Joaquim Ribeiro Gomes
Soldado Condutor
Auto, n.º 71073166
Esquadrão de Cavalaria 2
«FORÇA ARDIL E CORAÇÃO»
Região Militar de
Moçambique
«CONSTANS ET
PERPETUA VOLUNTAS»
Cruz de Guerra de 3.ª classe
Louvor Individual
Joaquim Ribeiro
Gomes, Soldado Condutor Auto, n.º
71073166;
Mobilizado pela Região Militar de
Moçambique (RMM) «CONSTANS ET
PERPETUA VOLUNTAS» para servir
Portugal naquela Província
Ultramarina, integrado no Esquadrão
de Cavalaria 2 «FORÇA ARDIL E
CORAÇÃO», da Guarnição Normal, do
Recrutamento daquela Região Militar.
Louvado por feitos em combate no
Teatro de Operações de Moçambique,
por despacho de 29 de
Março de 1969,
publicado na Ordem de Serviço n.º
31, de 19 de Abril de 1969, do
Quartel General da Região Militar de
Moçambique e na Revista da Cavalaria
do ano de 1969, página 104.
Agraciado com a Medalha da Cruz de
Guerra de 3.ª classe, por despacho
do Ministro do Exército, de 18 de
Novembro de 1969, publicado na Ordem
do Exército n.º 36 – 3.ª série, de
30 de Dezembro de 1969
Cruz de Guerra de 3.ª classe
Soldado,
condutor auto, n.° 71073166
JOAQUIM RIBEIRO GOMES
ECav2 - RMM
MOÇAMBIQUE
3.ª CLASSE
Transcrição do Despacho publicado na
Ordem do Exército n.º 36 – 3.ª
série, de 1969.
Por Despacho de 18 de Novembro de
1969:
Manda o Governo da República
Portuguesa, pelo Ministro do
Exército, condecorar com a Cruz de
Guerra de 3.ª classe, ao abrigo dos
artigos 9.º e 10.º do Regulamento da
Medalha Militar, de 28 de Maio de
1946, por serviços prestados em
acções de combate na Província de
Moçambique, o Soldado n.º 71073166,
Joaquim Ribeiro Gomes, do Esquadrão
de Cavalaria n.º 2, da Guarnição
Normal, do Recrutamento da Região
Militar de Moçambique.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º
31, de 19 de Abril de 1969, do
Quartel General da Região Militar de
Moçambique):
Que, por seu despacho de 29 de Março
de 1969, louvou o Soldado n.º
71073166, Joaquim Ribeiro Gomes, do
Esquadrão de Cavalaria n.º 2,
porque, servindo há cerca de doze
meses no Norte de Moçambique, mais
uma vez se distinguiu na reacção à
violenta emboscada sofrida pelo seu
Pelotão na picada da Mutamba dos
Macondes, no dia 13 de Agosto de
1968.
Quando o inimigo desencadeou a
emboscada, o Soldado Gomes evitou
que duas granadas de mão caíssem
dentro da sua viatura, repelindo-as
com as mãos, tentanto, assim, evitar
que os camaradas fossem atingidos,
propósito de que resultou ficar ele
gravemente ferido no braço direito
(que mais tarde veio a ser-lhe
amputado), por o rebentamento da
segunda granada ter coincidido com a
sua tentativa para a afastar.
Demonstrou, assim, o Soldado Gomes,
uma vez mais, qualidades que muito o
honram em frente do inimigo, pelo
que considero os seus serviços muito
relevantes e extraordinários.