"Pouco se fala hoje
em dia nestas coisas mas é bom que para
preservação do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro
HONRA E GLÓRIA |
Fontes:
5.º Volume, Tomo V,
pág. 178, da RHMCA / CECA / EME
7.º Volume, Tomo I,
pág.s 134 e 137, da RHMCA / CECA / EME
Jornal do Exército, ed.
113, pág. 59, de Maio
de 1969
Imagens dos distintivos
cedidas por Carlos
Coutinho
|
Manuel Alves da Silva
1.º Cabo de
Infantaria, n.º 04903366
Companhia de Caçadores 1655
Batalhão de
Caçadores 1906
«NON
NOBIS»
Moçambique:
03Mar1967 a 05Fev1969
Cruz de Guerra, de 4.ª classe
Manuel
Alves da Silva, 1.º Cabo de
Infantaria, n.º 04903366, natural da
freguesia de Raiva, concelho de
Castelo de Paiva.
Incorporado no Regimento de
Infantaria 13 (RI13 - Vila Real) em
1 de Agosto de 1966.
Frequentou a instrução da
especialidade - Atirador de
Infantaria - no Regimento de
Infantaria 15 (RI15 - Tomar), onde
ficou colocado.
Mobilizado pelo Regimento de
Infantaria 15 (RI15 - Tomar) para
servir Portugal na Província
Ultramarina de Moçambique integrado
na
Companhia de Caçadores
1655 do Batalhão de
Caçadores 1906 «NON NOBIS».
Cruz de Guerra, de 4.ª classe
1.º
Cabo de Infantaria, n.º 04903366
MANUEL ALVES DA SILVA
CCac1655/BCac1906 - RI15
MOÇAMBIQUE
4.ª CLASSE
Transcrição do Despacho publicado
na OE n.º 15 - 3.ª série de 1968.
Agraciado com a Cruz de Guerra de
4.ª classe, nos termos do artigo
12.º do Regulamento da Medalha
Militar, promulgado pelo Decreto n.º
35 667, de 28 de Maio de 1946, por
despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Moçambique, de 3
de Abril de 1968:
O 1.º Cabo n.º 04903366, Manuel
Alves da Silva, da Companhia de
Caçadores n.º 1655 do Batalhão de
Caçadores n.º 1906 - Regimento de
Infantaria n.º 15.
Transcrição do louvor que
originou a condecoração.
(Publicado na OS n.º 19, de 06 de
Março de 1968, do Quartel General da
Região Militar de Moçambique (QG/RMM):
Que, por seu despacho de 18 de
Janeiro de 1968, louvou o 1.º Cabo
n.º 04903366, Manuel Alves da Silva,
da Companhia de Caçadores n.º 1655
do Batalhão de Caçadores n.º 1906
(CCac1655/BCac1906), porque, no dia
13 de Outubro de 1967, na ZIN (Zona
de Intervenção Norte), numa
emboscada montada a um grupo
inimigo, e quando a equipa de
assalto, de que fazia parte,
efectuava a perseguição aos
elementos inimigos que saíram ilesos
da mesma, lançou-se na peugada de um
desses elementos que entretanto o
atacou com uma faca, tendo contudo a
presença de espírito necessária para
o abater e ainda correr em
perseguição de outro elemento
inimigo, armado de espingarda que no
tiroteio o feriu, impossibilitando-o
de continuar a persegui-lo.
Mesmo ferido, o 1.º Cabo Silva
continuou a fazer fogo sobre o
elemento inimigo que momentos antes
o atingira, atraindo a atenção dos
seus companheiros para a região onde
aquele se acoitava, permitindo assim
a sua rápida localização.
Por tudo isto demonstrou o 1.º Cabo
n.º 04903366, Manuel Alves da Silva,
muita coragem, decisão, sangue-frio
e serena energia debaixo de fogo,
que lhe dão jus a ser considerado
como militar de muito valor, digno
de ser apontado como exemplo aos
seus companheiros e que honra a
Unidade e o Exército a que pertence.
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Jornal do Exército,
ed. 113, pág.
59, de Maio
de 1969
1.º Cabo MANUEL ALVES
DA SILVA
«Condecorado com a
Medalha da Cruz de
Guerra de 4.ª Classe, o
1.º Cabo, Manuel Alves
da Silva, natural [da
freguesia de Raiva,
concelho] de Castelo de
Paiva, pela muita
coragem, decisão,
sangue-frio e serena
energia debaixo de fogo
que evidenciou em
operações, em
Moçambique.
No decorrer de uma
emboscada montada a um
grupo de terroristas,
lançou-se em perseguição
dos elementos inimigos
que conseguiram escapar
ilesos, tendo entrado em
luta com um deles que o
atacou, armado com uma
faca, o qual conseguiu,
contudo abater.
Correndo em seguida em
perseguição de outro
elemento inimigo armado
de espingarda, foi por
este ferido, ficando
impossibilitado de andar
o que contudo não
impediu de manter o
adversário debaixo de
fogo, imobilizando-o
dessa forma e permitindo
a sua rápida
localização.»
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Batalhão de Caçadores N.º 1906
Identificação:
BCac1906
Unidade
Mobilizadora:
Regimento de Infantaria
15 (RI15 - Tomar)
Comandante:
Tenente-Coronel de
Infantaria José Guardado Moreira
2.º
Comandante:
Major de Infantaria
Aníbal Marques Cadete
Oficial de
Informações e Operações / Adjunto:
Capitão de Infantaria
Renato Gil Botelho de Miranda
Comandantes
de Companhia:
Companhia
de Comando e Serviços (CCS):
Capitão de Infantaria
José dos Santos Preto
Companhia
de Caçadores 1653(CCac1653):
Capitão Mil.º António de
Almeida Teixeira Bilhó
Companhia
de Caçadores 1654 (CCac1654):
Capitão Mil.º José Manuel
C. Silva Campos
Companhia
de Caçadores 1655 (CCac1655):
Capitão Mil.º Rui Martins
Pinho Brandão
Teve sob o
seu comando:
Companhia de Caçadores
1571 (CCac1571),
Companhia de Caçadores 1669 do
Batalhão de Caçadores 1907
(CCac1669/BCac1907),
Companhia de Artilharia 1600
(CArt1600),
Companhia de Caçadores de Marrupa (CCacMarrupa),
Companhia de Caçadores 1569
(CCac1569),
2.ª Companhia do Batalhão de
Caçadores 16 (2ª/BCac16),
Companhia de Artilharia 2385
(CArt2385),
Companhia de Caçadores 2421
(CCac2421),
Companhia de Caçadores 2422
(CCac2422) e
Companhia de Caçadores 2423
(CCac2423).
Divisa:
"Non Nobis"
Partida:
Embarque, em navio, no dia 4 de
Fevereiro de 1967; Desembarque no
dia 3 de Março de 1967.
Regresso:
Embarque, em navio, no
dia 5 de Fevereiro de 1969.
Síntese da
Actividade Operacional
Desembarcou [BCac1906] em
Nacala e foi colocado em Marrupa
(distrito do Niassa), onde rendeu o
Batalhão de Artilharia (BArt1893),
no subsector de Marrupa (ERU), do
Sector E.
As Companhias de Caçadores 1653 e
1655 foram colocadas respectivamente
em Mecula e Candulo, integradas no
dispositivo do batalhão [BCac1906].
Cedeu a Companhia de Caçadores 1654
(CCac1654) de reforço ao Batalhão de
Artilharia 1893 (BArt1893), no
subsector de Maúa (EUA); a 8 de
Setembro de 1967, foi colocada em
Nantuego (Gomba), regressando à
subordinação do batalhão [BCac1906].
Ficaram sob o seu comando, a
Companhia de Caçadores 1571
(CCac1571) em Nungo, a Companhia de
Caçadores 1669 do Batalhão de
Caçadores 1907 (CCac1669/BCac1907),
a partir de Agosto de 1967 em
América, a Companhia de Caçadores de
Marrupa (CCacMarrupa) e a Companhia
de Artilharia 1600 (CArt1600) em
Marrupa de Agosto a Dezembro de
1967.
A actividade do inimigo no subsector
era intensa e caracterizada por
aliciamento da população (com a
intenção de controlar as regiões de
Chamba e Candulo, com vista à
consolidação de eixos de
infiltração), montagem de
emboscadas, assaltos a cantinas,
flagelações e emprego de minas e
armadilhas.
De Março de 1967 a Fevereiro de
1968, a actividade operacional,
consistia em escoltas a colunas
logísticas, nomadizações,
patrulhamentos, contacto com as
populações, colaboração com
autoridades administrativas,
assistência médico-sanitária e acção
psicológica.
Planeou e efectuou, entre outras, as
operações:
"Furacão l" (regiões de Muenha,
Melomba e Matupa),
"Recolher" (confluência dos rios
Lugenda e Tapir),
"Garça" (regiões do monte Mutembe e
dos rios Medala e Chiulezi —
apreendidos documentos importantes
na margem norte do rio Chiulezi, que
permitiram completar o conhecimento
sobre a Ordem de Batalha do inimigo
na região denominada Niassa
Oriental, com PC - Posto de Comando
localizado no regulado de Mataca.,
"Furacão II" (vale do rio Tapir),
"Gazua" e
"Vassourada" (Monte Minungo).
Em Fevereiro de 1968, foi rendido em
Marrupa, pelo Batalhão de Artilharia
2839 (BArt2839) e transferido para
Fingoé, no distrito de Tete, onde
rendeu o Batalhão de Artilharia 1882
(BArt1882), assumindo a
responsabilidade do subsector de
Fingoé (FFG), do Sector F.
As Companhias de Caçadores 1653,
1654 e 1655, foram colocadas
respectivamente, em Muze, Zambué e
Fingoé, integradas no dispositivo do
batalhão [BCac1906].
Teve sob o seu comando, sedeadas em:
Cassuende - Companhia de Caçadores
1569 (CCac1569) - rendida em Maio de
1968 pela Companhia de Artilharia
2385 (CArt2385) — rendida em Agosto
de 1968 pela Companhia de Cavalaria
2400 do Batalhão de Cavalaria 2850
(CCav2400/BCav2850) e
Gago Coutinho - 2.ª Companhia do
Batalhão de Caçadores 16
(2.ª/BCac16) - rendida em Agosto de
1968 pela Companhia de Artilharia
2385 (CArt2385).
A 1 de Setembro de 1968, foram-lhe
retiradas definitivamente as suas
subunidades de caçadores [CCac1653,
CCac1654 e CCac1655], sendo rendidas
pelas Companhias de Caçadores 2421,
2422 e 2423.
O inimigo, que havia passado
recentemente da fase de aliciamento
da população, à luta armada,
intensificou a guerrilha através de
minas, armadilhas, embosca-das e
flagelações aos aquartelamentos.
De Fevereiro de 1968 até final da
comissão, a actividade operacional,
caracterizou-se pela abertura de
itinerários, escoltas, nomadizações
e patrulhamentos.
Planeou e efectuou várias operações,
designadamente:
"Zig-Zag" (vale do rio Luatize),
"Abraço"(vale do rio Nhimbe),
"Labirinto/Trânsito" (vale do rio
Chingombe);
"Saltibanco" (região dos rios Menene
e Mucumbuzi) e
"Experiência", "Vasculho", "Terra
Vermelha", "Gandão" e "Lua Nova"
(região de Gago Coutinho)
Participou nas operações:
"Garden" (elevado efectivo com o
apoio da FA - Força Aérea, efectuada
numa vasta área, desde a fronteira
com a Zâmbia, até aos rios Luatize,
Munaneta, Capoche, Mucumbuzi e
Muangadzi) e
"Concorde" (E e W de Cassuende),
planeadas pelo Comando do sector
(Tete).
Foi rendido em Fingoé (Fevereiro de
1969), pelo Batalhão de Caçadores
2863 (BCac2863).
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A
Companhia
de Caçadores 1653 (CCac1653)
desembarcou em Nacala.
Foi colocada em Mecula, onde rendeu
a Companhia de Artilharia 1595 do
Batalhão de Artilharia 1893
(CArt1595/BArt1893).
Guarneceu com 1 pelotão o
destacamento de Gomba (Nantuego) até
à chegada, a esta localidade, da
Companhia de Caçadores 1654
(CCac1654), (Agosto de 1967).
De Março de 1967 a Fevereiro de
1968, executou entre outras, as
operações:
"Corisco" (região de Jeotá) e
"Insistência" (entre o rios Muavua,
Lugenda e Incalaué).
Tomou parte nas operações
"Furacão I",
"Furacão II",
"Garça" e
"Gazua".
Em Fevereiro de 1968, foi rendida em
Mecula, pela Companhia de Caçadores
2318 do Batalhão de Caçadores 2836
(CCac2318/BCac2836 e transferida
para Muze, onde rendeu a Companhia
de Artilharia 1516 do batalhão de
Artilharia 1882 (CArt1516/BArt1882).
Cedeu 1 pelotão à Companhia de
Caçadores 1654 (CCac1654).
Guarneceu com 1 pelotão o
destacamento de Zuvié.
Participou nas operações:
"Zig-Zag" e
"Abraço".
Em Setembro de 1968, foi rendida em
Muze, pela Companhia de Caçadores
2421 (CCac2421), e transferida para
Ponta Mahone, no distrito de
Lourenço Marques, onde rendeu a
Companhia de Artilharia 1600
(CArt1600).
Foi retirada definitivamente ao
batalhão [BCac1906].
Ficou sob o comando do Batalhão de
Caçadores 18 (BCac18), no subsector
de Lourenço Marques (CTSLM), do CTS
(Comando Territorial do Sul).
Foi rendida em Ponta Mahone
(Fevereiro de 1969), pela Companhia
de Caçadores 1711 do Batalhão de
Caçadores 1916 (CCac1711/BCac1916).
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A
Companhia
de Caçadores 1654 (CCac1654)
desembarcou em Nacala, sendo
retirada temporariamente do batalhão
[BCac1906] e colocada em Namicunde,
no distrito do Niassa, onde rendeu a
1.ª Companhia do Batalhão de
Caçadores de Nampula (1ª/BCacNampula).
Ficou sob o comando do Batalhão de
Artilharia 1893 (BArt1893), sedeado
em Maua.
De Março a Agosto de 1967, efectuou
entre outras, as operações:
"Marte" (região de Vatuia),
"Zêzere" (Norte de Namicunde) e
"Vendaval" (Sul de Namicunde).
A 22 de Agosto de 1967, foi
substituída em Namicunde, por 1
pelotão da Companhia de Caçadores
1631 (CCac1631) e transferida para
Nantuego (Gomba), onde substituiu 1
pelotão da Companhia de Caçadores
1653 (CCac1653), regressando ao
batalhão [BCac1906].
De Setembro de 1967 a Fevereiro de
1968, executou, entre outras, as
operações:
"Bandeirante" (região de Nova
Lavoura) e
"Pantufada" (entre os rios Jurege e
Missagese).
Tomou parte na operação
"Vassourada".
Em Fevereiro de 1968, foi rendida em
Nantuego, pela Companhia de
Caçadores 2319 do Batalhão de
Caçadores 2836 (CCac2319/BCac2836) e
transferida para Zambué, onde rendeu
a Companhia de Artilharia 1514 do
Batalhão de Artilharia 1882
(CArt1514/BArt1882).
Foi reforçada com 1 pelotão da
Companhia de Caçadores 1653
(CCac1653).
Guarneceu Puato e Cassepa, com 1
pelotão.
De Fevereiro a Agosto de 1968,
efectuou várias operações,
designadamente:
"Tungué" (região de Fulama),
"Trás-os-Montes" (monte Macoa) e
"Tampão"(região de Zumbo).
Em Setembro de 1968, foi rendida em
Zambué, pela Companhia de Caçadores
2422 (CCac2422), e transferida para
a Namaacha, no distrito de Lourenço
Marques, onde rendeu a Companhia de
Artilharia 1598 (CArt1598).
Foi retirada definitivamente ao
batalhão [BCac1906].
Ficou sob o comando do Batalhão de
Caçadores 18 (BCac18), no subsector
de Lourenço Marques (CTSLM), do CTS
(Comando Territorial do Sul).
Foi rendida em Namaacha (Fevereiro
de 1969), pela Companhia de
Caçadores 1715 do Batalhão de
Caçadores 1918 (CCac1715/BCac1918).
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A
Companhia de Caçadores 1655
(CCac1655)
desembarcou, em Nacala.
Colocada em Candulo, teve a seu
cargo a construção do
aquartelamento.
Estabeleceu 1 destacamento de
pelotão em Chamba.
De Março de 1967 a Fevereiro de
1968, efectuou entre outras, as
operações:
"Passa a Bola" (Regulado do Candulo),
"Caça"(região de Anzola),
"Metarica" (entre os vales dos rios
Lureco e Lugenda) e
"Cernelha" (região de Cassero).
Tomou parte nas operações "Furacão
I", "Furacão II" e "Garça".
Em Fevereiro de 1968, foi rendida em
Candulo, pela Companhia de Caçadores
2320 do Batalhão de Caçadores 2836
(CCac2320/BCac2836) e transferida
para Fingoé, onde rendeu a Companhia
de Artilharia 1515 do Batalhão de
Artilharia 1882 (CArt1515/BArt1882).
Guarneceu, até 1 de Abril de 1968,
com 1 pelotão, o destacamento de
Gago Coutinho.
De Fevereiro a Agosto de 1968,
executou, entre outras, as operações
"Afecto", (entre os vales dos rios
Capoche e Mevira) e
"Bota Fora" (região da "Base Maera").
Participou na operação "Concorde"
(Este e Oeste de Cassuende) planeada
e coordenada pelo Comando do Sector
(Tete).
Em Setembro de 1968, rendida em
Fingoé, pela Companhia de Caçadores
2423 (CCac2423), foi transferida
para Lourenço Marques, onde rendeu a
Companhia de Cavalaria 1601
(CCav1601).
Foi retirada definitivamente ao
batalhão [BCac1906].
Ficou sob o comando do Batalhão de
Caçadores 18 (BCac18), no subsector
de Lourenço Marques (CTSLM) do CTS
(Comando Territorial do Sul).
Foi rendida em Lourenço Marques
(Fevereiro de 1969), pela Companhia
de Caçadores 1712 do batalhão de
Caçadores 1916 (CCac1712/BCac1916).
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A
actividade operacional das 3
Companhias, no subsector de Lourenço
Marques, consistia em patrulhamentos
de efectivo reduzido, contacto com
autoridades gentílicas e com a
população.
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Dos resultados obtidos, decorrentes
da actividade operacional do
batalhão [BCac1906], salienta-se,
entre o diverso material capturado:
1 lança granadas-foguete, 4
metralhadoras ligeiras, 1 pistola,
43 espingardas, 20 canhangulos, 14
minas anti-pessoal, 119 granadas de
mão, 6 granadas de morteiro, 28
granadas de lança granadas-foguete,
grande quantidade de munições de
armas ligeiras e variada
documentação.