.

 

Início O Autor História A Viagem Moçambique Livros Notícias Procura Encontros Imagens Mailing List Ligações Mapa do Site

Share |

Brasões, Guiões e Crachás

Siga-nos

Fórum UTW

Pesquisar no portal UTM

Moçambique

Fernando Alberto Pereira de Sousa, Alferes Mil.º de Infantaria, Cruz de Guerra de 3.ª classe

 

HONRA E GLÓRIA

Fontes:

5.º Volume, Tomo V, da CECA / EME

7.º Volume, Tomo III, Livro 1, da CECA / EME

Jornal do Exército, ed. 141, de Set1971

 

 

Fernando Alberto Pereira de Sousa

 

Alferes Mil.º de Infantaria

 

Companhia de Caçadores 1504 «NÓS OU NINGUÉM»

 

Batalhão de Caçadores 1878 «CONDUTA NOBRE E BRAVA»

 

Moçambique:

 

06Fev1966 a 27Fev1968

 

 

Cruz de Guerra, 3.ª classe

 

 

Fernando Alberto Pereira de Sousa, Alferes Mil.º de Infantaria, nascido no dia 1 de Outubro de 1942, na freguesia de Santa Marinha, concelho de Vila Nova de Gaia.


Mobilizado pelo Regimento de Infantaria 16 (RI16 - Évora) para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique
integrado na Companhia de Caçadores 1504 (nota) «NÓS OU NINGUÉM» do Batalhão de Caçadores 1878 «CONDUTA NOBRE E BRAVA», no período de 6 de Fevereiro de 1966 a 27 de Fevereiro de 1968.

 

 

(nota):

Comandante da Companhia de Caçadores 1504 «NÓS OU NINGUÉM»: Capitão de Infantaria Silvério Henrique da Costa Jónatas.


A Companhia de Caçadores (CCaç 1504) desembarcou na Beira [06 de Fevereiro de 1966]. Foi colocada em Mabo-Tacuane, onde rendeu a Companhia de Cavalaria 570 (CCav 570). Cedeu até 15 de Outubro de 1966, 1 pelotão de reforço à Companhia de Comando e Serviços (CCS) do batalhão.


De Fevereiro de 1966 a Janeiro de 1967, efectuou patrulhamentos e contacto com a população. Participou nas operações "Ambrósio" e Bate-Bate".


Em Janeiro de 1967, permutando com a Companhia de Cavalaria 1510 do Batalhão de Cavalaria 1880 (CCav 1510/BCav 1880), foi transferida para Muidumbe.


De Janeiro a Novembro de 1967, efectuou abertura de itinerários, escoltas a colunas logísticas, patrulhamentos e nomadizações, nomeadamente as operações: "Atacar Sempre" (região do "Acampamento Liquenque"), "Surpresa I e Surpresa II" (regiões dos lagos N'Guri e Namanga), e "Açor" (Muidumbe). Tomou parte nas operações "Castanha", "Martelada", "Trolha", "Hiena", "Polvo" e "Leão Desconfiado".


Em Novembro de 1967, foi rendida em Muidumbe, pela Companhia de Caçadores 1804 do Batalhão de Caçadores 1937 (CCaç 1804/BCaç 1937), e transferida para Montepuez, onde rendeu a Companhia de Caçadores 1480 do Batalhão de caçadores 1873 (CCaç 1480/BCaç 1873). Destacou 1 pelotão para a ilha de Ibo.


Foi rendida em Montepuez (Fevereiro de 1968), pela Companhia de Cavalaria 1602 (CCav 1602).

 

 

Cruz de Guerra, 3.ª classe

 

 

 

Alferes Miliciano de Infantaria
FERNANDO ALBERTO PEREIRA DE SOUSA
 

CCac 1504/BCac 1878 — RI 16
MOÇAMBIQUE
 

3.ª CLASSE
 

Transcrição da Portaria publicada na OE nº 19 - 2.ª série, de 1968.
Por Portaria de 20 de Setembro de 1968:
 

Condecorado com a Cruz de Guerra de 3.ª classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados em acções de combate na Província de Moçambique, o Alferes Miliciano de Infantaria, Fernando Alberto Pereira de Sousa, da Companhia de Caçadores n.º 1504/Batalhão de Caçadores n.º 1878 — Regimento de Infantaria n.º 16.
Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na OS n.º 47, de 12 de Junho de 1968, do QG/RMM):


Louvado o Alferes Miliciano de Infantaria, Fernando Alberto Pereira de Sousa, da CCac 1504/BCac 1878, do RI 16, pelas excepcionais qualidades de coragem, decisão, sangue frio e serena energia debaixo de fogo, que sempre revelou possuir ao longo dos contactos com o inimigo, e que lhe permitiram dominar perfeitamente a situação e comandar os seus homens, resolvendo da melhor forma as difíceis situações que se lhe depararam.


Em acção apeada, em 07Mar67, demonstrou elevado espírito de decisão ao executar, com reduzido efectivo, um golpe de mão imediato sobre um acampamento inimigo, conseguindo infligir-lhe baixas.


Em 22Ju167, realizou, por sua própria iniciativa e com um pequeno grupo, uma patrulha de incursão, da qual se saiu com êxito.


Em 06Ago67, durante uma emboscada inimiga, tendo perdido a ligação com a viatura testa, que se embrenhara no mato, deslocou-se, debaixo de intenso tiroteio e acompanhado apenas de duas praças, até junto dela, a fim de coordenar eficazmente a reacção dos homens que ali se encontravam. Em segunda emboscada sofrida no mesmo dia, apesar de logo de início ter ficado ferido e preso pelo rodado de um Unimog, manteve muita calma, dando as instruções necessárias aos homens mais próximos e abateu ainda um terrorista que tentou o assalto à estrada.


Em 06Set67, novamente pôs à prova as suas faculdades de comando ao orientar a reacção dos seus subordinados a duas potentes emboscadas, deslocando-se com frequência junto dos homens para lhes indicar os objectivos mais remuneradores.


Nestas e em todas as acções em que tomou parte, sempre revelou boas qualidades de comando, perfeita noção do dever e espírito de missão, prestigiando-se perante os seus soldados e ganhando a total confiança e consideração do comando.


Pelo seu comportamento em campanha e pelas qualidades militares e morais que sempre demonstrou possuir, é de toda a justiça considerar o Alferes Pereira de Sousa, como um oficial e um combatente de real valor que muito prestigia o Exército.

 

© UTW online desde 30Mar2006

Traffic Rank

Portal do UTW: Criado e mantido por um grupo de Antigos Combatentes da Guerra do Ultramar

Voltar ao Topo