"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom
que para preservação do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro
HONRA E GLÓRIA |
Fontes:
5.º Volume, Tomo V,
págs. 331 e 332, da
RHMCA / CECA / EME
7.º Volume, Tomo III,
Livro 1, págs. 388 a 391,
da RHMCA / CECA / EME
8.º Volume, Tomo III,
Livro 1, págs. 289 e
290, da
RHMCA / CECA / EME
Jornal do Exército,
ed. 112, pág. 59, de
Abril de 1969
Imagens dos
distintivos cedidas por Carlos Coutinho
Elementos cedidos por
um colaborador do portal
UTW
|
António
Manuel Soares Ferreira Simões
1.º Cabo Auxiliar
de Enfermeiro, n.º 02392066
Companhia de Comando e Serviços
(CCS)
Batalhão de
Cavalaria 1923
«NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE»
Moçambique:
03Set1967 a 12Out1969
Cruz de Guerra, de 4.ª classe
Prémio Governador-Geral de
Moçambique
António Manuel Soares
Ferreira Simões, 1.º Cabo Auxiliar
de Enfermeiro, n.º 02392066.
Mobilizado pelo
Regimento de Cavalaria 3 (RC3 -
Estremoz) para servir Portugal na
Província Ultramarina de Moçambique
integrado na Companhia de Comando e
Serviços (CCS) do Batalhão de
Cavalaria 1923 «NA GUERRA CONDUTA
MAIS BRILHANTE», no período de 3 de
Setembro de 1967 a 12 de Outubro de
1969
Cruz de Guerra, de 4.ª classe
1.°
Cabo, auxiliar de enfermeiro, n.º
02392066
ANTÓNIO MANUEL SOARES FERREIRA
SIMÕES
CCS/BCav1923 - RC3
MOÇAMBIQUE
4.ª CLASSE
Transcrição do Despacho publicado na
OE n.º 36 - 3.ª série, de 1968.
Agraciado com a Cruz de Guerra de
4.ª Classe, nos termos do art.º 12.º
do Regulamento da Medalha Militar,
promulgado pelo Decreto n.º 35 667,
de 28 de Maio de 1946, por despacho
do Comandante-Chefe das Forças
Armadas de Moçambique, de 21 de
Novembro de 1968:
O 1.º Cabo, auxiliar de enfermeiro,
n.º 02392066, António Manuel Soares
Ferreira Simões, da Companhia de
Comando e Serviços do Batalhão de
Cavalaria 1923 - Regimento de
Cavalaria n.º 3.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Publicado na OS n.º 85, de 23 de
Outubro de 1968, do Quartel General
da Região Militar de Moçambique (QG/RMM):
Que, por seu despacho de 3 de
Outubro de 1968, louvou o 1.º Cabo,
auxiliar de enfermeiro, n.º
02392066, António Manuel Soares
Ferreira Simões, da Companhia de
Comando e Serviços do Batalhão de
Cavalaria 1923 (CCS/BCav1923), pelo
seu comportamento brilhante no dia
28
de Março [1968],
quando, fazendo parte de um Grupo de
Combate que escoltava uma coluna de
reabastecimento, de Mueda para
Mocímboa do Rovuma, demonstrou ser
um militar corajoso, decidido,
possuidor de um notável sangue frio,
muito competente e diligente nas
funções da sua especialidade.
Com efeito, tendo a coluna tido já,
um quilómetro atrás, um incidente,
por rebentamento dum fortíssimo
engenho explosivo comandado pelo
inimigo, e do qual resultaram baixas
que o 1.º Cabo Simões serena e
competentemente assistiu nas funções
da sua especialidade, voltaram as
Nossas Tropas a ser emboscadas
fortemente, sobretudo a terceira das
viaturas que se encontrava no troço
da picada onde os fogos de armas
automáticas eram mais intensos e
onde rebentavam granadas de mão em
grande profusão.
Com baixas a lamentar entre os
elementos das Nossas Tropas que
guarneciam aquela viatura, houve
necessidade de chamar o 1.º Cabo
Simões ao local, para tratamento dos
feridos. Então, corajosamente,
decidido e com sangue-frio
extraordinário, percorreu a picada
debaixo de fogo como se se tratasse
duma intervenção de rotina,
demonstrando, aos que presenciaram a
sua atitude, relevante bravura,
serenidade e notável abnegação. Já a
tratar dos feridos, e ainda debaixo
de intenso fogo do inimigo, a sua
calma permaneceu inatingível e a sua
competência voltou a ser confirmada.
Por todas as virtudes evidenciadas
se considera o 1.º Cabo Simões como
exemplo digno de ser apontado, pois
é militar que honra a sua
especialidade, a sua Unidade e o
Exército que serve.
Nota:
28 de
Março de 1968
Durante a
manhã de 5ªfeira 28Mar1968, uma
coluna de reabastecimento (MVL) que
havia saído de Mueda com destino a
Mocímboa do Rovuma - sede do
BCav1923 -, foi sucessivamente alvo
de emboscadas IN: na 1ª ocasião, as
NT sofreram quatro feridos graves e
dois mortos, ambos da
CCav1729/BCav1923:
Domingos Fialho da Silva, e
Jacinto Guerreiro Curtinha;
cerca de uma hora depois, na mesma
picada, a 3ª viatura foi atingida
por granada que causou às NT alguns
feridos ligeiros e um ferido grave,
Quintino Anastácio Riço Valério,
da CCav1729/BCav1923, helievacuado
para Nampula e no mesmo dia veio a
falecer no HM125.
Domingos Fialho da Silva
Domingos Fialho da Silva, 1.º Cabo
Atirador de Cavalaria, n.º 02344267,
natural da freguesia de Amareleja,
concelho de Moura, distrito de Beja,
filho de Marcos da Silva e de Maria
Fialho Franco, solteiro.
Está inumado no cemitério da
freguesia da sua naturalidade.
Jacinto Guerreiro Curtinha
Jacinto Guerreiro Curtinha, Soldado
Atirador de Cavalaria, n.º 02201867,
natural da freguesia de Alvalade,
concelho de Santiago de Cacém,
distrito de Setúbal, filho de José
Curtinha e de Mariana Teresa,
solteiro.
Está inumado no cemitério da
freguesia da sua naturalidade.
Quintino Anastácio Riço Valério
Quintino Anastácio Riço Valério, 1.º
Cabo Atirador de Cavalaria, n.º
01845266, natural da freguesia de
Juromenha, concelho de Alandroal,
distrito de Évora, filho de João
Anastácio Valério e de Leandra Maria
Riço, solteiro.
Está inumado no cemitério de São
Brás de Matos, Mina do Bugalho, na
freguesia da Juromenha.
Militares
do Batalhão de Cavalaria 1923
(BCav1923) agraciados em
consequência das reacções às
emboscadas sofridas no dia 28 de
Março de 1968:
José Cruz de Oliveira, 2º sargento
de cavalaria, da CCav1729/BCav1923 -
Prémio Governador Geral de
Moçambique e Cruz de Guerra de 3ª
classe.
António Manuel Soares Ferreira
Simões, 1º cabo auxiliar de
enfermeiro, da CCS/BCav1923 - Prémio
Governador Geral de Moçambique e
Cruz de Guerra de 4ª classe.
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Jornal do Exército, ed. 112, de
Abril de 1969
1.º Cabo enfermeiro António
Manuel Soares Simões
«Por ter revelado excepcional
coragem, espírito de abnegação e
grande serenidade debaixo de fogo ao
prestar os primeiros socorros a
camaradas feridos pelo rebentamento
dum engenho explosivo numa viatura,
seguido de emboscada, atravessando
sem qualquer hesitação a zona de
morte por mais uma vez ao ser
chamado a intervir sob intenso fogo
do inimigo e entre explosões de
granadas em grande profusão.
É condecorado com a Cruz de Guerra
de 4.ª classe»
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Batalhão de Cavalaria N.º 1923
Identificação:
BCav1923
Unidade Mobilizadora:
Regimento de Cavalaria 3 (RC3 -
Estremoz)
Comandante:
Tenente-Coronel de Cavaçaria
Alexandre António Bahia Rodrigues
Santos
2.º Comandante:
Major de Cavalaria Luís Maria de
Sousa Campeão Gouveia
Major de Cavalaria Mário da Cunha
Seixas
Major de Cavalaria Ricardo Ivens
Ferraz Galiano Tavares
Oficial de Informações e Operações /
Adjunto:
Major de Cavalaria António Malta
Leuschner Fernandes
Major de Cavalaria Mário da Cunha
Seixas
Comandantes de Companhia:
Companhia de Comando e Serviços
(CCS):
Capitão do Serviço Geral do Exército
Filipe Domingos dos Santos
Companhia de Cavalaria 1728
(CCav1728):
Capitão de Cavalaria José Alberto
Meneses Pereira Monteiro
Companhia de Cavalaria 1729
(CCav1729):
Capitão de Cavalaria Filomeno Jorge
Malheiro Garcia
Companhia de Cavalaria 1730
(CCav1730):
Capitão de Cavalaria Henrique Sá
Pereira
Capitão de Cavalaria Luís Gonzaga
Ribeiro Goulão
Teve sob o seu comando:
Companhia de Caçadores de Tete (CCacTete),
Companhia de Caçadores 1553 do
Batalhão de Caçadores 1889
(CCac1553/BCac1889) e
Companhia de Caçadores 1710 do
Batalhão de Caçadores 1916
(CCac1710/BCac1916).
Divisa:
"Na Guerra Conduta Mais Brilhante"
Partida:
Embarque no dia 3 de Agosto de 1967,
no NTT «Niassa»; Desembarque no dia
3 de Setembro de 1967.
Regresso:
Embarque no dia 12 de Outubro de
1969.
Síntese da Actividade Operacional
Desembarcou em Mocímboa da Praia,
seguindo para Mocímboa do Rovuma,
onde rendeu o Batalhão de Caçadores
1890 (BCac1890), no subsector BRV.
As Companhias de Cavalaria 1728,
1729 e 1730, foram colocadas
respectivamente, em Nangade,
Mocímboa do Rovuma e Negomano,
integradas no dispositivo do
batalhão [BCav1923].
O inimigo desenvolvia a actividade
subversiva violenta, através de
implantação de engenhos explosivos
nos itinerários, emboscadas,
flagelações e ataques a
aquartelamentos, algumas vezes com
tentativa de assalto.
De Setembro de 1967 a Maio de 1968,
a actividade operacional consistia
em abertura de itinerários
(detectadas dezenas de minas APess (anti-pessoal)
e ACar (anti-carro), algumas
accionadas inadvertidamente causaram
baixas às Nossas Tropas), escoltas,
nomadizações, patrulhamentos e
emboscadas, nas regiões de Mocímboa
do Rovuma, Negomano, Nazombe,
Nangade, Chinongo, Quitope e dos
rios Ninga, Ligere, Matiu,
Liparanhanga, Muimbua, Nange, Buide
e margem sul do Rovuma,
designadamente as operações :
"Agostinho", "Águia", "Arrancada",
"Banana", "Bicada", "Bom Dia",
"Busca", "Carapau", "Consolo",
"Corta Mato I, II e III", "Coyote",
"Dragão Verde", "Dragão Negro I e
II", "Esperança", "Flagelo", "Fogo",
"Fornilho", "Jacaré", "Lima",
"Lobito", "Palpite", "Sabre",
"Sapador", "Soldado Remédios",
"Trapézio I e II" e "Trizada".
Efectuou trabalhos de aumento da
pista de aterragem de Mocímboa do
Rovuma, segurança desta e dos
trabalhos de engenharia na sua ZA
(zona de acção), persistente acção
psicológica e assistência
médico-medicamentosa à população.
Em Maio de 1968, rendido pelo
Batalhão de Cavalaria 2848
(BCav2848), foi transferido para
Tete, onde rendeu o Batalhão de
Artilharia 1881 (BArt1881), no
subsector FIT.
As Companhias de cavalaria 1728,
1729 e 1730, foram colocadas
respectivamente, em Moatize,
Mutarara e Tete, integradas no
dispositivo do batalhão [BCav1923].
Ficaram sob o seu comando:
Companhia de Caçadores de Vila
Manica (CCacVilaManica) em Zobué,
(de Outubro a Dezembro1968),
Companhia de Caçadores de Tete (CCacTete)
em Magoé e
Companhia de Caçadores 1553 do
Batalhão de Caçadores 1889
(CCac1553/BCac1889) em Vila
Coutinho, rendida em Junho de 1968
pela Companhia de Caçadores 1710 do
Batalhão de Caçadores 1916
(CCac1710/BCac1916); esta, devido a
remodelação do dispositivo em Agosto
de 1968, passou a depender do
Batalhão de Caçadores 2842
(BCac2842) (subsector de Furancungo).
A Companhia de Comando e Serviços
CCS [BCav1923]recebeu o reforço de 1
pelotão da Companhia de Caçadores de
Tete (CCacTete), destacado em
Casula.
A actividade violenta do inimigo,
era reduzida, havendo indícios de
aliciamento das populações.
De Maio de 1968, até final da
comissão, a actividade operacional,
caracterizou-se pela execução de
escoltas, patrulhamentos, contacto
com as populações, colaboração com
as autoridades administrativas,
assistência médico-sanitária e acção
psicológica.
Foi rendido em Tete (Setembro de
1969), pelo Batalhão de Caçadores
2836 (BCac2836).
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A
Companhia de Cavalaria
1728 (CCav1728) desembarcou em
Mocímboa da Praia.
Rendeu em Nangade, a Companhia de
Caçadores 1557 do Batalhão de
Caçadores 1890 (CCac1557/BCac1890).
Recebeu o reforço do Pelotão de
Reconhecimento do batalhão
[BCav1923], durante o período em que
deu protecção à Companhia de
Engenharia 1575 (CEng1575), nos
trabalhos de beneficiação dos
itinerários na sua ZA (zona de
acção).
De Setembro de 1967 a Maio de 1968,
executou, entre outras, as
operações:
"Sapador" (entre os lagos Nangade e
Lidede),
"Carapau" (Tartibo),
"Bovril" (Magaiacoio) e
"Lobito" (zona do lago Nangade).
Tomou parte na operação "Soldado
Remédios".
Em Maio de 1968 foi rendida pela
Companhia de Cavalaria 2376 do
Batalhão de Cavalaria 2848
(CCav2376/BCav2848) e transferida
para Moatize, onde rendeu a
Companhia de Artilharia 1512 do
Batalhão de Artilharia 1881
(CArt1512/BArt1881.
Guarneceu, até final de Outubro de
1968, Zobué com 1 pelotão; foi
substituído pela Companhia de
Caçadores de Vila Manica (CCacVilaManica).
Cedeu de reforço a esta companhia,
de 28 de Outubro a 30 de Dezembro de
1968, 1 secção destacada em Caldas
Xavier.
De Maio de 1968 a Março de 1969,
efectuou patrulhamentos,
nomadizações e contacto com a
população, prestando-lhe assistência
medicamentosa.
A 3 de Março de 1969, permutando com
a Companhia de Cavalaria 1730
(CCav1730), foi colocada em Tete, na
situação de intervenção do comando
do Sector F (ali sedeado).
Participou em operações efectuadas
em várias regiões do distrito de
Tete, nomeadamente: "Surpreza",
"Gato" e "Lula" (subsector de
Furancungo), "Milhafre", "Gazela",
"Antílope", "Bambi", "Lion" e "Tira
Dentes" (subsector de Bene),
"Grandes Chefes" e "Beira Rio"
(subsector de Fingoé).
Foi rendida em Tete (Setembro de
1969), pela Companhia de Caçadores
2318 do Batalhão de Caçadores 2836
(CCac2318/BCac2836).
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A
Companhia de Cavalaria 1729
(CCav1729) desembarcou em Mocímboa
da Praia.
Colocada em Mocímboa do Rovuma,
rendeu a Companhia de Caçadores 1556
do Batalhão de Caçadores 1890
(CCac1556/BCac1890.
De Setembro de 1967 a Maio de 1968,
executou, entre outras, as
operações:
"Trisada" (região do "Acampamento
Chicundi"),
"Torquilha" (entre os rios Matiu,
Liparinhanga e Rovuma),
"Real" (vale do rio Nacalenga) e
"Facho" (região de Palala).
Tomou parte nas operações, "Soldado
Remédios", "Dragão Negro",
"Corta-Mato", "Palpite" e
"Esperança".
Em Maio de 1968, foi rendida pela
Companhia de Cavalaria 2375 do
Batalhão de Cavalaria 2848
(CCav2375/BCav2848 e transferida
para Mutarara, onde rendeu a
Companhia de Artilharia 1513 do
Batalhão de Artilharia 1881
(CArt1513/BArt1881).
Guarneceu Doa com 1 pelotão e com 1
secção a ponte de Dona Ana.
De 11Novembro a 30 de Dezembro de
1968, teve 1 pelotão destacado em
Tsangano, na situação de reforço da
Companhia de Caçadores de Vila
Manica (CCacVilaManica) sedeada em
Zobué.
A actividade operacional consistiu
principalmente em patrulhamentos, e
contacto com a população em acção
educativa e assistência
medicamentosa.
Foi rendida em Mutarara (Setembro de
1969), pela Companhia de Caçadores
2320 do Batalhão de Caçadores 2836
(CCac2320/BCac2836).
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A
Companhia de Cavalaria 1730
(CCav1730) desembarcou em Mocímboa
da Praia e foi colocada em Negomano,
onde rendeu a Companhia de Caçadores
1555 do Batalhão de Caçadores 1890
(CCac1555/BCac1890).
De Setembro de 1967 a Maio de 1968,
executou, entre outras, as
operações:
"Jacaré" e "Trapézio" (vale do rio
Rovuma) e
"Flagelo" (região de Nazombe).
Tomou parte nas operações,
"Corta-Mato" e "Palpite".
Em Maio de 1968 foi rendida pela
Companhia de Cavalaria 2377 do
Batalhão de Cavalaria 2848
(CCav2377/BCav2848) e transferida de
Negomano para Tete, onde rendeu a
Companhia de Artilharia 1511 do
batalhão de Artilharia 1881
(CArt1511/BArt1881).
Na situação de intervenção do
comando do Sector F (Tete),
participou em operações efectuadas
em várias regiões do distrito de
Tete, designadamente:
"Tripper" (vale do rio Ca-poche),
"1.ª Bucha" (confluência dos rios
Capoche e Zambeze),
"2.ª Bucha" (serra Sacari),
"3.ª Bucha" e "Atalaia" (serra
Salambidua),
"Natal" (região de Bene) e
"Presença" (região de Cabora-Bassa).
A 3 de Março de 1969, foi
transferida por troca com a
Companhia de Cavalaria 1728
(CCav1728), de Tete para Moatize,
regressando ao batalhão [BCav1923].
Guarneceu Zobué com 1 pelotão.
A partir de 28 de Abril de 1969
guarneceu com 1 pelotão o
destacamento de Caldas Xavier.
Até final da comissão, efectuou
entre outras, as operações:
"Teia" (Caji),
"Alpino" (Mogunda) e
"Olá" (vale do rio Zambeze).
Embora na situação de quadrícula,
participou em operações planeados e
comandadas pelo Sector F,
designadamente:
"Relâmpago" (subsector de Furancungo),
Ereza" e "Grandes Chefes" (subsector
de Bene).
Foi rendida em Moatize (Setembro de
1969), pela Companhia de Caçadores
2319 do Batalhão de Caçadores 2836
(CCac2319/BCac2836).
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Dos resultados obtidos, decorrentes
da actividade operacional do
batalhão [BCav1923], salienta-se,
entre o diverso material capturado:
2 metralhadoras ligeiras; 4
pistolas-metralhadora; 10
espingardas; grande quantidade de
munições de armas ligeiras e variada
documentação.