HONRA E GLÓRIA |
Elementos cedidos por um
colaborador do portal UTW |
Rui
Alberto Limpo Salvada
Capitão de Infantaria 'Comando'
Centro
de Instrução de Comandos da Região
Militar de Angola:
08Mai a 12Ago1969
Comandante da
21.ª
Companhia de Comandos
«A SORTE
PROTEGE OS AUDAZES»
Moçambique:
11Set1969
a 20Mai1971
Comando Territorial Independente da
Guiné
05Mai1973 a
01Abr1974
1 Cruz
de Guerra, colectiva, de 1.ª classe
Medalha de Prata de Serviços
Distintos com palma
Rui
Alberto Limpo Salvada, Capitão de
Infantaria ‘Comando’.
Nasceu no dia 25 de Março de 1943.
Em 23 de Dezembro de 1965,
Aspirante-a-Oficial de infantaria da
Escola Prática de Infantaria (EPI -
Mafra) «AD UNUM», com o n.º
mecanográfico 33268111, promovido a
Alferes do quadro permanente da arma de
infantaria (com antiguidade a 1 de
Novembro de 1965);
Em 1 de Dezembro de 1967 promovido a
Tenente;
Em 16 de Abril de 1969, tendo sido
mobilizado para servir Portugal na
Província Ultramarina de Angola, embarca
em Lisboa no NTT 'Vera Cruz' rumo ao
porto de Luanda, a fim de frequentar no
Centro de Instrução de Comandos
(CIC) da
Região Militar de Angola (RMA)
«CONSTANTE E FIEL» o 15.º curso de
comandos;
Em 17 de Maio de 1969 promovido a
Capitão;
Em 13 de Maio de 1969, qualificado na
especialidade 959-Comandos, assume o
comando da 21.ª Companhia e Comandos
(21ªCCmds) «A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»
[Cruz
de Guerra, colectiva, de 1.ª classe];
Em 27 de Maio de 1969 embarca em Luanda
no navio 'Império' rumo ao porto de
Porto Amélia com a sua companhia, cuja vai ser
aumentada à Região Militar de Moçambique
e colocada no Centro de Instrução de
Comandos (CIC – Montepuez);
Em 1 de Outubro de 1969 inicia no
Planalto de Cabo Delgado a actividade
operacional;
Em 24 de Maio de 1971 regressa à
Metrópole, ficando colocado na Academia
Militar (AM) «DULCE ET DECORUM EST PRO
PATRIA MORI»;
Em 14 de Dezembro de 1972 agraciado com
a
Medalha de Prata de Serviços Distintos
com palma:
Capitão
de Infantaria ‘Comando’
RUI ALBERTO LIMPO SALVADA
21ªCCmds - CICmds (RMA)
MOÇAMBIQUE
Medalha de Prata de Serviços Distintos
com palma
Pela Portaria de 14 de Dezembro
de 1972
Publicado no Diário do Governo n.º 295 –
2.ª série, de 21 de Dezembro de 1972
Manda o Governo da República Portuguesa,
pelo Ministro da Defesa Nacional,
condecorar, por proposta do
comandante-chefe das Forças Armadas de
Moçambique, o capitão de infantaria Rui
Alberto Limpo Salvada com a medalha de
prata de serviços distintos, com palma,
nos termos da alínea b) do artigo 25.º,
artigo 63.º e n.º 1 do artigo 67.º do
Regulamento da Medalha Militar, de 20 de
Dezembro de 1971,
Transcrição do louvor que
originou a condecoração:
(Publicado na Ordem do Exército n.º 3 –
2.ª série, de 1973)
Manda o Governo da República Portuguesa,
pelo Ministro da Defesa Nacional,
louvar, por proposta do comandante-chefe
das Forças Armadas de Moçambique,
capitão de infantaria Rui Alberto Limpo
Salvada, porque, ao longo de dois anos
de comissão na Região Militar de
Moçambique, como comandante da 21.ª
Companhia de Comandos, sempre revelou um
espírito de missão e determinação fora
do comum, conseguindo conduzir a sua
unidade de intervenção a resultados
altamente positivos na luta que vimos
travando.
Militar inteligente, consciencioso,
serenamente agressivo, soube pôr todas
as suas faculdades ao serviço da missão
operacional da sua Companhia, o que se
traduz pelos resultados obtidos em
muitas das operações que comandou, sendo
de salientar os conseguidos nas «Furacão
busca 1», «Anne», «Doninha», «Nó
górdio», «Lidador», «Determinação» e
«Saturno».
Reconhecido ainda o seu valor pelos
comandantes dos subsectores onde
desenvolveu a sua actividade, é citado
pela valiosa colaboração prestada e pela
acção de comando utilizada sobre as suas
forças no conjunto de operações «Sereia»
e «Serpente»; espírito de sacrifício
fora do vulgar, aprumo insuperável em
todas as circunstâncias e perfeita noção
do cumprimento do dever conseguido
durante a operação «Lenda»; pelo
ascendente e qualidade de comando que
revelou e pela mentalização que imprimiu
a todos os militares na operação «Fim de
festa»; pela acção tenaz, cuidadosa e
eficiente, pondo um total empenho, até à
exaustão, de alguns elementos na busca
de material na operação «Nó górdio».
Aliando ainda às suas inúmeras
qualidades operacionais um constante e
vivo interesse pelo bem-estar e mora dos
seus soldados, que sempre conseguiu
manter em nível elevado, creditou-se o
capitão Limpo Salvada como um bom
comandante de tropas, cujos serviços
prestados Nação e ao Exército, que tão
bem soube servir, devem ser considerados
extraordinários, relevantes e distintos.
Em 5 de Maio de 1973, tendo sido nomeado
por escolha para servir Portugal na
Província Ultramarina da Guiné, embarca
no Aeródromo Base n.º 1 (AB1 - Figo
Maduro) com destino à Base Aérea n.º 12
(BA12 – Bissalanca), a fim de «fazer
parte das tropas de reforço à guarnição
normal» do Comando Territorial
Independente da Guiné (CTIG) «A LEI DA
VIDA ETERNA DILATANDO» - CORAGEM E
LEALDADE»;
Em 1 de Abril de 1974 regressa
definitivamente à Metrópole, por lhe ter
sido dada «por despacho, finda a
comissão militar» naquele Comando
Territorial Independente da Guiné
(CTIG).