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Condecorações

Manuel Maria Morais, Alferes Mil.º de Infantaria: Duas Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

Fontes:

5.º Volume, Tomo VII, pág.s 264 e 265, da RHMCA / CECA / EME

5.º Volume, Tomo VII, pág. 391, da RHMCA / CECA / EME

7.º Volume, Tomo III, pág.s 227 a 230, da RHMCA / CECA / EME

8.º Volume, Tomo III, Livro 2, pág.s 54, 55, 89, 99, 109 e 110, RHMCA / CECA / EME

Diário de Lisboa, ed. 18121, pág. 19, de 05Jun1973

Imagem dos distintivos cedidas por Carlos Coutinho

 

 

Manuel Maria Morais

 

Alferes Mil.º de Infantaria

 

Companhia de Caçadores 3310

 

Batalhão de Caçadores 3834

 

«SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS»

 

Angola: 24Fev1970 a Fev1972

 

2 Cruzes de Guerra, de 4.ª classe

 

 

 

Manuel Maria Morais, Alferes Mil.º de Infantaria

 

Mobilizado pelo Batalhão de Caçadores 10 (BC10 - Chaves) para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique como comandante de pelotão da Companhia de Caçadores 3310 do Batalhão de Caçadores 3834 «SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS», no período de 20 de Fevereiro de 1971 a Março de 1973.

 

Primeira Cruz de Guerra:

 

No dia 10 de Junho de 1973 agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe (Publicado na OS n.º 81, de 11 de Outubro de 1972, do QG/RMM - OE n.º 3, 2.ª série, de 1973), foi condecorado perante as Forças Armadas Portuguesas reunidas em parada no Terreiro do Paço.

 

Segunda Cruz de Guerra:

 

Agraciado com a segunda Cruz de Guerra de 4.ª classe (Publicado na OS n.º 52, de 4 de Julho de 1973, do QG/RMM - OE n.º 19, 2.ª série, de 1973)

 

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Primeira

 

 

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Alferes Miliciano de Infantaria
MANUEL MARIA MORAIS
 

CCac3310/BCac3834 - BC10
MOÇAMBIQUE
 

4.ª CLASSE
 

Transcrição do Despacho publicado na OE n.º 3 - 2.ª série, de 1973.
 

Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do art.º 20.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 566/71, de 20 de Dezembro de 1971, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 10 de Novembro de 1972, o


Alferes Miliciano de Infantaria, Manuel Maria Morais, da Companhia de Caçadores n.º 3310 do Batalhão de Caçadores n.º 3834 - Batalhão de Caçadores n.º 10.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.

(Publicado na OS n.º 81, de 11 de Outubro de 1972, do Quartel General da Região Militar de Moçambique (QG/RMM):


Que, por seu despacho de 2 de Outubro de 1972, louvou o Alferes Miliciano de Infantaria, Manuel Maria Morais, da Companhia de Caçadores n.º 3310 do Batalhão de Caçadores n.º 3834, pelas excepcionais qualidades de comando e de competência que revelou ao longo da sua comissão.


Tendo sido escolhido para organizar, instruir e comandar um Grupo Especial, em zona de actividade operacional intensa, desempenhou-se da missão que lhe foi cometida com grande entusiasmo e aceno, não obstante as dificuldades que teve de enfrentar, entre as quais avultava os da sua saúde bastante precária.


Oficial com grandes qualidades de combatente, dotado de muita iniciativa e elevado espírito de colaboração soube, mercê das suas excepcionais qualidades, quer no trabalho individual, quer no de congregação de esforços de todo o pessoal sob as suas ordens, imprimir ao seu Grupo Especial uma vontade forte de vencer, conseguindo tirar um rendimento muito elevado do mesmo.


Entre as numerosas operações em que interveio destacam-se as operações "Bandarilha 5", 'Bandarilha 13", "Lâmina 10" e "Fisga V", nas quais, além de grande número de baixas que infligiu ao inimigo, destruiu instalações e vultosos meios de subsistência, e em todas evidenciou qualidades de coragem, decisão, sangue-frio e serena energia debaixo de fogo, pelo que os seus serviços devem ser considerados relevantes e valorosos, merecendo ser destacado em público louvor por ter prestigiado o Exército.

 

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Segunda

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

 

Alferes Miliciano de Infantaria
MANUEL MARIA MORAIS
 

CCac3310/BCac3843 - BC10
MOÇAMBIQUE
 

4.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na OE n.º 19 - 2.ª série, de 1973.


Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do art.º 20.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 566/71, de 20 de Dezembro, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 11 de Agosto último, o


Alferes Miliciano de Infantaria, Manuel Maria Morais, da Companhia de Caçadores n.º 3310 do Batalhão de Caçadores n.º 3843 - Batalhão de Caçadores n.º 10.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.
(Publicado na OS n.º 52, de 04 de Julho de 1973, do Quartel General da Região Militar de Moçambique (QG/RMM ):


Que, por seu despacho de 18 de Junho de 1973, louvou o Alferes Miliciano de Infantaria, Manuel Maria Morais, da CCac 3310/ Companhia de Caçadores n.º 3310 do Batalhão de Caçadores n.º 3843 - Batalhão de Caçadores n.º 10, porque, no comando do seu Grupo de Combate, durante uma acção de escolta e picagem, confirmou, mais uma vez, as excepcionais qualidades de combatente manifestadas em operações anteriores.


Sem que o seu ânimo sofresse quebra em virtude dos efeitos de uma mina que acabara de destruir a viatura em que seguia e provocado feridos, projectando-o também a vários metros de distância, iniciou imediatamente a picagem do itinerário, tendo ele próprio detectado uma mina anti-carro, que levantou, para que a sua destruição não cortasse a picada. Em seguida localizou e, decidamente, atacou um numeroso grupo inimigo emboscado nas imediações, que se pôs em fuga, sem que a coluna tivesse sofrido qualquer baixa.

 

Militar muito experiente, dotado de excepcional coragem, decisão, sangue-frio e serena energia debaixo de fogo, o Alferes Morais é um exemplo que a todos se impõe e que prestigia o Exército Português, tornando-se merecedor de público galardão.

 

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Batalhão de Caçadores N.º 3834
 

Identificação
BCac3834
 

Unidade Mobilizadora:
Batalhão de Caçadores 10 (BC10 - Chaves)
 

Comandante:
Tenente-Coronel de Infantaria Luís Alberto Monteiro de Oliveira Leite
 

2.º Comandante:
Major de Infantaria Fernando Gomes de Faria Barbosa
 

Oficial de Informações e Operações / Adjunto
Major de Infantaria Armando Alves Pereira
 

Comandantes de Companhia

 

Companhia de Comando e Serviços (CCS):
Capitão do Serviço Geral do Exército Joaquim Augusto Soares


Companhia de Caçadores 3309 (CCac3309):
Capitão Mil.º Hélio Augusto Moreira


Companhia de Caçadores 3310 (CCac3310):
Capitão de Infantaria Alcino Alves da Costa Pina
Capitão Mil.º Graduado Francisco Negrão Pinto de Mesquita
 

Companhia de Caçadores 3311 (CCac3311):
Capitão de Infantaria João Henriques de Almeida
 

Teve sob o seu comando:
Companhia de Caçadores 2793 (CCac2793),
Companhia de Artilharia 2746 (CArt 2746) e a
Companhia de Cavalaria 2766 (CCav2766).
 

Divisa:
«SEMPRE EXECELENTES E VALOROSOS»
 

Partida:
Embarque, em navio, no dia 27 de Janeiro de 1971; Desembarque no dia 20 de Fevereiro de 1971.
 

Regresso:
Embarque, em avião, a 26 de Fevereiro, 5, 12 e 16 de Março de 1973.
 

Síntese da Actividade Operacional
Desembarcou em Porto Amélia.


Foi colocado em Mocímboa do Rovuma, no distrito de Cabo Delgado, onde rendeu o Batalhão de Caçadores 2894 (BCac2894) no subsector BRV.


Cedeu temporariamente a Companhia de Caçadores 3309 (CCac3309) ao Batalhão de Artilharia 2918 (BArt2918) sedeado em Nangade.
As Companhias de Caçadores 3310 e 3311, foram colocadas respectivamente, em Omar e Negomano, integradas no dispositivo do batalhão [BCac3834].


Ficaram sob o seu comando a
Companhia de Caçadores 2793 (CCac2793), em Omar e Mocímboa do Rovuma, na situação de intervenção, a
Companhia de Artilharia 2746 (CArt2746) em Nazombe e a partir de 1 de Outubro de 1971 em Negomano e a
Companhia de Cavalaria 2766 (Cav2766) em Mocímboa do Rovuma até Abril de 1971, na situação de intervenção.


Neste subsector situavam-se 4 linhas de infiltração do inimigo, sendo as de maior importância, as de Kilido e de Liparanhanga, que permitiam a passagem de pessoal e material para os subsectores vizinhos, situados a sul.


Numa zona de subversão violenta muito intensa, de Março de 1971 a Fevereiro de 1972, a actividade operacional do batalhão [BCac3834], caracterizou-se pela abertura de itinerários, execução de escoltas, nomadizações, patrulhamentos e emboscadas, efectuando, designadamente as operações


"Olho Vivo 14" (região do "Estacionamento Quissanga"),
"Bombordo 14", "Lastro 3" e "Laca 7" (abertura do itinerário Omar - Posto de Água 34),
"Olho Vivo 25"(entre os rios Rovuma, Reduma e Nagale),
"Lapa 10 e 14" (abertura do itinerário Mocímboa do Rovuma - Posto de Água 34),
"Badanal" (região do "Complexo Lufige"),
"Obriga 8"(região da "Base Namapa"),
"Bacamarte 12" (imediações de Mocímboa do Rovuma),
"Lapa 1" (zona do rio Liparanhanga),
"Lapa 2 e 3" (margem sul do rio Rovuma a norte de Mocímboa do Rovuma),
"Laço 16 e 18" (zona do rio Nange) e
"Obstar 19" (entre os rios Muambua e Nange).
 

Em Março de 1972, foi rendido em Mocímboa do Rovuma, pelo Batalhão de Caçadores 3874 (BCCac3874) e transferido para Montepuez, ainda no distrito de Cabo Delgado, onde rendeu o Batalhão de Artilharia 2901 (BArt2901), no subsector BNT.


As Companhias de Caçadores 3310 e 3311, foram colocadas respectivamente, em Toma do Nairoto e Nairoto, integradas no dispositivo do batalhão [BCac3834].


A Companhia de Caçadores 3309 (CCac3309), regressou ao batalhão [BCac3834] em 9 de Novembro de 1972, aquartelando em Balama.
Continuou sob o seu comando (até 9 de Novembro de 1972) a Companhia de Artilharia 2746 (CArt2746) que se deslocou de Negomano para Balama.


O inimigo incidia o seu esforço, ao longo do rio Montepuez, que, tanto pela seu valor económico, como pela densidade populacional, constituía, um objectivo muito importante e remunerador.


De Março de 1972, até final da comissão, efectuou escoltas, patrulhamentos, contacto com as populações, colaboração com autoridades administrativas, assistência médico-sanitária e acção psicológica. Ministrou instrução de auto-defesa das populações.


Foi rendido em Montepuez (Fevereiro de 1973), pelo Batalhão de Caçadores 3851 (BCac3851).
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A Companhia de Caçadores 3309 (CCac3309) desembarcou em Porto Amélia.


Foi colocada em Nangade, no distrito de Cabo Delgado, onde rendeu a Companhia de Caçadores 2622 do Batalhão de Caçadores 2894 (CCac2622/BCac2894), sendo retirada temporariamente ao batalhão [BCac3834].


Ficou sob o comando operacional do Batalhão de Artilharia 2918 (BArt2918) sedeado em Nangade.


A 9 de Maio de 1971, foi transferida por troca com a Companhia de Artilharia 2745 (CArt2745), de Nangade para Tartibo, também designada por Nova Torres.


A 23 de Fevereiro de 1972, rendida em Tartibo, pela Companhia de Artilharia 3506 (CArt3506) regressou a Nangade, onde rendeu a Companhia de Artilharia 2745 (CArt2745).


Passou a ficar sob o comando do Batalhão de Artilharia 3876 (BArt3876), que rendera em Nangade o Batalhão de Artilharia 2918 (BArt2918), em Fevereiro de 1972.


De Fevereiro de 1971 a Novembro de 1972, submetida a intensa actividade operacional, efectuou muitas operações, nomeadamente:
"Iniciação 1", "Adaga 2" e "Barca 1" (entre os lagos Nangade e Lidede) e
"Barragem" (região de Tartibo).
Tomou parte, entre outras, nas operações
"Flecha 8 e 9" (vale do rio Rovuma),
"Bacamarte" (zona do lago Lidede) e
"Bastão 2" (entre o lago Lidede e Nangade) sob o comando do Batalhão de Artilharia 2918 (BArt2918) e
"Bicéfalo 4" (região da base Boane) sob o comando do Batalhão de Artilharia 3876 (BArt3876).
 

A 9 de Novembro de 1972, regressou ao batalhão [BCac3834].

 

Rendeu em Balama, a Companhia de Artilharia 2746 (CArt2746).


De Novembro de 1972 até final da comissão, executou, entre outras, as operações
"Bainha 1" e "Bainha 2", ambas no vale do rio Messalo.


Foi rendida em Balama (Fevereiro de 1973), pela Companhia de Caçadores 3395 do Batalhão de Caçadores 3851 (CCac3395/BCac3851).
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A Companhia de Caçadores 3310 (CCac3310) desembarcou em Porto Amélia.


Foi colocada em Omar, onde rendeu a Companhia de Caçadores 2621 do Batalhão de Caçadores 2894 (CCac2621/BCac2894).


De 19 de Abril a 11 de Novembro de 1971, esteve reforçada com dois pelotões da Companhia de Caçadores 2793 (CCac2793), sedeada em Mocímboa do Rovuma.


De Março de 1971 a Março de 1972, numa zona de subversão muito activa, através de frequentes flagelações ao aquartelamento com Morteiros 82mm e Canhões Sem Recuo, emboscadas e implantação de grande quantidade de engenhos explosivos no itinerário Omar - Mocimboa do Rovuma, o esforço operacional da Companhia, incidia prioritariamente na abertura daquele itinerário (detectadas e destruídas ou desactivadas muitas minas - algumas causaram baixas às Nossas Tropas), patrulhamentos e nomadizações frequentes na zona de infiltração do Kilido e vale do rio Nange, efectuando, entre outras, as operações "Bombordo 8, 12 e 19".


Participou nas operações
"Olho Vivo 14 e 25",
"Bombordo 14" e
"Badanal".
 

Em Março de 1972, foi rendida pela Companhia de Caçadores 3495 do Batalhão de Caçadores 3874 (CCac3495/BCac3874) e transferida para Toma do Nairoto, onde rendeu a Companhia de Caçadores 2664 do Batalhão de Caçadores 2907 (CCac2664/BCac2907).


Guarneceu com 1 pelotão o destacamento de Luma.


De Março de 1972, até final da comissão, executou, entre outras, as operações:
"Luneta 8" (região de Natuto),
"Opala 8" (região de Licuera) e
"Luneta 16" (vale do rio Rarena).
 

Foi rendida em Toma do Nairoto (Fevereiro de 1973), pela Companhia de Caçadores 3396 do Batalhão de Caçadores 3851 (CCac3396/BCac851).

 

NOTA - (detectadas e destruídas ou desactivadas muitas minas - algumas causaram baixas às Nossas Tropas) - no período de Março de 1971 a Março de 1972:

 

José António da Silva Costa

 

José António da Silva Costa, 1.º Cabo Atirador, n.º 11418270, natural da freguesia de São Martinho de Gândara, concelho de Oliveira de Azeméis, filho de António Ferreira da Costa e de Gracinda de Andrade da Silva, casado com Maria de Assunção Ferreira Novo.

 

Faleceu, no dia 16 de Abril de 1971, na região de Omar, vítima de ferimentos em combate.

 

Está inumado no cemitério da freguesia de Cucujães, concelho de Oliveira de Azeméis.

 

Manuel Rodrigues Ferreira

 

Manuel Rodrigues Ferreira, 1.º Cabo Atirador, n.º 12813070, natural da freguesia de Mós, concelho de Vila Nova de Foz Côa, filho de José Joaquim Ferreira Júnior e de Teresa de Jesus Camilo, solteiro.

 

Faleceu, no dia 16 de Abril de 1971, na região de Omar, vítima de ferimentos em combate.

 

Está inumado no cemitério da freguesia de Santo Amaro, concelho de Vila Nova de Foz Côa.

 

Parsotamagar Carsongar

 

Parsotamagar Carsongar, Soldado Atirador, n.º 70186870, natural do concelho de Diu, do Estado da Índia Portuguesa, filho de Carsongar Guissongar e de Sonabai, solteiro.

 

Mobilizado pela Região Militar de Moçambique para servir na Companhia de Comando e Serviços (CCS) do Batalhão de Caçadores 15, em Mueda, no entanto encontrava-se adido à Companhia de Caçadores 3310 do Batalhão de Caçadores 3834.

 

Faleceu, no dia 16 de Abril de 1971, na região de Omar, vítima de ferimentos em combate.

 

Está inumado no cemitério da Associação Indu Sarvajanique Sabiá, em Inhambane, em Moçambique.

 

José Gonçalves dos Santos

 

José Gonçalves dos Santos, Soldado Atirador, n.º 10926170, natural da freguesia de Lavra, concelho de Matosinhos, filho de José Moreira dos Santos e de Maria Alice Gonçalves da Silva, solteiro.

 

Faleceu, no dia 18 de Agosto de 1971, no Hospital Militar n.º 2237, em Lourenço Marques, vítima de ferimentos em combate, ocorrido na região de Omar, no dia 16 de Agosto de 1971.

 

Está inumado no cemitério da freguesia de Lavra, concelho de Matosinhos.

 

Normando Voluntário

 

Normando Voluntário, Soldado Atirador, n.º 00839270, natural da freguesia de Santiago da Ribeira de Alhariz, concelho de Valpaços, filho de Cândido Voluntário e de Antónia Paredes, solteiro.

 

Faleceu, no dia 9 de Setembro de 1971, na região de Omar, vítima de ferimentos em combate.

 

Está inumado no cemitério da freguesia e concelho de Valpaços.

 

Jorge dos Santos

 

Jorge dos Santos, Soldado Atirador, n.º 13163070, natural da freguesia de Santa Maria, concelho de Trancoso, filho de José João e de Maria do Livramento Santos, solteiro.

 

Faleceu, no dia 10 de Outubro de 1971, na Enfermaria do Sector "B", em Mueda, vítima de ferimentos em combate, ocorrido no itinerário Omar - Posto de Água n.º 34 - Omar, durante a operação "Lastro I".

 

Está inumado no cemitério da Aldeia de Montes, no concelho de Trancoso.

 

Laurentino Luís Ventura

 

Laurentino Luís Ventura, 1.º Cabo Atirador, n.º 14063870, natural da freguesia de Minas do Lousal, concelho de Grândola, filho de Gregório Ventura e de Margarida Luísa, solteiro.

 

Faleceu, no dia 10 de Outubro de 1971, na Enfermaria do Sector "B", em Mueda, vítima de ferimentos em combate, ocorrido no itinerário Omar - Posto de Água n.º 34 - Omar, durante a operação "Lastro I".

 

Está inumado no cemitério da freguesia de Azineira de Barros, no concelho de Grândola.

 

As suas Almas repousam em Paz

 

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A Companhia de Caçadores 3311 (CCac3311) desembarcou em Porto Amélia.


Foi colocada em Negomano, onde rendeu a Companhia de Caçadores 2620 do Batalhão de Caçadores 2894 (CCac2620/BCac2894).


A 1 de Outubro de 1971 foi transferida, por troca com a Companhia de Artilharia 2745 (CArt2746) de Negomano para Nazombe.


De Março de 1971 a Março de 1972, executou, entre outras, as operações:
"Bombordo 11", (vale do rio Rovuma),
"Bombordo 16" (entre os vales dos rios Rovuma e Mungo),
"Lâmina 8" (zona do rio Lugenda),
"Banqueta 14" (vale do rio Matiu) e
"Banqueta 16" (região da "Base Nova Nacala").
 

Em Março de 1972, foi rendida em Nazombe, pela Companhia de Caçadores 3497 do Batalhão de Caçadores 3874 (CCac3497/BCac3874) e transferida para Nairoto, onde rendeu a Companhia de Caçadores 2666 do Batalhão de Caçadores 2907 (CCac2666/BCac2907).
Guarneceu, com 1 pelotão, o destacamento de Muirite.


De Março de 1972, até final da comissão, executou, entre outras, as operações:
"Opala 3" (região de Namagico),
"Blindado 10" e
"Omega 2" (região do "Destacamento Avançado Balama").


Foi rendida no Nairoto (Março de 1973), pela Companhia de Caçadores 3397 do Batalhão de Caçadores 3851 (CCac3397/BCac3851).
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Dos resultados obtidos, decorrentes da actividade operacional do batalhão [BCac3834], salienta-se, entre o diverso material capturado:
2 metralhadoras ligeiras,
1 pistola,
33 espingardas,
5 canhangulos,
15 granadas de mão,
42 granadas de morteiro,
2 granadas de lança granadas-foguete,
grande quantidade de munições de armas ligeiras e
variada documentação.

 

 

 

 

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