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Condecorações

RMM: Joaquim Pereira dos Santos, Soldado de Cavalaria - Cruz de Guerra, de 4.ª classe

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

 

HONRA E GLÓRIA  

 

 

Joaquim Pereira dos Santos

 

Soldado de Cavalaria, n.º 01405771

 

Companhia de Cavalaria 3507

 

Batalhão de Cavalaria 3878

«PERGUNTAI AO INIMIGO QUEM SOMOS»

 

Moçambique: Jan/Fev1972 a Mar1974

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

Louvor Individual

Prémio Governador-Geral de Moçambique

Joaquim Pereira dos Santos, Soldado de Cavalaria, n.º 01405771, natural da freguesia de Majamude, concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto;

 

Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 4 (RC4 - Santa Margarida) «PERGUNTAI AO INIMIGO QUEM SOMOS» para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique;

 

Em final de Janeiro ou princípio de Fevereiro de 1972, no Aeródromo Base n.º 1 (AB1 – Figo Maduro, Lisboa), embarcou em avião, integrado na Companhia de Cavalaria 3507 (CCav3507) do Batalhão de Cavalaria 3878 (BCav3878) «PERGUNTAI AO INIMIGO QUEM SOMOS», rumo ao aeroporto da cidade da Beira;


A sua subunidade de cavalaria, comandada pelo Capitão Mil.º Lúcio Manuel Rodrigues Marvão, mais tarde, substituído pelo Capitão Mil.º Graduado Nuno Sande e Castro Salgado, foi colocada em Mataca, onde rendeu a Companhia de Cavalaria 2750 (CCav2750) do Batalhão de Cavalaria 2923 (BCav2923) «PERGUNTAI AO INIMIGO QUEM SOMOS»; de Fevereiro de 1972 até final da comissão, executou, entre outras, as operações “Bisnau 21” (vale do Rio Muacamula), “Lua 1“ (região do “Distrito Muaguide”), “Búfalo 2” (vale do Rio Muaguide), “Bandeja” (entre Cruz Alta e Mataca), “Oval” (região da “Base Manica”), “Tártaro” (região de Chicomo), “Tabaréu” (vale do Rio Lálamo), Teima 1 (serra Mapé) e “Jiga 2 (sul do Rio Messalo); tomou parte nas operações “Omo 1”, “Bulha 6”, “Barba”, “Ouro” e “Triunfo”; em Março de 1974, foi rendida em Mataca, pela 1.ª Companhia do Batalhão de Cavalaria 8422/73 (BCav8422/73) «PERGUNTAI AO INIMIGO QUEM SOMOS»;


Louvado por feitos em combate no teatro de operações de Moçambique, por despacho Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 20 de Julho de 1972, publicado na Ordem de Serviço n.º 60, de 29 de Julho de 1972, do Quartel-General da Região Militar de Moçambique;


Agraciado coma Cruz de Guerra de 4.ª classe, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 16 de Agosto de 1972, publicado na Ordem do Exército n.º 30 - 3.ª série, de 1972;


Distinguido com o Prémio Governador-Geral de Moçambique, publicado no Jornal do Exército n.º 166, página 20, de Outubro de 1973;


Em 20 de Março de 1974, embarcou em avião de regresso à Metrópole, onde desembarcou no dia 21 de Março de 1974.

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Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Soldado de Cavalaria, n.º 01405771
JOAQUIM PEREIRA DOS SANTOS
 

CCav3507/BCav3878 - RC4
MOÇAMBIQUE


4.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 30 - 3.ª série, de 1972.


Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 20.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 566/71, de 20 de Dezembro de 1971, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 16 de Agosto de 1972, o Soldado n.º 01405771, Joaquim Pereira dos Santos, da Companhia de Cavalaria 3507 do Batalhão de Cavalaria 3878 - Regimento de Cavalaria n.º 4.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 60, de 29 de Julho de 1972, do Quartel-General da Região Militar de Moçambique):


Que, por seu despacho de 20 de Julho de 1972, louvou o Soldado atirador n.º 01405771, Joaquim Pereira dos Santos, da Companhia de Cavalaria 3507 do Batalhão de Cavalaria 3878 - Regimento de Cavalaria 4, porque, durante uma emboscada sofrida pelas nossas tropas, e logo após uma mina anti-carro ter sido accionada por uma viatura, se comportou de forma valorosa e com elevado espírito de iniciativa, pois reagiu de pé e a peito descoberto, com risco da própria vida, utilizando a sua arma com dilagrama, batendo a zona da frente da coluna e o lado donde o inimigo havia atacado.


Posteriormente, já no aquartelamento onde regressara com duas Secções em busca de socorros, ofereceu-se para acompanhar um Grupo de Combate, sem, todavia, se ter queixado dum pequeno estilhaço de dilagrama com que fora atingido nas costas.


Sempre pronto em todas eventualidades, nunca fez perceber que estivesse ferido, o que veio a saber-se só quando, depois de todos terem chegado ao aquartelamento, se apresentou na enfermaria para ser tratado, atitude com que patenteou elevado espírito de sacrifício e abnegação.


Muito brioso e disciplinado, bem merece ser apontado como exemplo pela sua coragem, decisão, serena energia debaixo de fogo e sangue-frio, o que me apraz registar e é de justiça destacar.

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Prémio Governador-Geral de Moçambique

in Jornal do Exército n.º 166, página 20, de Outubro de 1973

 

 

 

 

 

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