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Condecorações

Manuel Luís Prazeres Lima, Soldado Atirador de Cavalaria, da CCav754

 

  "Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

Elementos cedidos por um colaborador do portal UTW

 

 Manuel-Lu-s-Prazeres-Lima-400

 

 

Manuel Luís Prazeres Lima

 

Soldado Atirador de Cavalaria, n.º 1049/64

 

Companhia de Cavalaria 754

 

«SETE DE ESPADAS»

 

Moçambique:

 

23 de Janeiro a 31 de Maio de 1965 (data do falecimento)

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

(Título póstumo)

 

 

RC7Manuel Luís Prazeres Lima, Soldado Atirador de Cavalaria, n.º 1049/64, nascido no ano de 1944, na freguesia de Barcelinhos, concelho de Barcelos, filho de Joaquim Costa Lima e de Maria Prazeres Donas, solteiro;

BCav757
Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 7 (RC7 – Ajuda) «QUO TOTA VOGANT» - «REGIMENTO DO CAIS» para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné, integrado na Companhia de Cavalaria 754 (CCav754) «SETE DE ESPADAS» do Batalhão de Cavalaria CCav754757 (BCav757) «SETE DE ESPADAS», no entanto, e antes do embarque, aquela subunidade (CCav754) foi retirada ao batalhão (BCav757) e seguiu para a Província Ultramarina de Moçambique;


Assim, face àquela situação, no dia 5 de Janeiro de 1965, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou com destino àquela Província Ultramarina, onde chegou no dia 23 do mesmo mês;


Faleceu no dia 31 de Maio de 1965 no percurso de Nova Sete-de-Espadas-280Coimbra para a povoação de Miandica, a 5 quilómetros a norte do Rio Lunho, vítima de ferimentos em combate;

 

Tinha 21 anos de idade;

 

Está inumado na sepultura n.º 39, da fileira n.º 2, do cemitério de Vila Cabral (Lichinga), em Moçambique;


Louvado e agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, publicado na Ordem do Exército n.º 18 – 3.ª série e na Revista da Cavalaria, edição do ano de 1966, página 150.


Louvor colectivo, publicado na Ordem de Serviço n.º 41 de 11 de Agosto de 1965, da Região Militar de Moçambique, in Revista da Cavalaria, edição do ano de 1965, página 155.
 

Paz à sua Alma

 

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

(Título póstumo)

 

Soldado de Cavalaria, n.º 1049/64
MANUEL LUÍS PRAZERES LIMA
 

CCav754 - RC7
MOÇAMBIQUE
 

4.ª CLASSE (Título póstumo)


Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 18 – 3.ª série, de 1966.


Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, aprovado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 29 de Abril de 1966:


A título póstumo, o Soldado n.º 1049/64, Manuel Luís Prazeres Lima, da Companhia de Cavalaria 754 - Regimento de Cavalaria n.º 7.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Revista de Cavalaria, de 1966):


Louvado, a título póstumo, o Soldado n.º 1049/64, Manuel Luís Prazeres Lima, da Companhia de Cavalaria 754, porque quando o seu Pelotão caiu numa emboscada, em 31 de Maio de 1965, de que inicialmente resultaram dois [cinco] mortos e alguns feridos graves, prontamente reagiu e apesar de se encontrar na zona mais fortemente alvejada pelo inimigo, nunca deixou de fazer fogo com a sua metralhadora, tendo conseguido neutralizar a acção inimiga, vindo porém a falecer vítima de uma granada de mão lançada sobre ele pelo inimigo.


Este militar demonstrou com a sua atitude, altas qualidades de brio, abnegação, coragem física e desprezo pela própria vida, a par de uma bravura e sangue frio notáveis que o tornaram credor do nosso maior respeito e admiração.

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Companhia de Cavalaria n.º 754
RC7

Identificação:
CCav754


Unidade Mobilizadora:
Regimento de Cavalaria 7 (RC7 – Ajuda) «QUO TOTA VOGANT» - «REGIMENTO DO CAIS»


Comandante:
Capitão de Cavalaria José Pedro Simões Caçorino Dias
Capitão de Infantaria Raul Pereira da Cruz Silva
Capitão de Cavalaria Mário António Pádua Valente
Capitão de Cavalaria Óscar da Rocha Lima


Divisa:
"Sete de Espadas"

CCav754
Partida:
Embarque no dia 5 de Janeiro de 1965; Desembarque no dia 23 de Janeiro de 1965


Regresso:
Embarque no dia 15 de Maio de 1967.


Síntese da Actividade Operacional
Antes do embarque foi retirada do Batalhão de Cavalaria 757 (BCav757) (mobilizado para a Guiné).

Sete-de-Espadas-280
Desembarcou em Lourenço Marques a 23 de Janeiro de 1965.

BCac598-2
Colocada em Vila Cabral, sob o comando operacional do Batalhão de Caçadores 598 (BCac598) «HONRA E GLÓRIA», ali sedeado, a actividade operacional, consistia em treino operacional, patrulhamentos e contacto com a população e autoridades tradicionais.


A partir de Abril de 1965, submetida a intensa actividade operacional, instalou-se sucessivamente em Sonja, Mapunda, Maniamba, Ambuzi, Nova Coimbra e Cobué.


Em Setembro de 1965, criado subsector junto ao lago Niassa, atribuído ao Batalhão de Caçadores 598 (BCac598) «HONRA E GLÓRIA», que, rendido em Vila Cabral, naquele mês, pelo Batalhão de Caçadores Eventual 7 (BCacEv7), fora transferido para Metangula, continuou sob o comando daquela unidade.


Efectuou muitas operações, designadamente: "Fuzcav", "Niza", "Víbora" e "Tilópia", que resultaram a destruição de muitos acampamentos, baixas inimigas e captura de material de guerra.


CCac549Tomou parte em várias operações, nomeadamente "Campango" (zona de Ambuzi - N'Dalala) e "Cobra" (região de Olivença).


BCac-BeiraTransferida em Fevereiro de 1966, para Inhaminga, rendeu a Companhia de Caçadores 549 (CCac549), ficando na dependência operacional do Batalhão de Caçadores da Beira (BCacBeira). Destacou um pelotão para Marromeu.


De 13 de Abril a 28 de Junho de 1966 teve dois pelotões destacados na Beira, subordinados ao Comando Eventual da Defesa da Beira.

CCac1573
A partir de 11 de Abril de 1967 guarneceu Canxixe com um pelotão.


Efectuou patrulhamentos auto e contacto com autoridades administrativas e gentílicas, prestando à população assistência educativa e medicamentosa numa vasta área, que englobava os concelhos de Chemba, Vila Fontes, Sena e Marromeu.


Foi rendida em Inhaminga, em Maio de 1967, pela Companhia de Caçadores 1573 (CCac1573).

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in Revista da Cavalaria, edição do ano de 1965, página 155:
 

Louvor colectivo:


COMPANHIA DE CAVALARIA n.º 754


Louvada a Companhia de Cavalaria n.º 754, porque, estando há cerca de seis meses no Norte da Província [Moçambique], executou todas as missões que lhe foram confiadas com grande brio, dedicação e esforço, em circunstâncias particularmente difíceis.


Nas situações de combate que teve de sustentar houve-se sempre com valentia e estoicismo.


Pelo espírito de compreensão do dever e pela comprovada desenvoltura dos quadros é-me muito grato salientar o procedimento em campanha de todos os Oficiais, Sargentos e Praças.


(Ordem de Serviço n.º 41, de 11 de Agosto de 1965, da Região Militar de Moçambique)

 

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in Revista da Cavalaria, edição do ano de 1967, páginas 224 e 225:
 

COMPANHIA DE CAVALARIA n.º 754


Comandante:

Inicialmente: Capitão de Cavalaria José Pedro Simões Caçorino Dias (Cruz de Guerra de 1.ª Classe)


Depois: Capitão de Cavalaria Mário António Pádua Valente; Capitão de Infantaria Cruz Silva; Capitão de Cavalaria Óscar da Rocha Lima.


A Companhia de Cavalaria 754 foi mobilizada pelo Regimento de Cavalaria 7 e embarcou para Moçambique em 5 de Janeiro de 1965 tendo ali chegado a 23 do mesmo mês e tendo ficado em Vila Cabral a partir do fim de Junho e actuando no Niassa até Fevereiro de 1966 data em que foi transferida para Inhaminga no Distrito de Manica e Sofala. Daqui destacou dois pelotões, um para Marromeu e outro para Canxine. Antes do seu regresso ainda durante dois meses esteve na Beira.


Foi particularmente na região do Niassa que a Companhia desenvolveu uma intensa actividade operacional sendo de salientar os resultados obtidos nas operações «Fuzear», «Niza», «Víbora», «Cobra» e «Tilópia». Como resultado dessa actividade provocou muitas baixas ao inimigo, destruiu-lhe muitas bases e apreendeu grande quantidade de armamento. Em outros trabalhos construiu quartéis improvisados e abriu a pista de aterragem de Nova Coimbra.


Em alguns meses foi comandada por 4 oficiais, mas o facto em nada impediu o seu alto rendimento operacional.


Por seu lado a Companhia teve alguns mortos e feridos, sendo notável a quantidade e qualidade dos louvores recebidos, um dos quais colectivo e também as condecorações que lhe foram atribuídas.


Pela sua actuação a Companhia bem merece a gratidão da Arma e do Exército a que pertence.


Regressou à Metrópole em Junho de 1967.

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Manuel-Lu-s-Prazeres-Lima-900

 

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