companhia de Artilharia 1627 (CArt1627). Guarneceu Luma, com 1 pelotão.


Foi rendida em Toma do Nairoto (Fevereiro de 1968), pela Companhia de Artilharia 1599 (CArt1599).
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Companhia de Caçadores 1504
A Companhia de Caçadores 1504 (CCac1504) desembarcou na Beira.


Foi colocada em Mabo-Tacuane, onde rendeu a Companhia de Cavalaria 570 (CCav570). Cedeu até 15 de Outubro de 1966, 1 pelotão de reforço à Companhia de Comando e Serviços (CCS) do batalhão [BCac1878].


De Fevereiro de 1966 a Janeiro de 1967, efectuou patrulhamentos e contacto com a população.
Participou nas operações "Ambrósio" e Bate-Bate".


Em Janeiro de 1967, permutando com a Companhia de Cavalaria 1510 do Batalhão de Cavalaria 1880 (CCav1510/BCav1880), foi transferida para Muidumbe.


De Janeiro a Novembro de 1967, efectuou abertura de itinerários, escoltas a colunas logísticas, patrulhamentos e nomadizações, nomeadamente as operações: "Atacar Sempre" (região do "Acampamento Liquenque"), "Surpresa I e Surpresa II" (regiões dos lagos N'Guri e Namanga), e "Açor" (Muidumbe). Tomou parte nas operações "Castanha", "Martelada", "Trolha", "Hiena", "Polvo" e "Leão Desconfiado".


Em Novembro de 1967, foi rendida em Muidumbe, pela Companhia de Caçadores 1804 do Batalhão de Caçadores 1937 (CCac1804/BCac1937), e transferida para Montepuez, onde rendeu a Companhia de Caçadores 1480 do Batalhão de Caçadores 1873 (CCac1480/BCac1873). Destacou 1 pelotão para a ilha de Ibo.


Foi rendida em Montepuez (Fevereiro de 1968), pela Companhia de Cavalaria 1602 (CCav1602).

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A actividade operacional das Companhias de Caçadores 1502, 1503 e 1504 na última situação (Balama, Toma do Nairoto e Montepuez), era idêntica à da 1.ª situação.
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Dos resultados obtidos, decorrentes da actividade operacional do batalhão [BCac1878], salienta-se, entre o diverso material capturado: 1 metralhadora ligeira, 1 pistola metralhadora, 7 espingardas, 11 canhangulos, 3 granadas anticarro, 38 granadas de mão, grande quantidade de munições de armas ligeiras e variada documentação.
 

 

 

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