Monumentos aos Combatentes, Memoriais e
Campas
Monumentos aos Combatentes
e Campas
Em
memória daqueles que tombaram em defesa
de
Portugal na Guerra do Ultramar
Listagem dos mortos naturais do concelho
de
Reguengos de Monsaraz
Freguesia de Reguengos de Monsaraz
António Carralo Candeias
Alferes Mil.º Atirador de Artilharia,
n.º 05826871
Comandante de pelotão da
Companhia de Artilharia 3501
Batalhão de Artilharia
3876
«UNIDOS E FIRMES»
Moçambique:
06Fev1972 a 01Jan1974 (data do
falecimento)
António Carralo
Candeias, Alferes Mil.º Atirador de
Artilharia, n.º 05826871, natural da
freguesia e concelho de Reguengos de
Monsaraz, filho de Manuel Marvão
Candeias e de Maria Vintem Carralo,
solteiro;
Mobilizado pelo Regimento de Artilharia
Ligeira 5 (RAL5 - Penafiel) «HONRA E
DEVER» para servir Portugal na Província
Ultramarina de Moçambique;
No dia 9 de Janeiro de 1972, na Gare
Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em
Lisboa, embarcou no NTT ‘Niassa’, como
comandante de pelotão da Companhia de
Artilharia 3501 (CArt3501) do Batalhão
de Artilharia 3876 (BArt3876) «UNIDOS E
FIRMES», rumo ao porto de Porto Amélia,
onde desembarcou no dia 6 de Fevereiro
de 1972;
A sua subunidade de artilharia,
comandada pelo Capitão Mil.º Alexandre
Aveiro, ao passar por Lourenço Marques,
foi recompletada com 39 praças do
recrutamento de Moçambique; pertencendo
ao Quadro Orgânico do Batalhão de
Artilharia 3876 (BArt 3876) «UNIDOS E
FIRMES», após desembarque em Porto
Amélia, a 6 e
Fevereiro de 1972, foi
retirada definitivamente daquela
unidade, seguindo para Nancatari e
integrada no dispositivo do Batalhão de
Caçadores 15 (BCac15) «AD GLORIAM FAMA
VOLAT», com sede em Mueda
(subsector BMU);
rendeu a Companhia de
Artilharia 2717 (CArt2717) «OS
AMERICANOS» - «O IMPOSSÍVEL NÃO EXISTE»;
destacou um pelotão para Muirite; a
actividade prioritária da Companhia,
consistia na abertura dos itinerários
Nancatari - Muirite, Nancatari -
Bananeiras e Mueda - Chindorilho, onde
foi detectada e destruída grande
quantidade de engenhos explosivos
(alguns accionados involuntariamente
causaram baixas à Companhia), escoltas a
colunas provenientes de Mueda no troço
Bananeiras - Nancatari, patrulhamentos,
nomadizações, emboscadas e outras acções
nas regiões de Nancatari, Mote, dos rios
Homba, Indovu, Mavinde, Muiro e Muirite
e montes Tchapa, nomeadamente as
operações "Ilho", "Lisura 18 e 19",
"Osga 14", "Lida 7", "Biberão 2, 4, 5 e
6", "Bala 1", "Balança", "Sabugo 8, 9 e
10", "Resingão 3", "Rissol 1" e
"Resultado 3"; participou, entre outras,
em "Baioneta" (zona do rio Mueda),
"Trolha" (vale do rio
Messalo), "Dardo
6" (zona do rio Muiro) e "Osga 13",
"Lagarto 20", "Odre 1" e "Saurio 3", que
consistiam na abertura dos itinerários e
escoltas de Mueda para Sagal, Muirite,
Nancatari e Nangololo e "Baila 2"
(escoltas a coluna logística de
Montepuez para Mueda);
deu protecção aos
trabalhos da 1.ª Companhia de Engenharia
(1ªCEng) «A GENTE FAZ…» do Agrupamento
de Engenharia de Moçambique (AEM) «ENTRE
GENTE REMOTA EDIFICARAM» na picada
Muirite - Nancatari, sofrendo a 1 de
Janeiro de 1974, forte emboscada
conjugada com explosivos, quando, em
transporte auto, se deslocava para o
local, causando-lhe muitas baixas;
Faleceu no dia 1 de Janeiro de 1974, na
região de Nancatari, em consequência do
accionamento de uma mina anti-carro;
Está inumado no cemitério de Santa
Eulália, no concelho de Elvas.
Paz à sua Alma
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