José de Figueiredo Gomes
Soldado de
Cavalaria, n.º 71094867
Esquadrão
de Cavalaria 2
«FORÇA ARDIL E
CORAÇÃO»
Região Militar de Moçambique
Cruz de Guerra de 3.ª classe
José de Figueiredo
Gomes, Soldado de Cavalaria, n.º
71094867.
Mobilizado pela Região Militar de
Moçambique para servir Portugal
naquela Província Ultramarina,
integrado no Esquadrão de Cavalaria
2 (ECav2) «FORÇA ARDIL E CORAÇÃO»;
Louvado por feitos em combate, pelo
despacho de 25 de Julho de 1970,
publicado na Ordem de Serviço n.º
71, de
29 de Agosto de 1970, do
Quartel General da Região Militar de
Moçambique;
Agraciado com a Medalha da Cruz de
Guerra de 3.ª classe, pela Portaria
de 19 de Janeiro de 1971, publicado
na Ordem do Exército n.º 5 – 3.ª
série, de 1971 e na Revista da
Cavalaria, edição do ano de 1971,
pág. 86.
Cruz de Guerra de 3.ª classe
Soldado de Cavalaria, n.º 71094867
JOSÉ DE FIGUEIREDO GOMES
ECav2 - RMM
MOÇAMBIQUE
3.ª CLASSE
Transcrição da Portaria publicada na Ordem do
Exército n.º 5 – 3.ª série, de 1971.
Por Portaria de 19 de Janeiro de 1971:
Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro
do Exército, condecorar com a Cruz de Guerra de 3.ª
classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento
da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços
prestados em acções de combate na Província de
Moçambique, o Soldado de Cavalaria, José de Figueiredo
Gomes, do Esquadrão de Cavalaria n.º 2 - Região Militar
de Moçambique.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º 71, de 29 de Agosto
de 1970, do Quartel General da Região Militar de
Moçambique):
Que, por seu despacho de 25 de Julho de 1970, louvou o
Soldado n.º 71094867, José de Figueiredo Gomes, do
Esquadrão de Cavalaria n.º 2, pela preponderante
actividade operacional desenvolvida nos treze meses de
permanência na sua Unidade.
Durante uma emboscada sofrida pela coluna onde seguia
na viatura da frente, como voluntário e apontador da
metralhadora, uma vez mais reagiu prontamente, cessando
o fogo apenas quando a arma encravou pela dilatação do
cano.
Uma vez desarmado, correu sob fogo inimigo a socorrer os
camaradas feridos e, utilizando as armas que eles
usavam, voltou a disparar com elas até que os atacantes
retiraram, após o que colaborou ainda na busca efectuada
ao local.
Com esta actuação revelou decisão, sangue-frio e muita
coragem sob a acção do fogo inimigo, honrando-se e à
Unidade a que pertence.