José Filipe dos Santos Duarte,
Furriel Mil.º de Cavalaria - Cruz de Guerra, de 4.ª Classe
HONRA E GLÓRIA
José
Filipe dos Santos Duarte
Furriel Mil.º de Cavalaria
3.º Pelotão de
Reconhecimento FOX
Esquadrão de Cavalaria 2 / RMM
Moçambique
Cruz de Guerra, de 4.ª
classe
José
Filipe dos Santos Duarte,
Furriel Mil.º de Cavalaria.
Mobilizado pela Região Militar de
Moçambique para servir Portugal naquela Província
Ultramarina integrado no 3.º Pelotão de Reconhecimento
FOX
do Esquadrão de Cavalaria 2 «FORÇA, ARDIL E CORAÇÃO».
Cruz de Guerra, de 4.ª
classe
Furriel
Miliciano de Cavalaria
JOSÉ FILIPE DOS SANTOS DUARTE
ECav 2 — RMM
MOÇAMBIQUE
4.ª CLASSE
Transcrição do Despacho publicado na OE n.º 36 — 3.ª
série, de 1968.
Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª Classe, nos termos
do art.º 12.º do Regulamento da Medalha Militar,
promulgado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de
1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças
Armadas dc Moçambique, de 02 de Outubro de 1968:
O Furriel Miliciano de Cav, José Filipe dos Santos
Duarte, do Esquadrão de Cavalaria n.º 2 — Região Militar
de Moçambique.
Transcrição do louvor que originou a condecoração.
(Publicado na OS n.º 73, de 11 de Setembro de 1968, do
QG/RMM):
Que,
por seu despacho de 25Mai68, louvou o Furriel Miliciano
de Cavalaria, José Filipe dos Santos Duarte, do 3.º
Pelotão de Reconhecimento Fox, do Esquadrão de Cavalaria
n.º 2, porque, servindo na Zona de Intervenção Norte há
cerca de oito meses, mostrou sempre ser um graduado à
altura da espinhosa missão que àquele Pelotão tem sido
atribuída. Nos momentos mais cruciais, demonstrou muita
coragem, decisão, serena energia debaixo de fogo, sangue
frio e outras qualidades que o honraram como militar em
frente do inimigo. Assim, no dia 21Set67, tomou parte
voluntariamente na operação "Tufão IV", tendo com a sua
acção de relevante mérito contribuído para a existência
de seis baixas inimigas e captura de armamento.
Na reacção às numerosas emboscadas que sofreu o seu
Pelotão, nomeadamente na picada de Nancatari, no dia
09Abr68, abateu um elemento inimigo armado que o
alvejava a poucos passos de distância, tendo ainda
capturado uma pistola metralhadora com carregadores, uma
espingarda semi-automática e 1 sabre-baioneta, bem como
levantou algumas granadas de mão inimigas armadilhadas,
na berma.
Distinguiu-se ainda na detecção e levantamento de
numerosos engenhos explosivos que o inimigo colocou nas
picadas percorridas incessantemente por este Esquadrão,
pelo que aponto o Furriel Duarte como um exemplo a
seguir por todos aqueles que se orgulham de ser
Cavaleiros.
Jornal do Exército, ed. 150, de Junho
de 1972:
«Condecorado com a Medalha da Cruz de
Guerra de 4.ª classe, o Furriel Mil de Cav José Filipe
dos Santos Duarte, do Esquadrão de Cavalaria n.º 2 da
Guarnição Normal de Moçambique, porque, servindo na Zona
de Intervenção Norte, mostrou sempre ser um graduado à
altura da espinhosa missão que aquele Pelotão foi
atribuída.
Nos momentos mais cruciais, demonstrou sempre este
graduado muita coragem, decisão, serena energia debaixo
de fogo, sangue-frio e outras qualidades que o honraram
como militar em frente do inimigo. Assim, tomou parte
voluntariamente na operação «TUFÃO IV», tendo, com a sua
acção de relevante mérito, contribuído para a existência
de 6 baixas inimigas e captura de armamento.
Na reacção às numerosas emboscadas que sofreu o seu
Pelotão, nomeadamente na picada de NANCATARI, abateu um
elemento inimigo armado que o alvejava a poucos passos
de distância, tendo, ainda capturado uma
pistola-metralhadora com carregadores, uma espingarda
sermi-automática e 1 sabre-baioneta, bem como levantou
algumas granadas de mão inimigas, armadilhadas na berma.
Distinguiu-se ainda na detenção e levantamento de
numerosos engenhos explosivos que o inimigo colocou nas
picadas percorridas incessantemente por este Esquadrão,
pelo que o Furriel DUARTE constitui um exemplo a seguir
por todos aqueles que se orgulham de ser Cavaleiros.»