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Condecorações

Jorge Tores Fernandes Ribeiro, Furriel Mil.º de Cavalaria, da CCav756

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

HONRA E GLÓRIA

 

Jorge-Torres-Fernandes-Ribeiro-350CG-4-Classe-350Jorge Torres Fernandes Ribeiro

 

Furriel Mil.º de Cavalaria

 

Companhia de Cavalaria 756

«ALEGREM-SE VENCEREMOS»

 

Moçambique: 27Jan1965 a 18Mai1967

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Louvor Individual 

 

Louvor Colectivo 

 

 

Jorge Torres Fernandes Ribeiro, Furriel Mil.º de Cavalaria;


RC7Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 7 (RC7 – Ajuda, Lisboa) «QUO TOTA VOCANT» - «REGIMENTO DO CAIS» para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique;


No dia 5 de Janeiro de 1965, na Gare Marítima da Rocha CCav756do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Pátria’, integrado na integrado na Companhia de Cavalaria 756 (CCav756) «ALEGREM-SE VENCEREMOS», rumo ao porto da cidade da Beira, onde desembarcou no dia 27 de Janeiro de 1965;


A sua subunidade de cavalaria ficou instalada no aquartelamento da Bateria de Campanha da Beira; efectuou treino operacional até 18 de Março de 1965, data em que foi colocada em Marromeu, na situação de reserva do Comando Territorial do Centro, sendo-lhe atribuída uma vasta área de patrulhamentos a sul do rio Zambeze; em 15 de Junho de 1965, mantendo uma secção em Marromeu, iniciou o deslocamento em coluna auto para Chomba (Cabo Delgado) (onde só chegou a 29 daquele mês, devido ao mau BCac-Beiraestado do itinerário) a fim de tomar parte na operação "Águia" (efectuada no planalto dos Macondes de 2 de Julho a 11 de Setembro de 1965), integrada no Batalhão de Caçadores da Beira (BCacBeira) «AD IMO PECTORE», que, para o efeito, havia deslocado o Posto de Comando para Mocimboa do Rovuma; foi-lhe confiada a missão de patrulhar e nomadizar na zona a oeste de Mueda e garantir a segurança do itinerário Mueda – Chomba; em 17 de Setembro de BCac18721965, foi transferida para Nancatari e integrada no BCac596dispositivo do Batalhão de Caçadores 596 (BCac596) «EXCELENTES E VALOROSOS», sedeado em Mueda; em Dezembro de 1965, com a rendição daquela unidade pelo Batalhão de Caçadores 1872 (BCac1872) «FIRMES E CONSTANTES»

 - «FALCÕES DE MOÇAMBIQUE», passou a depender deste; a actividade operacional, consistia em patrulhamentos numa vasta área limitada pelos rios Muirite a sul e Lugenda a oeste, com vista a impedir o alastramento da subversão para sul; tomou parte em operações realizadas fora da sua zona de acção, nomeadamente: "Elmo" (Sul de Miteda), "Carpa" BCac608(nas baixas de Nangololo) e "Gato" (zona dos rios Homba e Nido); efectuou escoltas a colunas logísticas para Mueda; de 8 CCac592-1de Fevereiro a 17 de Abril de 1966, esteve sedeada em Namapa, sob o comando operacional do Batalhão de Caçadores 608 (BCac608) «FORTES E JUSTOS», aquartelado no Namialo; rendeu naquela localidade a Companhia de Caçadores 592 (CCac592) BArt639«ATÉ À MORTE EM GLÓRIA»; colocada em Nipepe em Abril de 1966, sob o comando operacional do Batalhão de Artilharia 639 (BArt639) «BRAVOS E SEMPRE LEAIS», sedeado em Marrupa, (subsector ARU) destacou um pelotão para Muluco e CArt1597uma secção (+) para Namicunde; efectuou patrulhamentos e nomadizações, nomeadamente nas regiões de Nipepe, Malema, Muluco, Issa, Muatala, Metarica, Nungo, Necuto, Muaxia, Motela, Naliva, Mazoa, Canera, Nacala e BArt1893margens do rio Lúrio; rendida pela Companhia de Artilharia 1597 (CArt1597) BCac729do Batalhão de Artilharia 1893 (BArt1893), regressou a Namapa a 14 de Setembro de 1966, ficando subordinada ao Batalhão de Calçadores 729 (BCac729) «CONDUTA BRAVA EM TUDO DISTINTA» com sede CCac694no Namialo; rendida em Namapa pela Companhia de Caçadores 694 CCac615(CCac694) «FIRMES E CONSTANTES», em Outubro de 1966, foi transferida para Namaacha, onde rendeu a Companhia de Caçadores 615 CCac688(CCac615) «SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS»; cedeu um pelotão de reforço CCac63à Companhia de Caçadores 688 (CCac688) (até Março de 1967 e depois à Companhia de Caçadores 63 (CCac63) «TIGRES DO NIASSA» - «FIRMEZA BCacLME LEALDADE», que rendera a 1.ª no Chibuto) destacado na Malvérnia; guarneceu M'Ponduine com uma secção; sob o comando do Batalhão de Caçadores de Lourenço Marques (BCacLMarques), efectuou CCac1572patrulhamentos e contacto com autoridades tradicionais e com a população, nomeadamente dos concelhos de Namaacha, Moamba, Sabié e Magude; em Maio de 1967 foi rendida na Namaacha, pela Companhia de Caçadores 1572 (CCac1572).


Louvor Colectivo - Companhia de Cavalaria - publicado na Ordem de Serviço n.º 64 de 7 de Dezembro de 1966 da Região Militar de Moçambique e na Revista da Cavalaria do ano de 1967, páginas 208 e 209;

 

Louvado por feitos em combate no teatro de operações de Moçambique, publicado na Ordem Serviço n.º 64, de 7 de Dezembro de 1966, do Quartel General da Região Militar de Moçambique, e na Revista da Cavalaria do ano de 1966, página 113;


Agraciado com a Medalha com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, publicado na Ordem do Exército n.º 2 – 3.ª série, de 20 de Janeiro de 1967, na Revista da Cavalaria do ano de 1967, página 110 e no Jornal do Exército n.º 86, de Fevereiro de 1967, página 44.


No dia 18 de Maio de 1967, embarcou no NTT ‘Niassa’ de regresso à Metrópole, onde desembarcou no dia 7 de Junho de 1967.

 

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Louvor Colectivo

 

Companhia de Cavalaria 756

 

(Ordem de Serviço n.º 64 de 7 de Dezembro de 1966 da Região Militar de Moçambique):


RMMLouvo a Companhia de Cavalaria n.º 756, pelo espírito de sacrifício, dedicação e combatividade verdadeiramente notáveis com que durante oito meses cumpriu a sua missão em zona afectada pelo terrorismo no Distrito de Cabo Delgado.


Desde a sua esgotante e eficientíssima actividade operacional, perseguindo e capturando elementos terroristas e destruindo acampamentos e aquartelamentos inimigos, até à acção psicossocial que desenvolveu recuperando e melhorando as condições de vida das populações autóctones, extraordinária foi a acção da Companhia de Cavalaria n.º 756, cujo esforço é tanto mais de realçar quanto é certo que a par de toda aquela actividade lhe foi confiada a delicada e difícil missão de manter e zelar, a maior parte das vezes através de grupos de combate apeados, pela segurança dos itinerários a percorrer pelas colunas militares auto.


Por todos estes motivos, é-me grato reconhecer digna do maior relevo a actividade desenvolvida pela Companha de Cavalaria n.º 756.


(in Revista da Cavalaria do ano de 1967, páginas 208 e 209)

 

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Cruz de Guerra de 4.ª classe 

 

CG-4-Classe-700Furriel Miliciano de Cavalaria
JORGE TORRES FERNANDES RIBEIRO
 

CCav756 - RC7
MOÇAMBIQUE


4.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na Ordem de Serviço n.º 2 – 3.ª série, de 20 de Janeiro de 1967.


Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 11 de Outubro de 1966, o Furriel Miliciano, Jorge Torres Fernandes Ribeiro, da Companhia de Cavalaria n.º 756 - Regimento de Cavalaria n.º 7.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 64, de 7 de Dezembro de 1966, do Quartel General da Região Militar de Moçambique e na Revista da Cavalaria de 1966, página 113):


Louvado, o Furriel Miliciano, Jorge Torres Fernandes Ribeiro, da Companhia de Cavalaria n.º 756 do Regimento de Cavalaria n.º 7, porque, durante a operação "Carpa", realizada na região de "Nangololo", quando a sua Companhia, em 23 de Dezembro de 1965, atacava um quartel inimigo, cujo acesso era um túnel feito pelo inimigo na mata densa, ao ser ferido na cara e num braço por estilhaços de uma granada de bazooka disparada pelo inimigo, continuou a avançar desabrigado e fazendo fogo.


Apesar de se encontrar sob intenso fogo de lança-granadas e de armas automáticas do inimigo e com a cara coberta de sangue, contribuiu com o seu exemplo de coragem e valentia, para que a sua Companhia conseguisse desalojar o inimigo instalado no fundo do referido túnel e permitisse, posteriormente, a captura e destruição do referido quartel.

 

 

 Jorge-Torres-Fernandes-Ribeiro-920

 

 

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