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Condecorações

Manuel da Silva, Soldado de Infantaria, da CCac2448: Cruz de Guerra, de 4.ª classe

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

 

Fontes:

5.º Volume, Tomo VI, pág. 228, da RHMCA / CECA / EME

7.º Volume, Tomo III, Livro 2, pág.s 117 a 118, da RHMCA / CECA / EME

Jornal do Exército, ed. 132, pág. 62, de Dezembro de 1970

Imagens dos distintivos cedidas por Carlos Coutinho

 

Manuel da Silva

Soldado de Infantaria, n.º 13067768

 

Companhia de Caçadores 2448

 

«SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS»

 

Moçambique:

20Nov1968 a 21Dez1970

 

 

Cruz de Guerra, de 4.ª classe

 

Prémio Governador-Geral de Moçambique

 

 

Manuel da Silva, Soldado de Infantaria, n.º 13067768, natural da freguesia de São Tomé do Castelo, concelho de Vila Real, distrito de Vila Real

 

Mobilizado pelo Batalhão de Caçadores 10 (BC10 - Chaves) para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique integrado na Companhia de Caçadores 2448 «SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS», no período de 20 de Novembro de 1968 a 21 de Dezembro de 1970.

 

Cruz de Guerra, de 4.ª classe

 

 

Soldado de Infantaria, n.º 13067768
MANUEL DA SILVA
 

CCac2448 - BC10
MOÇAMBIQUE
 

4.ª CLASSE
 

Transcrição do Despacho publicado na OE n.º 16 - 3.ª série, de 1970.
 

Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 1 de Maio de 1970:
 

O Soldado n.º 13067768, Manuel da Silva, da Companhia de Caçadores n.º 2448 - Batalhão de Caçadores n.º 10.
 

Transcrição do louvor que originou a condecoração.
(Publicado na OS n.º 94, de 20 de Dezembro de 1969, do Quartel General da Região Militar de Moçambique (QG/RMM):


Que, por seu despacho de 22 de Novembro de 1969, louvou o Soldado n.º 13067768, Manuel da Silva, da Companhia de Caçadores n.º 2448 - Batalhão de Caçadores n.º 10, porque, no regresso de uma coluna, tendo a sua viatura caído na zona de morte durante urna forte emboscada, aguentou sozinho, debaixo de fogo, o ataque do grupo de assalto inimigo.


Ao verificar que a sua metralhadora não funcionava, tentou desencravá-la duas vezes e, não o conseguindo, com risco de vida, repeliu os atacantes com granadas de mão e intenso fogo da sua arma individual.


Deste modo, contribuiu de forma decisiva para o fracasso da emboscada, ajudando assim a salvar a vida de vários camaradas que seguiam na mesma coluna.


Elemento muito cumpridor, modesto, de personalidade discreta mas que se faz notar nas horas difíceis, é um exemplo para os seus camaradas, merecendo a admiração destes e de todos os seus superiores que muito o apreciam e consideram.


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Jornal do Exército, ed. 132, pág. 62, de Dezembro de 1970

 

SOLDADO MANUEL DA SILVA, da CCac2448

«Louvado porque no regresso de uma coluna e tendo a sua viatura caído na zona de morte durante uma forte emboscada, aguentou sozinho debaixo de fogo o ataque do grupo de assalto inimigo.

Ao verificar que a sua metralhadora MG não funcionava, tentou desencravá-la duas vezes e, não o conseguindo, com risco de vida repeliu os atacantes com granadas de mão e intenso fogo da sua arma individual. Deste modo contribuiu de forma decisiva para o fracasso da emboscada, ajudando assim a salvar a vida de vários camaradas que seguiam na mesma coluna.

 

Elemento cumpridor, modesto, de personalidade discreta mas que se fez sentir nas horas difíceis, é um exemplo para os seus camaradas, merecendo a admiração destes e de todos os seus superiores que multo o apreciam e consideram.


Condecorado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª Classe.
»

 

 

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Companhia de Caçadores 2448

Identificação:
CCac2448


Unidade Mobilizadora:
Batalhão de Caçadores 10 (BC10 - Chaves)


Comandante:
Capitão Mil.º Manuel Nunes Teixeira da Silva


Divisa:
"SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS"


Partida:
Embarque no dia 21 de Outubro de 1968 no NTT «Niassa»; desembarque no dia 20 de Novembro de 1968.


Regresso:
Embarque no dia 21 de Dezembro de 1970


Síntese da Actividade Operacional
Desembarcou em Mocímboa da Praia, a 20 de Novembro de 1968, seguindo para Nangololo, onde rendeu a Companhia de Caçadores 1805 do Batalhão de Caçadores 1937 (CCac1805/BCac1937).


Na situação de intervenção do Batalhão de Caçadores 1937 (BCac1937), até Fevereiro de 1969 e do Batalhão de Caçadores 2862 (BCac2862), que naquele mês, rendera o 1.º em Nangololo (subsector BNG), efectuou abertura dos itinerários para Muidumbe, Muatide e Miteda, desactivando muitos engenhos explosivos, escoltas a colunas logísticas de Nangololo para Mueda, patrulhamentos, nomadizações e batidas nas regiões de Napula, Muidumbe, Muatide e proximidades de Nangololo, nomeadamente as operações


"Gerês 2 a 5",
"Chimpanzé",
"Águia",
"Florete" e
"Raposa".


De 10 de Dezembro de 1968 a 25 de Janeiro de 1969, participou na segurança à Companhia de Engenharia 2393 (CEng2393), na abertura da picada Muidumbe - Cavanca - Macopela.


Em Junho de 1969, foi colocada em Antadora na situação de quadrícula, mantendo a subordinação operacional ao Batalhão de Caçadores 2862 (BCac2862). Rendeu a Companhia de Caçadores 2422 (CCac2422).


Efectuou operações nas margens dos rios Muera e Nango e região de Antadora, designadamente:


"Jacaré 1",
"Cobra",
"Pedrada",
"Moçambique",
"Golfinho 2",
"Pescada",
"Corça" e
"Gazela 3", abertura de itinerário e escoltas a colunas logísticas na picada Antadora - Diaca.


Participou nos trabalhos de reparação de pontes sobre o rio Muera e de pontões na picada de Nambude.


Em Fevereiro de 1970, rendida em Antadora, pela Companhia de Artilharia 2647 do Batalhão de Artilharia 2901 (CArt2647/BArt2901, foi transferida para Balama, continuando na dependência operacional do Batalhão de Caçadores 2862 (BCac2862), que naquele mês, fora transferido de Nangololo para Montepuez (subsector BTZ).


Substituiu um pelotão da Companhia de Caçadores 2305 do Batalhão de Caçadores 2831 (CCac2305/BCac2831).


Guarneceu Namuno com um pelotão.


Em 12 de Outubro de 1970, cedeu um pelotão de reforço à Companhia de Caçadores 2449 (CCac2449) (Toma do Nairoto), destacado no acampamento de caça no rio Lugenda.


A actividade operacional, consistia em patrulhamentos e nomadizações, numa vasta área, que ia de Namuno à margem direita do rio Messalo e escoltas a colunas logísticas de Montepuez para Mueda.


Estabeleceu permanente contacto com autoridades gentílicas e com a população, prestando-lhes assistência educativa e medicamentosa.


Foi rendida em Balama, em Dezembro de 1970, pela Companhia de Caçadores 2665 (CCac2665).

 

 


 

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