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HONRA E GLÓRIA
e
nota de óbito |
Informação do óbito e foto
cedida pela sua neta Márcia
Pereira
Elementos cedidos por um
colaborador do portal UTW |
Faleceu no dia 17 de Maio de 2023 o
veterano
Manuel
António Silvério
Capitão de Artilharia 'Comando' na
situação de reforma
Na
Guerra do Ultramar:
1.º Sargento de Artilharia
'Comando
Centro
de Instrução de Comandos da Região
Militar de Angola
«A SORTE
PROTEGE OS AUDAZES»
Angola:
07Mai a 01Ago1970
28.ª
Companhia de Comandos
«A SORTE
PROTEGE OS AUDAZES»
Moçambique: 19Ago1970 a 04Set1972
Cruz
de Guerra, colectiva, de 1.ª classe
Cruz de
Guerra de 4.ª classe
Paz à sua
Alma
Manuel
António Silvério, 1.º Sargento de
Artilharia ‘Comando’.
Em
16 de Março de 1970 mobilizado pelo
Centro de Instrução de Operações
Especiais (CIOE – Lamego) «QUE OS
MUITOS, POR SEREM POUCOS, NÃO TEMAMOS»;
Em
4 de Abril de 1970 ficou a aguardar
transporte marítimo para a Província
Ultramarina de Angola;
Em
7 de Maio de 1970, após escalas no
Funchal e em São Tomé e Príncipe,
desembarcou e no mesmo dia iniciou
no
Centro de Instrução de Comandos da
Região Militar de Angola (RMA)
«CONSTANTE E FIEL» o 18.º Curso de
Comandos;
Em 1 de Agosto de 1970 é qualificado com
a especialidade 959-Comandos;
Em 3
de Agosto de 1970, embarcou no NTT
‘Niassa’
rumo
à Província Ultramarina de Moçambique
integrado na 28.ª Companhia de Comandos
(28ªCCmds) «OS TIGRES» - «A SORTE
PROTEGE OS AUDAZES»;
Em
19 de Agosto de 1970 desembarcou em
Porto Amélia e seguiu em coluna-auto
para o Centro de Instrução de Comandos
(CIC - Montepuez);
Em 6 de Setembro de 1970 iniciou a sua
actividade operacional na Região Militar
de Moçambique (RMM) «CONSTANS ET
PERPETUA
VOLUNTAS»;
Em 4 de Setembro de 1972 embarcou na
Base Aérea n.º 10 (BA10 – Beira) em vôo
TAM Boeing-707 de regresso à Metrópole.
Louvado e condecorado com a Medalha da
Cruz de Guerra de 4.ª classe, por
despacho do Comandante-Chefe das Forças
Armadas de Moçambique, publicado na
Ordem de Serviço n.º 66, de 19 de Agosto
de 1972, do Quartel General da Região
Militar de Moçambique e na Ordem do
Exército n.º 36 – 3.ª série, de 1972.
Agraciado com a
Medalha da Cruz de
Guerra, colectiva, de 1.ª classe,
conforme Aviso (extracto) n.º 7787/2014,
publicado no Diário da República, n.º
128/2014, Série II, de 7 de Julho de
2014.
Cruz de
Guerra de 4.ª classe
1.º
Sargento de Artilharia, Comando
MANUEL ANTÓNIO SILVÉRIO
28ªCCmds - CIOE
MOÇAMBIQUE
4.ª
CLASSE
Transcrição do Despacho publicado na
Ordem do Exército n.º 36 – 3.ª série, de
1972.
Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª
classe, nos termos do artigo 20.º do
Regulamento da Medalha Militar,
promulgado pelo Decreto n.º 566/71, de
20 de Dezembro de 1971, por despacho do
Comandante-Chefe das Forças Armadas de
Moçambique, de 4 de Setembro de 1972, o
1.º Sargento de Artilharia, Comando,
Manuel António Silvério, da 28.ª
Companhia de Comandos do Centro de
Instrução de Operações Especiais.
Transcrição do louvor que
originou a condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º 66,
de 19 de Agosto de 1972, do Quartel
General da Região Militar de
Moçambique).
Que, por seu despacho de 5 de Agosto de
1972, louvou o 1.º Sargento de
Artilharia, Comando, Manuel António
Silvério, da 28.ª Companhia de Comandos,
porque, ao longo da sua comissão,
revelou possuir excepcionais qualidades
militares de comando e chefia,
agressividade, invulgar espírito de
iniciativa e elevados conhecimentos,
quer em operações, quer nos serviços
internos da Companhia.
Salienta-se a sua acção no decorrer duma
emboscada levada a efeito pelas nossas
tropas numa das operações da série
"Festa Brava", em que, no comando duma
das equipas de assalto capturou, com
energia e decisão, um elemento inimigo
de muita importância na área e
documentação valiosíssima, demonstrando
debaixo de fogo, coragem e sangue-frio
notáveis.
Igualmente, durante a operação "Magia
2", o 1.º Sargento Silvério, comandando
um grupo de Comandos, mais uma vez
demonstrou o seu grande destemor e
coragem, que aliou sempre a um sereno e
consciente comando dos seus homens que,
entusiasmados pelo seu exemplo, se
transformaram numa valiosa equipa
combatente, conseguindo desarticular uma
organização inimiga e capturar material
valioso.
A par das suas qualidades como
combatente, é de toda a justiça
salientar a sua estrutura moral, a sua
lealdade extrema e os seus vastos
conhecimentos, conseguindo resolver da
maneira mais eficiente os problemas
administrativos e demais assuntos de
serviço, tornando-se credor da amizade e
do respeito dos seus subordinados e da
estima e consideração dos seus
superiores.
Por tudo o que fica referido e ainda
pelas qualidades notáveis de capacidade
para o comando de tropas, que revelou
possuir, prestou o 1.º Sargento Silvério
serviços invulgares ao Exército e aos
Comandos, que muito justamente devem ser
realçados e apontados como exemplo a
seguir.