José António Coelho Duarte
Alferes Mil.º Graduado 'Comando', n.º
n.º 0142569
Centro de
Instrução de Comandos da Região
Militar de Angola
«A SORTE
PROTEGE OS AUADAZES»
Angola: 07Mai a
01Ago1970
28.ª
Companhia de Comandos
«OS TIGRES»
- «A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»
Moçambique:
19Ago a 31Set1970
Comandante de Grupo de Combate da
28.ª
Companhia de Comandos
«OS TIGRES»
- «A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»
Moçambique:
01Out1970 a 04Set1972
Cruz de Guerra, colectiva, de 1.ª
classe
Cruz de Guerra de 3.ª classe
José António Coelho Duarte, Alferes
Mil.º Graduado ‘Comando, n.º
01425869.
Em
16 de Março de 1970 mobilizado pelo
Centro de Instrução de Operações
Especiais (CIOE – Lamego) «QUE OS
MUITOS, POR SEREM POUCOS, NÃO
TEMAMOS»;
Em 4 de Abril de 1970 ficou a
aguardar transporte marítimo para a
Província Ultramarina de Angola;
Em
7 de Maio de 1970, após escalas no
Funchal e em São Tomé e Príncipe,
desembarcou
e no mesmo dia iniciou no Centro de
Instrução de Comandos da Região
Militar de Angola (RMA) «CONSTANTE E
FIEL» - «AO DURO SACRIFÍCIO SE
OFERECE» o 18.º Curso de Comandos;
Em 1 de Agosto de 1970 é qualificado
com a especialidade 959-Comandos;
Em
3 de Agosto de 1970, embarcou no NTT
‘Niassa’ rumo à Província
Ultramarina de Moçambique, como
comandante de Grupo de Combate da
28.ª Companhia de Comandos
(28ªCCmds) «OS TIGRES» - «A SORTE
PROTEGE OS AUDAZES»;
Em
19 de Agosto de 1970 desembarcou em
Porto Amélia e seguiu em coluna-auto
para o Centro de Instrução de
Comandos (CIC - Montepuez);
Em 6 de Setembro de 1970 iniciou a
sua actividade operacional na Região
Militar de Moçambique (RMM)
«CONSTANS ET PERPETUA VOLUNTAS»;
Em de 1 de Outubro de 1970 graduado
no posto de Alferes Miliciano (Ordem
do Exército n.º 5 – 2.ª série, de
1971):
«Nos
termos de n.º 1 do artigo 43.º da
Lei n.º 2135, de 11 de Julho de
1968, e em virtude da proposta a que
se refere o n.º 3 do mesmo artigo, é
graduado no posto de Alferes
Miliciano o Furriel Miliciano
‘Comando’ n.º 01425869, José António
Coelho Duarte,
da
28.ª Companhia de Comandos, co
Centro de Instrução de Comandos da
Região Militar de Angola (reforço à
guarnição normal da Região Militar
de Moçambique).
Esta graduação terá efeito a partir
de 1 de Outubro de 1970»;
Em 4 de Setembro de 1972 embarcou na
Base Aérea n.º 10 (BA10 – Beira) em
vôo TAM Boeing-707 de regresso à
Metrópole.
Louvado e condecorado com a Medalha
da Cruz de Guerra de 3.ª classe, por
despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Moçambique,
publicado Ordem de Serviço n.º 52,
de 4 de Julho de 1973, do Quartel
General da Região Militar de
Moçambique, e na Ordem do Exército
n.º 18 -2.ª série, de 1973;
Agraciado com a
Medalha da Cruz de
Guerra, colectiva, de 1.ª classe,
conforme Aviso (extracto) n.º
7787/2014, publicado no Diário da
República, n.º 128/2014, Série II,
de 7 de Julho de 2014.
Cruz de Guerra de 3.ª classe
Alferes
Miliciano, graduado, Comando
JOSÉ ANTÓNIO COELHO DUARTE
28ªCCmds - CIOE
MOÇAMBIQUE
3.ª CLASSE
Transcrição do Despacho
publicado na Ordem do Exército n.º
18 – 2.ª série, de 1973.
Agraciado com a Cruz dc Guerra de
3.ª classe, nos termos do artigo
20.º do Regulamento da Medalha
Militar, promulgado pelo Decreto n.º
566/71, de 20 de Dezembro, por
despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Moçambique. de 23
de Julho último, o Alferes
Miliciano, graduado, José António
Coelho Duarte, da 28.ª Companhia de
Comandos do Centro de Instrução de
Operações Especiais.
Transcrição do louvor que
originou a condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º
52, de 4 de Julho de 1973, do
Quartel General da Região Militar de
Moçambique):
Que, por seu despacho de 18 de Juno
de 1973, louvou o Alferes Miliciano,
Comando, José António Coelho Duarte,
porque, durante a sua longa
permanência em múltiplas acções no
Norte de Moçambique, servindo na
28.ª Companhia de Comandos e
posteriormente na 3.ª Companhia de
Comandos desta Região Militar, se
revelou um militar extraordinário,
excepcional comandante de Grupo e
com vincado espírito de disciplina.
Totalmente dedicado aos homens que
comandou, sempre cumpriu e fez
cumprir integralmente todas as
missões que lhe foram confiadas,
evidenciando, em qualquer situação,
coragem e desprezo pelo perigo,
galvanizando com o seu exemplo a
acção dos seus homens e tornando-se
muito valioso auxiliar do seu
comandante de Companhia.
Sempre pronto a actuar com
agressividade onde o inimigo se
revelava, é de salientar a sua acção
no comando de um dos agrupamentos da
operação "Faisão" em que, devido à
sua acertada e eficiente actuação
conseguiu êxitos assinaláveis e a
morte de um importante chefe
terrorista.
Também no decorrer da operação
"Arrebenta 1", devido à sua calma,
sangue-frio e à maneira como colocou
os seus homens, fez com que se
abatesse outro importante chefe
terrorista.
Pelas suas qualidades, merece o
Alferes Duarte ser apontado corno um
elemento que honra os Comandos a que
pertence, considerando os serviços
por ele prestados em campanha,
altamente prestigiantes para o
Exército Português.