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Condecorações

António Maria Alves, Soldado de Transmissões de Infantaria, n.º 03649370, da CArt3501/BArt3876

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA  

 

 

Ant-nio-Maria-Alves-350CG-4-Classe-350António Maria Alves

 

Soldado de Transmissões de Infantaria, n.º 03649370

 

Companhia de Artilharia 3501

 

Batalhão de Artilharia 3876

«UNIDOS E FIRMES»

 

Moçambique: 0Fev1972 a 19Abr1974

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Louvor Individual

 

António Maria Alves, Soldado de Transmissões de Infantaria, n.º 03649370;


RAL5Mobilizado pelo Regimento de Artilharia Ligeira 5 (RAL5 - Penafiel) «HONRA E DEVER» para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique;


CArt3501-280No dia 9 de Janeiro de 1972, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Niassa’, integrado na Companhia de Artilharia 3501 (CArt3501) do Batalhão de Artilharia 3876 (BArt3876) «UNIDOS E FIRMES», rumo ao porto de Porto Amélia, onde desembarcou no dia 6 de Fevereiro de 1972;

BArt3876
A sua subunidade de artilharia, comandada pelo Capitão Mil.º Alexandre Aveiro, ao passar por Lourenço Marques, foi recompletada com 39 praças do recrutamento de Moçambique; pertencendo ao Quadro Orgânico do Batalhão de Artilharia 3876 (BArt 3876) «UNIDOS E
BCac15FIRMES», após desembarque em Porto Amélia, a 6 e Fevereiro de 1972, foi retirada definitivamente daquela unidade, seguindo para CArt2717Nancatari e integrada no dispositivo do Batalhão de Caçadores 15 (BCac15), com sede em Mueda (subsector BMU); rendeu a Companhia de Artilharia 2717 (CArt2717) «OS AMERICANOS» - «O IMPOSSÍVEL NÃO EXISTE»; destacou um pelotão para Muirite; a actividade prioritária da Companhia, consistia na abertura dos itinerários Nancatari - Muirite, Nancatari - Bananeiras e Mueda - Chindorilho, onde foi detectada e destruída grande quantidade de engenhos explosivos (alguns accionados involuntariamente causaram baixas à Companhia), escoltas a colunas provenientes de Mueda no troço Bananeiras - Nancatari, patrulhamentos, nomadizações, emboscadas e outras acções nas regiões de Nancatari, Mote, dos rios Homba, Indovu, Mavinde, Muiro e Muirite e montes Tchapa, nomeadamente as operações "Ilho", "Lisura 18 e 19", "Osga 14", "Lida 7", "Biberão 2, 4, 5 e 6", "Bala 1", "Balança", "Sabugo 8, 9 e 10", "Resingão 3", "Rissol 1" e "Resultado 3"; participou, entre outras, em "Baioneta" (zona do rio Mueda), "Trolha" (vale do rio Messalo), "Dardo 6" (zona do rio Muiro) e "Osga 13", "Lagarto 20", 1CEngM"Odre 1" e "Saurio 3", que consistiam na abertura dos itinerários e escoltas de Mueda para Sagal, Muirite, Nancatari e Nangololo e "Baila 2" (escoltas a coluna logística de Montepuez para Mueda); deu protecção aos AEMtrabalhos da 1.ª Companhia de Engenharia (1ªCEng) «A GENTE FAZ…» do Agrupamento de Engenharia de Moçambique (AEM) «ENTRE GENTE REMOTA EDIFICARAM» na picada Muirite - Nancatari, sofrendo a 1 de Janeiro de 1974, forte emboscada conjugada com explosivos, quando, em transporte auto, se deslocava para o local, causando-lhe muitas baixas (nota); contudo a 9 de Janeiro de 1974, no destacamento de Muirite, durante o ataque com espingardas automáticas e Morteiros 82 mm e tentativa de CCac4153assalto ao aquartelamento, devido à imediata reacção das Nossas Tropas, o inimigo sofreu muitas baixas, abandonando na retirada material de guerra;

 

Em Abril de 1974, a sua subunidadede artilharia foi rendida em Nancataria, pela Companhia de Caçadores 4153/73 (CCac4153/73) «OS SPEEDYS NO DURO»


No dia 19 de Abril de 1974, regressou à Metrópole;

 

(nota):

 

Tombaram em combate no dia 1 de Janeiro de 1974:

 

Clique em cada um dos sublinhadois que se seguem para visualização dos conteúdos:

 

António Carralo Candeias, Alferes Mil.º Atirador de Artilharia, n.º 05826871
 

Fernando Júlio Silveira Moreira, 1.º Cabo Auxiliar de Enfermeiro, n.º 04753071
 

José dos Santos das Neves, 1.º Cabo Apontador de Morteiro, n.º 11798671


Manuel Gonçalves Ribeiro, Soldado Atirador de Artilharia, n.º 07014071

 

CG-4-Classe-350Louvado por feitos em combate no teatro de operações de Moçambique, por despacho de 2 de Maio de 1974, publicado na Ordem de Serviço n.º 38, de 10 de Maio de 1974, do Quartel-General da Região Militar de Moçambique;


Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 18 de Junho de 1974, publicado na Ordem do Exército n.º 25 – 3.ª série, de 1974;


Em 10 de Junho de 2016, perante as Forças Armadas Portuguesas reunidas em parada no Terreiro do Paço, Lisboa, foi-lhe imposta a condecoração pelo Presidente da República, Professor Marcelo Rebelo de Sousa:

 

 

 

 10-Jun2016

10-Jun2016-1

10-Jun2016-2

 

10-Jun2016-09
 

 10-Jun2016-08

 

10-Jun2016-10

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Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

CG-4-Classe-700Soldado de Transmissões de Infantaria, n.º 03649370
ANTÓNIO MARIA ALVES
 

CArt3501/BArt3876 – RAL5
MOÇAMBIQUE


4.ª CLASSE


Transcrição cio Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 25 – 3.ª série, de 1974.


Agraciado, com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 20.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 566/71, de 20 de Dezembro de 1971, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 18 de Junho de 1974, o Soldado de Infantaria, n.º 03649370, António Maria Alves, da Companhia de Artilharia n.º 3501 do Batalhão de Artilharia n.º 3876 - Regimento de Artilharia Ligeira n.º 5.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 38, de 10 de Maio de 1974, do Quartel-General da Região Militar de Moçambique):


Por seu despacho de 02 de Maio de 1974, louvou o Soldado de Infantaria (Transmissões), n.º 03649370, António Maria Alves, da Companhia de Artilharia n.º 3501 do Batalhão de Artilharia n.º 3876, porque, durante os quinze meses de comissão no Norte de Moçambique, se revelou um militar extremamente voluntarioso, de forte personalidade e muito dinamismo, encarando com serenidade todos os momentos difíceis que teve de enfrentar, além de ter sido um elemento altamente eficiente no desempenho da sua especialidade de transmissões.


A sua abnegação, espírito de sacrifício, disciplina, sentido de responsabilidade e dedicação, que naturalmente punha em todas as missões, o entusiasmo de bem cumprir, a sua conduta leal e franca e a camaradagem que praticava em alto grau, fizeram dele, desde a primeira hora, um elemento estimado por todos.


Quando empenhado operacionalmente e sempre que o perigo rondava o seu grupo, o Soldado Alves, incapaz de se intimidar perante situações difíceis, soube sempre, de rosto erguido, dinamizar quantos o rodeavam, evidenciando coragem, sangue-frio e decisão frente ao inimigo.


Durante a abertura de itinerário à coluna logística "Dinossauro" e "Galgo' 3", após o accionamento de um engenho explosivo que provocou alguns feridos, o Soldado Alves, indiferente ao perigo e à sua segurança pessoal, preocupou-se apenas com os seus camaradas feridos que corriam o risco de já não poderem ser evacuados devido ao adiantado da hora. Após ter sido avisado de que as bermas da picada poderiam estar minadas ou armadilhadas, desceu da viatura e instalou-se na berma da picada, visto ser necessário montar a antena dipolo para o pedido de evacuação. É igualmente, digna de especial relevo a determinação com que alertou e moralizou os seus camaradas que iam ao seu encontro para o socorrer, depois de ele próprio ter accionado uma mina anti-pessoal contra o perigo de novos engenhos explosivos ali colocados.


De facto, ao amanhecer do dia seguinte, mais duas minas anti-pessoal se detectaram no local onde fora gravemente ferido, e onde o Soldado Alves abnegadamente rastejou cautelosamente e com grande espírito de camaradagem.


Assim o Soldado de Transmissões de Infantaria, António Maria Alves, pelas suas qualidades, soube tornar-se digno da estima dos seus superiores e camaradas e ser um exemplo de dedicação que honra o Exército que dedicadamente serviu, pelo que é digno de ser realçado e apontado corno exemplo.


 

Ant-nio-Maria-Alves-920

 

 

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