.

 

Início O Autor História A Viagem Moçambique Livros Notícias Procura Encontros Imagens Mailing List Ligações Mapa do Site

Share |

Brasões, Guiões e Crachás

Siga-nos

 

Fórum UTW

Pesquisar no portal UTM

Condecorações

Serafim Adão Queiroz Alves, Furriel Mil.º de Cavalaria, n.º 05427966, do CCav2391

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

 

 

 

Serafim-Ad-o-Queiroz-Alves-350CG-4-Classe-350

Serafim Adão Queiroz Alves

 

Furriel MIl.º de Cavalaria, n.º 05427966

 

Companhia de Cavalaria 2391

«CENTURIÕES»

 

Moçambique

13Jun1968 a 20Mai1970

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Louvor Individual e Colectivo

 

 

Serafim Adão Queiroz Alves, Furriel Mil.º de Cavalaria, n.º 05427966;


RC7Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 7 (RC7 – Ajuda, Lisboa) «QUO TOTA VOGANT» - «REGIMENTO DO CCav2391CAIS» para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique;


No dia 18 de Maio de 1968, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Niassa’, integrado na Companhia de Cavalaria 2391 (CCav2391) CCav2391-1«CENTURIÕES», rumo ao porto de Nacala, onde desembarcou no dia 13 de Junho de 1968;

BCac1936
A sua subunidade de cavalaria:


Após o desembarque em Nacala, seguiu para o Catur (sede do Batalhão de Caçadores 1936 «VALENTES E AUDAZES) CArt1626-1onde rendeu a Companhia de Artilharia 1626 (CArt 1626) «HONRA – GLÓRIA – PÁTRIA» - «BRAVOS E SEMPRE LEAIS».


Na situação de intervenção do Sector A (Vila Cabral), intervalando com períodos de repouso no Catur;


Instalou-se nas seguintes localidades:


Muembe — de meados de Junho a final de Agosto de 1968, a fim de efectuar operações na zona, nomeadamente: "Checas", "Regresso", série "Lucheringo", "Bate Forte", "Chamando os Turras", "Centuriões Ferozes", "Sempre Persistentes", "Cotovia", "Empurra" e "Joga Fora".


Unango — 2.ª quinzena de Setembro de 1968, efectuando entre outras, as operações "Dragão 1" (região do rio Luchimua a Sul de Unango) e "Dragão 5 e 7" (entre o rio Lucheringo e a picada de Matende a Nordeste de Unango) e escoltas a Vila Cabral.


BArt2838Melulucas, Ponta Chinune e Chindala — de Outubro de 1968 a Maio de 1969. Submetida a intensa actividade operacional, sob o comando do Batalhão de Artilharia 2838 (BArt 2838) «LOBOS» - «FORTES E ASTUTOS», sedeado em Metangula, (subsector AME) efectuou cerca de sessenta operações da série "Lobos Centuriões" nas regiões dos rios Timba, Melulucas, Luina, Lucefa, Naitoto e Mualage e serra Jusagombe). De salientar as denominadas "Lobos Centuriões 41" (golpe de mão à base Meponda na margem esquerda do rio Naitoto, a 16 de Março de 1969 resultando baixas inimigas e captura de material de guerra e documentos) e "Lobos Centuriões 52" (detectado pequeno depósito a 28 de Abril de 1969, na margem esquerda do rio CCac2418Mualage com granadas de Canhões Sem Recuo (CanhSRc), de Morteiros 82 mm (Mort82mm) e de mão defensivas, minas Anti-Pessoais (APess) e cunhete de munições de armas ligeiras.
Terminada a situação de intervenção, em Junho de BCac19361969, foi colocada em Massangulo, onde rendeu a Companhia de Caçadopres 2418 (CCac2418) «SEMPRE EXCELENTES E BCac2895VALOROSOS». Sob o comando operacional do Batalhão de Caçadores 1936 (BCac1936) «VALENTES E AUDAZES», até Novembro de 1969 e do Batalhão de Caçadores 2895 (BCac2895) «FORTES E UNIDOS», que naquele mês rendera o 1.° no Catur, (subsector ACT) a actividade operacional constava de patrulhamentos e nomadizações, prioritariamente na região fronteiriça com o Malawi, designadamente operações “Operação 313”, “Operação 328”, “Procura”, “Centuriões Fronteiriços 1 e 3”, “Maneta” e “Berta”. Participo em “Marreta” e “Centuriões Fronteiriços 4” na região de Cuizimba;


Louvado por feitos em combate no Teatro de Operações de Moçambique, por despacho do Brigadeiro Comandante Interino da Região Militar, de 27 de Junho de 1969, publicado na Ordem de Serviço n.º 50, de 19 de Julho de 1969, do Quartel General da Região Militar CCac2623de Moçambique de na Revista da Cavalaria do ano de 1969, página 100;


Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, por despacho do Comandante-Chefe das Forças BCac2895Armadas de Moçambique, de 09 de Setembro de 1969, publicado na Ordem do Exército n.º 31 - 3.ª série, de 10 de Novembro de 1969;


Foi rendida em Massangulo, em Maio de 1970, pela Companhia de Caçadores 2623 (CCac2623) «ESPARTANOS» - «POR DEUS E PELA PÁTRIA» do Batalhão de Caçadores 2895 (BCac2895) «FORTES E UNIDOS»;


Em 20 de Maio de 1970, embarcou num navio de transporte de tropas de regresso à Metrópole.

 

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

CG-4-Classe-700Furriel Miliciano de Cavalaria
SERAFIM ADÃO QUEIROZ ALVES
 

CCav2391 - RC7
MOÇAMBIQUE


4.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 31 - 3.ª série, de 10 de Novembro de 1969


Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 09 de Setembro de 1969:


O Furriel Mil de Cavalaria, Serafim Adão Queiroz Alves, da Companhia de Cavalaria n.º 2391 – Regimento de Cavalaria 7.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 50, de 19 de Julho de 1969, do Quartel General da Região Militar de Moçambique):


Que, por seu despacho de 27 de Junho de 1969, o Brigadeiro Comandante Interino da Região, louvou o Furriel Miliciano, n.º 05427966, Serafim Adão Queiroz Alves, da Companhia de Cavalaria n.º 2391, porque, na operação "Lobos Centuriões 29", demonstrou dinamismo, coragem e audácia, com desprezo e risco da vida.


Fazendo parte de uma força emboscada sobre um caminho de pé posto, saltou sobre um elemento inimigo armado, quando este se aproximava, dominando-o em luta corpo a corpo.


Esta acção é mais uma prova das suas qualidades de desembaraço e sangue-frio, o que aliado ao aprumo, lealdade e vontade de bem cumprir em todas as situações, torna o Furriel Alves um elemento de real merecimento que muito honra a sua Unidade e o Exército.

 

-----------------------------------------------------------------

Louvor Colectivo


COMPANHIA DE CAVALARIA N.º 2391


(Ordem do Exército n.º 5 – 2.ª série, de 1 de Março de 1971)


Louvada a Companhia de Cavalaria n.º 2391, da Região Militar de Moçambique, porque, ao longo de vinte e um meses na Zona Norte daquela província, desenvolveu intensa actividade operacional, patenteando grande espírito de corpo e disciplina, elevado grau de agressividade, resistência, espírito de sacrifício e inquebrantável valentia debaixo de fogo.


Destinada a missão de intervenção no Sector A, desenvolveu adequada actividade, dando provas de grande resistência e espírito de sacrifício, sem se poupar a esforços para o completo êxito da sua missão.


Igual entusiasmo e espírito de missão demonstrou em outras regiões (Muembe e Unango) que, sucessivamente, lhe foram destinadas, e onde a sua actuação obteve apreciáveis resultados na captura de armamento, elementos inimigos armados e população fugida.


A actuação desta Companhia continuou em fase ascencional, tendo realizado uma série de operações «LOBOS CENTURIÕES», que obtiveram assinaláveis êxitos numa zona que, sistemática e agressivamente, bateu em todas as direcções, alheia às maiores dificuldades que teve de suportar, em resultado das deficientes condições de alojamento e reabastecimento.


À persistência e valentia de todo o seu pessoal, se fica devendo a eliminação ou captura dos chefes ou guerrilheiros, a apreensão da quase totalidade do seu material de guerra, a destruição dos seus meios de vida e apoio, e a recolha de grande número de população, que servia de suporte às actividades do inimigo, na região.


Terminados doze meses de intensa actividade, foi a Companhia destinada a missão de quadrícula em zona de fronteira particularmente melindrosa, e, aí, continuou a manifestar a grande aptidão para a luta que se trava no Ultramar e a dar provas de grande agressividade, a par de grande colaboração e apoio às populações aldeadas, continuando, com entusiasmo, a acção psicológica e social do antecedente realizada na região.


A Companhia de Cavalaria n.º 2391, pela sua actuação em situação de campanha, merece ser apontada como Unidade excepcionalmente dotada, que, na Região Militar de Moçambique, desenvolveu grande actividade, mercê da qual, e das altas virtudes militares dos seus componentes, bem como excepcional valor dos seus feitos de bravura, foi digna continuadora das gloriosas tradições do Exército Português.


(in Revista da Cavalaria do ano de 1970, página 154)
 

-----------------------------------------------------------------

 

 

 Serafim-Ad-o-Queiroz-Alves-920

 

 

© UTW online desde 30Mar2006

Traffic Rank

Portal do UTW: Criado e mantido por um grupo de Antigos Combatentes da Guerra do Ultramar

Voltar ao Topo