.

 

Início O Autor História A Viagem Moçambique Livros Notícias Procura Encontros Imagens Mailing List Ligações Mapa do Site

Share |

Brasões, Guiões e Crachás

Siga-nos

Fórum UTW

Pesquisar no portal UTM

Condecorações

Vinício de Carvalho Correia Pinto, Alferes Mil.º de Cavalaria: Cruz de Guerra, de 3.ª classe

 

HONRA E GLÓRIA

 

Fontes:

5.º Volume, Tomo V, pág.s 343 e 344, da RHMCA / CECA / EME

7.º Volume, Tomo III, Livro 1, pág.s 388 e 389, da RHMCA / CECA / EME

Jornal do Exército, 112, pág. 59, de Abr1969

 

 

Vinício de Carvalho Correia Pinto

 

Alferes Mil.º de Cavalaria

 

Companhia de Comando e Serviços (CCS)

 

Batalhão de Cavalaria 1923

 

«NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE»

 

Moçambique: 03Set1967 a 12Out1969

 

Cruz de Guerra, de 3.ª classe

 

Prémio 'Governador'

 

Vinício de Carvalho Correia Pinto, Alferes Mil.º de Cavalaria, nascido no dia 18 de Março de 1944.

 

Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 3 (RC3 - Estremoz) para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique integrado na Companhia de Comando e Serviços (CCS) (nota) do Batalhão de Cavalaria 1923 «NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE», no período de 3 de Setembro de 1967 a 12 de Outubro de 1969.

 

 

Cruz de Guerra, de 3.ª classe

 

 

 

Alferes Miliciano de Cavalaria
VINÍCIO DE CARVALHO CORREIA PINTO


CCS/BCav1923 — RC3
MOÇAMBIQUE
 

3.ª CLASSE


Transcrição da Portaria publicada na OE n.º 3 — 2.ª série, de 1969.
Por Portaria de 03 de Janeiro de 1969:


Condecorado com a Cruz de Guerra de 3.ª classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados em acções de combate na Província de Moçambique, o Alferes Miliciano de Cavalaria, Vinício de Carvalho Correia Pinto, da Companhia de Comando e Serviços/Batalhão de Cavalaria n.º 1923 — Regimento de Cavalaria n.º 3 (RC3 - Estremoz).


Transcrição do louvor que originou a condecoração.
(Publicado na OS n.º 86, de 26 de Outubro de 1968, do QG/RMM):


Louvado o Alferes Miliciano de Cavalaria, Vinício de Carvalho Correia Pinto, da CCS/BCav1923 - RC 3, pelas múltiplas e brilhantes qualidades reveladas no dia 22 de Abril de 1968, quando, ao comandar uma coluna de reabastecimento do Batalhão de Cavalaria n.º 1923, de Mueda para Mocímboa de Rovuma, esta foi emboscada pelo inimigo durante 25 minutos.


Este Oficial, que se oferecera como voluntário para comandar aquela coluna por razões de camaradagem, sabendo com exactidão quais os riscos normais que impendem sobre esse itinerário, no qual o inimigo vem actuando com persistência, ora colocando engenhos explosivos, ora emboscando, foi, durante a acção, um elemento de notória importância na reacção executada pelas nossas tropas.


O seu desprezo pelo perigo, o seu sangue-frio, a sua coragem e a serena energia debaixo de fogo, ficaram bem patenteadas em todos os sectores da zona de morte, que o Alferes Pinto percorreu, como se não houvesse tiros ou rebentamentos de granadas do inimigo, orientando e animando o pessoal sob o seu comando, que sentiu nele o exemplo que se impunha.


O comportamento referido, que só foi do conhecimento geral e do Comando porque foram os próprios subordinados que o divulgaram, fazendo-lhe justiça, pois houve intenção do Alferes Pinto em calar, e depois diminuir, o valor da sua acção, por evidente e já habitual modéstia, merece ser apontado como símbolo de virtudes militares e confere-lhe o direito de ser considerado no número daqueles que muito honram o Exército e a Pátria que servem.
 

-----------------------------------------------------------------

Jornal do Exército, ed. 112, pág. 59, de Abril de 1969

 

 

 

 

-----------------------------------------------------------------

 

(nota) -

 

Batalhão de Cavalaria N.º 1923
 

Identificação Unidade Mobilizadora:

RC 3 - Estremoz (Regimento de Cavalaria 3)

 

Companhia de Comando e Serviços (CCS)

Comandante:

Capitão SGE (Serviço Geral do Exército) Filipe Domingos dos Santos

Divisa:

"Na Guerra Conduta Mais Brilhante"


Partida:

Embarque em 3 de Agosto de 1967 no NTT 'Niassa'; Desembarque em Mocímboa da Praia, no dia 3 de Setembro de 1967.


Regresso:

Embarque no dia 12 de Outubro de 1969.


Síntese da Actividade Operacional

Desembarcou em Mocimboa da Praia, seguindo para Mocimboa do Rovuma, onde rendeu [a CCS] do BCac1890 (Batalhão de Caçadores 1890), no subsector BRV. As CCav1728, 1729 e 1730, foram colocadas respectivamente, em Nangade, Mocimboa do Rovuma e Negomano, integradas no dispositivo do batalhão.


O In (inimigo) desenvolvia a actividade subversiva violenta, através de implantação de engenhos explosivos nos itinerários, emboscadas, flagelações e ataques a aquartelamentos, algumas vezes com tentativa de assalto.


De Setembro de 1967 aMaio de 1968, a actividade operacional consistia em abertura de itinerários (detectadas dezenas de minas APess (anti-pessoal) e ACar (anti-carro), algumas accionadas inadvertidamente causaram baixas às NT), escoltas, nomadizações, patrulhamentos e emboscadas, nas regiões de M. do Rovuma (Mocímboa do Rovuma), Negomano, Nazombe, Nangade, Chinongo, Quitope e dos rios Ninga, Ligere, Matiu, Liparanhanga, Muimbua, Nange, Buide e margem sul do Rovuma, designadamente as operações : "Agostinho", "Águia", "Arrancada", "Banana", "Bicada", "Bom Dia", "Busca", "Carapau", "Consolo", "Corta Mato I, II e III", "Coyote", "Dragão Verde", "Dragão Negro I e II", "Esperança", "Flagelo", "Fogo", "Fornilho", "Jacaré", "Lima", "Lobito", "Palpite", "Sabre", "Sapador", "Soldado Remédios", "Trapézio I e II" e "Trizada".


Efectuou trabalhos de aumento da pista de aterragem de Mocímboa do Rovuma, segurança desta e dos trabalhos de engenharia na sua ZA (Zona de Acção), persistente acção psicológica e assistência médico-medicamentosa à população.


Em Maio de 1968, rendido [a] pelo [a CCS do] BCav 2848 (Batalhão de Cavalaria 2848), foi transferido para Tete, onde rendeu o [a CCS do] BArt1881 (Batalhão de Artilharia 1881), no subsector M.


As CCav 1728 1729 e 1730, foram colocadas respectivamente, em Moatize, Mutarara e Tete, integradas no dispositivo do batalhão.


Ficaram sob o seu comando [do BCav1923]: CCaç de Vila Manica (Companhia de Caçadores de Vila Manica) em Zobué, (de Outubro a Dezembro de 1968), CCaç de Tete (Companhia de Caçadores de Tete) em Magoé e CCac1553/BCac1889 (Companhia de Caçadores 1553 do Batalhão de Caçadores 1889) em Vila Coutinho, rendida em Junho de 1968 pela CCac1710/BCac1916 (Companhia de Caçadores 1710 do Batalhão de Caçadores 1916); esta, devido a remodelação do dispositivo em Agosto de 1968, passou a depender do BCac2842 (Batalhão de Caçadores 2842) (subsector de Furancungo).


A CCS (Companhia de Comando e Serviços) recebeu o reforço de 1 pelotão da CCaç de Tete (Companhia de Caçadores de Tete), destacado em Casula.

 
A actividade violenta do In (inimigo), era reduzida, havendo indícios de aliciamento das populações.


De Maio de 1968, até final da comissão, a actividade operacional, caracterizou-se pela execução de escoltas, patrulhamentos, contacto com as populações, colaboração com as autoridades administrativas, assistência médico-sanitária e acção psicológica.


Foi rendido [a CCS] em Tete (em Setembro de 1969), pelo [a CCS do] BCac 2836 (Batalhão de Caçadores 2836).

 

 

© UTW online desde 30Mar2006

Traffic Rank

Portal do UTW: Criado e mantido por um grupo de Antigos Combatentes da Guerra do Ultramar

Voltar ao Topo