Monumentos aos Combatentes, Memoriais e
Campas
Monumentos aos Combatentes
e Campas
Em
memória daqueles que tombaram em defesa
de
Portugal na Guerra do Ultramar
Para
visualização dos conteúdos clique em cada um dos
sublinhados
Listagem dos mortos naturais do concelho
de
Porto
Porto
MEMORIAL AOS COMBATENTES DO PORTO NA GUERRA DO
ULTRAMAR:
1961 - 1974
Com
a devida vénia, imagens e texto extraídas do
facebook do sítio do veterano
Raul Miguel Socorro Folques, Coronel de Infantaria
Tirocinado 'Comando'
- «Memorial
aos Militares do Concelho do Porto mortos em combate
na Guerra do Ultramar.
Cerimónia muito comovente, digna e de elevado
Patriotismo que terminou com os presentes entoando o
Hino Nacional.»¹
¹ (Coronel de Infantaria Tirocinado 'Comando' Raul
Miguel Socorro Folques; fb 10Jun2021)

Nota - 10Jun2021:
Aquele Memorial, além de nesta data
ainda carecer da inauguração oficial pelas
competentes entidades públicas, está incompleto:
faltam nomes;
verificar na listagem pdf -
Clique aqui.




















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Monumento de
Homenagem aos Militares do Porto que Combateram no
Ultramar
Fonte:
Porto.pt
Conclusão prevista para o dia 27 de
Março de 2021
Custo de empreitada:
40.094,35 € (prazo: 60 dias).
Projecto:

Os trabalhos para a
instalação do Memorial do Porto aos
Combatentes do Ultramar tiveram início e
deverão decorrer até ao final de março.
O monumento ficará localizado mesmo ao
lado da Capela do Senhor e Senhora da
Ajuda.
A iniciativa da Associação para o
Monumento de Homenagem aos Militares do
Porto que combateram no Ultramar,
apoiada pela Câmara do Porto, para
homenagear os militares do Porto que
combateram no ultramar, consistirá na
instalação de um memorial, que contempla
a construção de uma praça hexagonal
composta por cinco lápides e oito
bancos, todos revestidos a granito.
O Memorial do Porto aos Combatentes do
Ultramar, cujo projeto foi assinado pelo
arquiteto Rodrigo Brito, vai ser
instalado em Lordelo do Ouro, ao lado da
Capela do Senhor e Senhora da Ajuda,
representando um investimento municipal
na ordem de 40 mil euros.
A empreitada, assegurada pela GO Porto –
Gestão e Obras do Porto, inclui ainda os
trabalhos de escavação para
regularização da fundação, estrutura em
betão armado para suporte das lápides do
memorial e respetivos acabamentos em
reboco. O interior da praça será em
calçada de granito.
O prazo indicativo para a conclusão dos
trabalhos é de 60 dias, prevendo-se a
sua conclusão para o final de março.
Os munícipes podem acompanhar a evolução
desta empreitada através do
site da GO Porto, bem como através
da Linha de Obra 228 339 303.
A sua
localização:
Ao lado
da
Capela do Senhor e Senhora da Ajuda:



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Fonte:
Com a devida vénia,
transcrevemos
https://jornaleconomico.pt/noticias/os-combatentes-do-ultramar-723674
Artigo de opinião

Os Combatentes do
Ultramar
Raul de Almeida, Politólogo 07 Abril
2021, 23:07
Portugal tem uma dívida
de gratidão com todos os combatentes sua
longa história. De Ourique ao Ultramar,
a História e as diferentes dimensões de
Portugal foram sempre garantidas por
combatentes valorosos.
Por todo o mundo, e por muitos pontos de
Portugal, há monumentos e toponímia em
homenagem aos diferentes combatentes,
que em diferentes guerras deram o melhor
de si pela pátria, tantas vezes, a
própria vida. O fenómeno da guerra
defensiva liga-se ao longo dos tempos a
uma forte ideia de patriotismo. O
soldado é por natureza alguém pronto a
lutar e morrer pela pátria. Tal
condição, independentemente de ser ou
não voluntária, é premissa de coragem e
heroicidade.
Os Combatentes portugueses da Guerra do
Ultramar, nas suas diferentes frentes,
foram homens de enorme coragem e
heroicidade. Com risco de vida, a maior
parte das vezes distantes das suas
famílias, entregaram anos da sua vida à
defesa de Portugal, que à altura era uno
do Minho a Timor. Aos combatentes não
cabe a decisão da guerra ou das
fronteiras da nação, apenas o
cumprimento da missão que esta implica.
Portugal tem uma dívida de gratidão com
todos os combatentes sua longa história.
De Ourique ao Ultramar, a História e as
diferentes dimensões de Portugal foram
sempre garantidas por combatentes
valorosos. As diferentes mudanças
territoriais, as poucas derrotas, foram
sempre fruto de decisões políticas,
nunca podendo ser imputadas ao soldado
português.
Em boa hora, o Porto, através de uma
iniciativa de cidadãos, mas com o apoio
da Câmara Municipal, decidiu homenagear
com dignidade e perenidade os nossos
Combatentes do Ultramar. Foi mais um
compromisso de Rui Rio, que Rui Moreira
teve a capacidade cumprir. É um acto de
justiça que só enobrece os seus
promotores e a Cidade. O novo Memorial
terá lugar numa praça dedicada em
Lordelo do Ouro, ao lado da Capela do
Senhor e Senhora da Ajuda, sendo o
projecto do Arquitecto Rodrigo Brito.
Será um espaço de evocação da memória
daqueles que se entregaram para que
pudéssemos ser quem somos.
Fiquei completamente atónito, ao tomar
conhecimento da celeuma levantada em
Reunião de Câmara sobre este Memorial.
Diz o Partido Comunista, acompanhado por
parte dos Socialistas da Vereação, que
não aceita que o Memorial seja dedicado
aos Combatentes do Ultramar, que se
deveria dedicar aos “povos vítimas da
guerra colonial”. O Bloco de Esquerda,
não tendo votos suficientes na Invicta
para figurar na Vereação, vocifera no
mesmo sentido no seu site, através de um
“académico activista”.
Na visão maniqueísta da esquerda
radical, cada Combatente é um actor
involuntário numa de opressão e racismo,
sendo também uma vítima no quadro
alargado sem direito a distinção. A
manipulação de Louçã sobre o horror do
Holodomor, as afirmações de Rosas sobre
militares portugueses, dizem tudo sobre
o papel reservado à honestidade por
aquelas bandas.
Subjacente a este esquema mental
profundamente distorcido, está a ideia
de negação da Portugalidade ao longo da
História, está a intolerável
desonestidade da omissão de que os
Combatentes defendiam todos os
portugueses, independentemente da sua
origem, das forças de guerrilha que os
matavam sem piedade. Sim, houve muitas
vítimas, portugueses de todas as
origens, na Guerra do Ultramar. O
agressor esteve sempre apoiado, formado
e municiado por países terceiros,
matando população portuguesa defendida
por Combatentes portugueses. Estes são
os factos. Falo deles sem complexos,
porque acredito que as antigas
Províncias Ultramarinas teriam merecido
a independência justa e tranquila que o
Estado Novo lhes negou e que a
Democracia não foi capaz de lhes dar.
Posso de alguma forma entender a falta
de apreço, mesmo o desprezo, de forças
políticas de raiz totalitária e
dogmática face à tradição das Forças
Armadas de Portugal. Quando as suas
referências militares e de acção armada
passam por bolcheviques, pelos Khmer
Rouge, pelos batalhões de Mao ou pelas
tropas cubanas que massacraram angolanos
sem dó, nem piedade, compreende-se que
tenham dificuldade na interpretação do
corpo militar de uma nação antiga como a
nossa, obediente à lei e ao poder
político, garante de uma ideia superior
de pátria onde todos têm lugar.
Não, os Combatentes do Ultramar, como os
outros Combatentes Portugueses, não são
susceptíveis de interpretação e
caracterização ao abrigo dos princípios
que orientaram os diferentes exércitos
que impuseram, perpetuaram e expandiram
as diferentes ditaduras comunistas que
enegreceram o último século. A história
das Forças Armadas Portuguesas é
radicalmente diferente da história do
Exército Vermelho, pelos melhores
motivos.
Felizmente, vivemos em democracia. Em
democracia, a polémica é sempre
permitida, independentemente da
razoabilidade e decência dos argumentos.
Em democracia, a maioria decide e, para
já, no Porto, não anda ao sabor de
revisionismos radicais, não divide
artificialmente a sociedade, mantendo a
coragem de saber homenagear aqueles em
quem confiámos e não nos traíram.
O autor escreve de acordo com a antiga
ortografia.
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