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Condecorações

Valentim Campos da Silva, Soldado Atirador de Cavalaria, n.º 00988566, da CCav1601

 

  "Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA  

 

 

CG-2-Classe-cz-350

Valentim-Campos-da-Silva-350

 

Valentim Campos da Silva

 

Soldado Atirador de Cavalaria, n.º 00988566

 

Companhia de Cavaçaria 1601

 

«É PARA JÁ»

 

Moçambique: 22Set1966 a 12Set1968

 

Cruz de Guerra de 2.ª classe

 

Louvor Individual e Colectivo

 

Valentim Campos da Silva, Soldado Atirador de Cavalaria, n.º 00988566.

 

RC3-2Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 3 (RC3 – Estremoz) «DRAGÕES DE OLIVENÇA» - «…NA GUERRA CCav1601-2CONDUTA MAIS BRILHANTE» para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique;


No dia 24 de Agosto de 1966, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou num navio de transporte de tropas, integrado na
CCac1478Companhia de Cavalaria 1601 (CCav1601) «É PARA JÁ» [contém síntese da actividade operacional, louvor colectivo, condecorações e mortos em campanha], rumo ao porto de Nacala, onde desembarcou no dia 22 de Setembro de 1966;


A sua subunidade de cavalaria
, comandada pelo Capitão de Cavalaria Mário António Baptista Tomé [Cruz de Guerra de 2.ª classe], foi colocada em CArt1625Meponda (Porto Arroio), onde rendeu a Companhia de Caçadores 1478 (CCac1478) «FORTITER INDOMÁVEIS AGIMUS»; em CArt2387Janeiro de 1968, foi rendida pela Companhia de Artilharia 1625 (CArt1625) «SEMPRE UNIDOS VENCEREMOS» e CCac1570colocada em Vila Cabral, na situação de intervenção do comando do Sector A; em Maio de 1968, foi rendida em Vila Cabral pela Companhia de Artilharia 2387 (CArt2387) «COM VALOR», e transferida BCac1906para Lourenço Marques, onde rendeu a Companhia de Caçadores 1570 (CCac1570) «FIRMES E CONSTANTES» - «NON NOBIS»; em Setembro de 1968 foi rendida pela  Companhia de Caçadores 1655 (CCac1655) do Batalhão de Caçadores 1906 (BCac1906) «NON NOBIS»;


Louvado por feitos em combate no teatro de operações de Moçambique, publicado na Ordem de Serviço n.º 84, de 21 de Outubro de 1967, da Região Militar de Moçambique e na Revista da Cavalaria do ano de 1968, página 97;

 

Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 2.ª classe, pela Portaria de 16 de Janeiro de 1968, publicado na Ordem do Exército n.º 6 – 3.ª série, de 29 de Fevereiro de 1968.

 

Louvor Colectivo - Companhia de Cavalaria 1601 - consta a referência "Louvor Colectivo", no texto da síntese da actividade operacional, publicada na Revista da Cavalaria do ano de 1968, páginas 180 e 181;

 

Em 12 de Setembro de 1968, embarcou num navio de transporte de tropas de regresso à Metrópole.

 

 

Cruz de Guerra de 2.ª classe

 

 

CG-2-Classe-cz-650Soldado de Cavalaria, n.º 00988566
VALENTIM CAMPOS DA SILVA
 

CCav1601 - RC3
MOÇAMBIQUE


2.ª CLASSE


Transcrição da Portaria publicada na Ordem do Exército n.º 6 – 3.º série, de 29 de Fevereiro de 1968.


Por Portaria de 16 de Janeiro de 1968:


Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Exército, condecorar com a Cruz de Guerra de 2.ª classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados em acções de combate na Província de Moçambique:


O Soldado n.º 00988566, Valentim Campos da Silva, da Companhia de Cavalaria n.º 1601 - Regimento de Cavalaria n.º 3.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Por Portaria da mesma data, publicada naquela 0rdem do Exército):


Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Exército, adoptar para todos os efeitos legais, o louvor conferido em Ordem de Serviço n.º 84, de 21 de Outubro de 1967, da Região Militar de Moçambique, ao Soldado n.º 00988566, Valentim Campos da Silva, da Companhia de Cavalaria n.º 1601 - Regimento de Cavalaria n.º 3, com a seguinte redacção:


"Porque, no dia 19 de Janeiro de 1967, quando a coluna de cuja escolta fazia parte sofreu uma emboscada na estrada Catur - Vila Cabral, e o Unimog em que seguia foi atingido por uma granada de bazooka que matou dois dos seus camaradas [nota] e feriu mais seis, apesar de ferido por inúmeros estilhaços nas costas e na cabeça, infiltrou-se no capim, sozinho, e bateu o inimigo de flanco.


Depois de ter esvaziado dois carregadores, foi ao Unimog buscar três granadas de bazooka, e, sempre debaixo de fogo, rastejou com elas para junto dos mortos e restantes feridos onde se encontrava a bazooka e onde se fazia sentir o maior esforço inimigo. Aí, foi enchendo os carregadores e fazendo fogo dum local e doutro para dar a ideia de que havia mais pessoal a atirar, havendo na realidade apenas mais dois camaradas seus que estavam capazes de responder ao fogo inimigo.


Entretanto, na falta de enfermeiro, que se encontrava num dos extremos da coluna, onde só mais tarde, devido à extensão desta, se aperceberam da emboscada, fez ainda uma imobilização, servindo-se de canas, na perna partida dum seu camarada que se encontrava com dores.


O Soldado Valentim demonstrou exemplar noção do seu dever militar, generosidade e abnegação, muita coragem, serenidade e sangue-frio, sendo digno de admiração e apreço de todos os seus camaradas.”
 

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[nota]


Os militares que tombaram em combate no dia 19 de Janeiro de 1967, em Meponda:

Firmino José da Palma

 

Firmino-Jos-da-PalmaFirmino José da Palma, Soldado Atirador de Cavalaria, n.º 00368966, natural da freguesia e concelho de Aljustrel, filho de José Manuel e de Bàrbara da palma, solteiro;


Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 3 (RC3 – Estremoz) «DRAGÕES DE OLIVENÇA» - «…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE» para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique;


CCav1601-2No dia 24 de Agosto de 1966, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou num NTT, integrado na Companhia de Cavalaria 1601 (CCav1601) «É PARA JÁ», rumo ao porto de Nacala, onde desembarcou no dia 22 de Setembro de 1966;


A sua subunidade de cavalaria foi colocada em Meponda (Porto Arroio), onde rendeu a Companhia de Caçadores 1478 (CCac1478) «FORTITER INDOMÁVEIS AGIMUS»;


Faleceu no dia 19 de Janeiro de 1967 em Meponda, em consequência de ferimentos em combate;


Está inumado no cemitério de Aljustrel.


Paz à sua Alma
 

Francisco Luz Carloto


Francisco-Luz-Carloto
Francisco Luz Carloto, Soldado Atirador de Cavalaria, n.º 00257666, natural da freguesia de Tolosa, concelho de Nisa, filho de José Mendes Carloto e de Maria Florinda da Luz, solteiro;


Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 3 (RC3 – Estremoz) «DRAGÕES DE OLIVENÇA» - «…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE» para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique:


CCav1601-2No dia 24 de Agosto de 1966, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou num NTT, integrado na Companhia de Cavalaria 1601 (CCav1601) «É PARA JÁ», rumo ao porto de Nacala, onde desembarcou no dia 22 de Setembro de 1966;


A sua subunidade de cavalaria foi colocada em Meponda (Porto Arroio), onde rendeu a Companhia de Caçadores 1478 (CCac1478) «FORTITER INDOMÁVEIS AGIMUS»;


Faleceu no dia 19 de Janeiro de 1967 em Meponda, em consequência de ferimentos em combate;


Está inumado no cemitério da freguesia de Tolosa.


Paz à sua Alma
 

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  Valentim-Campos-da-Silva-920

 

 

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