João Duarte Gouveia de Freitas,
Alferes Mil.º de Artilharia: Cruz de Guerra, de 3.ª
classe
"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom
que para preservação do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro
HONRA E GLÓRIA |
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Fontes:
5.º Volume, Tomo V, pág. 557, da RHMCA / CECA / EME
7.º Volume, Tomo
III, Livro 1, pág.s 325 a 328,
da
RHMCA / CECA / EME
Jornal do Exército, 123, pág.
68, de Mar1970 |
João Duarte Gouveia de
Freitas
Alferes Mil.º de Artilharia
Companhia de
Artilharia 2730
«DIABOS VERMELHOS»
Batalhão de Artilharia
2846
«FORTES E CORAJOSOS»
Moçambique:
15Jun1968 a 18Jun1970
Cruz de Guerra, de 3.ª
classe
Prémio Governador-Geral
de Moçambique
João Duarte Gouveia de Freitas,
Alferes Mil.º de Artilharia, natural da freguesia de
Ponta Delgada, concelho de São Vicente (Ilha da Madeira).
Mobilizado pelo Regimento de Artilharia
Ligeira 5
(RAL5 - Penafiel) para servir Portugal na Província
Ultramarina de Moçambique integrado na Companhia de
Artilharia 2730
(nota) «DIABOS VERMELHOS» do Batalhão de
Artilharia 2846
«FORTES E CORAJOSOS», no período de 15 de Junho de 1968 a
18 de Junho de 1970.
Cruz de Guerra, de 3.ª
classe
Alferes
Miliciano de Artilharia
JOÃO DUARTE GOUVEIA DE FREITAS
CArt2370/BArt2846 - RAL 5
MOÇAMBIQUE
3.ª CLASSE
Transcrição da Portaria publicada na
OE n.º 23 - 2.ª série, de 1969.
Por Portaria de 18 de Novembro de 1969:
Condecorado com a Cruz de Guerra de 3.ª
classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento
da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços
prestados em acções de combate na Província de
Moçambique, o Alferes Miliciano de Artilharia, João
Duarte Gouveia de Freitas, da Companhia de Artilharia
n.º 2370 / Batalhão de Artilharia n.º 2846 — Regimento
de Artilharia Ligeira n.º 5.
Transcrição do louvor que originou a condecoração.
(Publicado na OS n.º 24, de 26 de Março de 1969, do QG/RMM):
Louvado o Alferes Miliciano de Artilharia, João Duarte
Gouveia de Freitas, da CArt2370/BArt2846 - RAL 5, por,
em todas as acções em que tem tomado parte, ter
demonstrado sempre raras e excepcionais qualidades como
condutor de homens e uma invulgar coragem moral e física
em todas as situações de combate. O seu sangue-frio, a
sua decisão e a sua indiferença pelo perigo contribuíram
em muito para o êxito de diversas operações.
É digna de especial relevo a forma como se comportou
numa acção de ataque a um numeroso e bem armado grupo
inimigo, pois que, seguindo à frente do seu Grupo de
Combate, conseguiu chegar a cerca de cinco metros dos
terroristas sem ser pressentido, e, imediatamente,
depois de ter feito desencadear intenso fogo, lançou-se
ao assalto e apreendeu várias armas.
Perante a reacção do inimigo, o Alferes Freitas, apesar
de ferido, manteve as posições que alcançara, reagindo
imediatamente pelo fogo e efectuando a perseguição, de
que resultou a apreensão de mais armas e munições.
Mostrou, assim, coragem, decisão, sangue-frio e serena
energia debaixo de fogo.