José Hermínio Maia
Ferreira Pinto, Furriel Mil.º de Infantaria ‘Comando’,
n.º 08141165, da 4.ª CCmds
"Pouco se fala hoje
em dia nestas coisas mas é bom que para
preservação do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro
HONRA E GLÓRIA |
Elementos cedidos por um
colaborador do portal UTW
|
José Hermínio Maia
Ferreira Pinto
Furriel Mil.º de
Infantaria ‘Comando’, n.º 08141165
4.ª Companhia de
Comandos
«A SORTE PROTEGE OS
AUDAZES»
Moçambique:
26 de Novembro de 1966
a 19 de Novembro de 1968
Cruz de Guerra,
colectiva, de 1.ª classe
Cruz de Guerra de 3.ª
classe
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sublinhados que se seguem para visualização dos
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José Hermínio Maia
Ferreira Pinto, Furriel Mil.º de Infantaria ‘Comando’,
n.º 08141165.
Mobilizado
pelo Regimento de Artilharia Ligeira 1 (RAL1 – Sacavém)
«EM PERIGOS E GUERRAS ESFORÇADOS» para servir Portugal
na Província Ultramarina de Moçambique, integrado na
4.ª
Companhia de Comandos «A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»;
No dia 9 de Novembro de 1966, na Gare Marítima da Rocha
do Conde Óbidos, embarca no NTT ‘Império’ com destino
àquela Província Ultramarina, onde desembarcou, em
Lourenço Marques, no dia 26 de Novembro de 1966;
No dia 19 de Novembro de 1968, no porto de Nacala,
embarca no NTT ‘Niassa’ de regresso à Metrópole, onde
desembarcou no dia 18 de Dezembro de 1968;
Louvado e agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de
3.ª classe, pela Portaria de 4 de Fevereiro de 1969,
publicado nas Ordens de Serviço n.º 28, de 30 de Agosto
de 1968, do Comando-Chefe das Forças Armadas de
Moçambique e n.º 72 de 7 de Setembro do mesmo ano, do
Quartel General da Região Militar de Moçambique e na
Ordem do Exército n.º 7 – 3.ª série, de 1969;
Agraciado com a
Medalha da Cruz de Guerra, colectiva, de
1.ª classe, conforme Aviso (extracto) n.º 7788/2014,
publicado no Diário da República, n.º 128/2014, Série
II, de 7 de Julho de 2014.
Cruz de Guerra de 3.ª
classe
Furriel Miliciano de
Infantaria ‘Comando’
JOSÉ HERMÍNIO MAIA FERREIRA PINTO
4ªCCmds - RAL1
MOÇAMBIQUE
3.ª CLASSE
Transcrição da Portaria publicada na Ordem do
Exército n.º 7 – 3.ª série, de 1969.
Por Portaria de 04 de Fevereiro de 1969:
Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro
do Exército, condecorar com a Cruz de Guerra de 3.ª
classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento
da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços
prestados em acções de combate na Província de
Moçambique, o Furriel Miliciano de Infantaria ‘Comando’,
José Hermínio Maia Ferreira Pinto, da 4.ª Companhia de
Comandos - Regimento de Artilharia Ligeira n.º 1.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Publicado nas Ordens de Serviço n.º 28, de 30 de Agosto
de 1968, do Comando-Chefe das Forças Armadas de
Moçambique e n.º 72 de 7 de Setembro do mesmo ano, do
Quartel General da Região Militar de Moçambique):
Louvado o Furriel Miliciano, José Hermínio Maia Ferreira
Pinto, da 4.ª Companhia de Comandos, pelas excelentes
qualidades de estoicismo, sangue frio, serenidade
debaixo de fogo e de enorme e entusiástica dedicação
pelo serviço de campanha, a que tem dado sempre o melhor
do seu esforço.
Na recente operação "Marte", em que se obtiveram
extraordinários resultados, o Furriel Ferreira Pinto não
hesitou, indiferente aos tiros do inimigo e às
armadilhas por este colocadas em volta da Base, em
correr à frente do seu pessoal, penetrando rapidamente
na Base, instalando-se e impedindo com o seu fogo que o
inimigo levasse material e documentos, como várias vezes
tentou, tendo sido sempre repelido.
Graças à sua acção, foi possível capturar a pasta que
continha todos os duplicados da correspondência oficial
expedida pelo Chefe Provincial das Operações do Niassa,
desde 1966 até 29 de Março de 1968.
Correcto e disciplinado, desde há muito granjeou a
estima e consideração dos seus superiores, e, pela
maneira corajosa, serena e eficiente como actua nas
situações perigosas e difíceis de combate, conseguiu a
admiração e o respeito dos seus subordinados.
Várias vezes ferido em combate, nem com essas rudes
provações as suas qualidades esmoreceram ou fraquejaram,
mantendo-se inalterável a sua grande vontade de bem
servir o Exército e a Pátria.