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Memoriais

Monumentos aos Combatentes, Memoriais e Campas

 

Monumentos aos Combatentes e Campas

(Listagens e imagens de memoriais e campas de antigos combatentes)

 

Em memória daqueles que tombaram em defesa de Portugal na Guerra do Ultramar

 

Vila do Conde

 

Para visualização dos conteúdos clique em cada um dos sublinhados

 

Listagem dos mortos naturais do concelho de Vila do Conde

 

 

 

Aveleda

 

HONRA E GLÓRIA

 

Celestino Costa Martins Silva

 

Cruz de Guerra, de 2.ª classe

(Título póstumo)

 

Celestino Costa Martins Silva, 1.º Cabo Apontador-de-Metralhadora, n.º 00680566, natural da freguesia de Aveleda, concelho de Vila do Conde, solteiro, filho de Celestino Martins da Silva e de Clementina Domingos da Costa.

 

Mobilizado pelo Regimento de Infantaria 15 (RI15 - Tomar) para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique integrado na Companhia de Caçadores  1592 «FIRMES E CONSTANTES».

 

Faleceu no dia 18 de Março de 1967, vitima de ferimentos em combate (nota).

 

Está inumado na campa n.º 4, fileira n.º 1, do Talhão n.º 4, do cemitério Mueda, Moçambique.

 

A sua Alma descansa em Paz

 

 

 

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(nota)

 

 

Sábado, dia 18 de Março de 1967

 

No sábado, dia 18 de Março de 1967, quando uma coluna da Companhia de Caçadores 1502 do Batalhão de Caçadores 1878 - Regimento de Infantaria 16 (CCac1502/BCac1878/RI16 - Évora) se deslocava no itinerário de Miteda para Nangololo, foi alvo de emboscada inimiga que causou às Nossas Tropas várias baixas, entre as quais dois mortos da Companhia de Caçadores 1592 - Regimento de Infantaria 15 (CCac1592/RI15 - Tomar):


Celestino da Costa Martins da Silva, 1.º Cabo Apontador-de-Metralhadora, a título póstumo agraciado com a Cruz de Guerra de 2.ª classe, e

 

José Maria Morgado, 1.º Cabo Atirador de Infantaria, e


dois feridos graves:


Henrique da Silva Fernandes, Soldado Atirador de Infantaria, da Companhia de Caçadores 1592 - Regimento de Infantaria 15 (CCac1592/RI15 - Tomar), evacuado para o Hospital Militar 125 (HM125 - Nampula) onde viria a falecer naquele mesmo dia, e


Avelino Joaquim Mestre Alho, Soldado Atirador de Infantaria, da Companhia de Caçadores 1502 do Batalhão de Caçadores 1878 - Regimento de Infantaria 16 (CCac1502/BCac1878/RI16 - Évora), também evacuado para o Hospital Militar 125 (HM125 - Nampula) onde viria a falecer no dia seguinte.

 

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Cruz de Guerra, de 2.ª classe

 

 

1.° Cabo de Infantaria, n.º 00680566
CELESTINO DA COSTA MARTINS DA SILVA
 

CCac1592/BCac1878 — RI15
MOÇAMBIQUE
 

2.ª CLASSE (Título póstumo)
 

Transcrição da Portaria publicada na OE n.º 33 - 3.ª série, de 1968.
Por Portaria de 15 de Outubro de 1968:


Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Exército, condecorar, a título póstumo, com a Cruz de Guerra de 2.ª classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados em acções de combate na Província de Moçambique:


O Soldado n.º 00680566, Celestino da Costa Martins da Silva, da Companhia de Caçadores n.º 1592 adstrito ao Batalhão de Caçadores n.º 1878 - Regimento de Infantaria n.º 15.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.
(Por Portaria da mesma data, publicada naquela OE):


Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Exército, louvar, a título póstumo, o Soldado n.º 00680566, Celestino da Costa Martins da Silva, da Companhia de Caçadores n.º 1592 adstrito ao Batalhão de Caçadores n.º 1878 — Regimento de Infantaria n.º 15, porque, no dia 18 de Março de 1967, durante uma emboscada que o seu Grupo de Combate sofreu na região de Nangololo, em que o inimigo atacou com forte potencial de fogo de bazookas, metralhadoras e armas automáticas, e quando seguia na viatura da frente, como apontador de metralhadora, consciente do perigo que corria, se manteve no seu posto, actuando com uma coragem e decisão invulgares. Ferido gravemente, não abandonou a sua arma, continuando a fazer fogo, até que mais dois tiros o obrigaram a tombar banhado em sangue, causando-lhe a morte.


O exemplo heroico de tão humilde Soldado ficou bem gravado na mente de todos quantos o viram combater, pela demonstração de muita coragem, sangue frio, decisão e serena energia de fogo de que deu provas, sendo de toda a justiça relembrar e realçar o feito praticado, que honra a sua Unidade e o Exército, constituindo para todos os seus camaradas um exemplo a seguir.

 

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Em Nangololo:

 

Memorial de Homenagem aos camaradas-de-armas que tombaram em Combate da Companhia de Caçadores 1592:

 

 

 

 

 

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