João Baptista Lourenço
da Rosa, Furriel Mil.º de Infantaria ‘Comando’, n.º
01182166, da 4ªCCmds
"Pouco se fala hoje
em dia nestas coisas mas é bom que para
preservação do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro
HONRA E GLÓRIA |
Elementos cedidos por um
colaborador do portal UTW
|
João
Baptista Lourenço da Rosa
Furriel Mil.º de
Infantaria ‘Comando’, n.º 01182166
4.ª Companhia de
Comandos
«A SORTE PROTEGE OS
AUDAZES»
Moçambique:
26 de Novembro de 1966
a 19 de Novembro de 1968
Cruz de Guerra,
colectiva, de 1.ª classe
Cruz de Guerra de 3.ª
classe
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sublinhados que se seguem para visualização dos
conteúdos:
João Baptista Lourenço
da Rosa, Furriel Mil.º de Infantaria ‘Comando’, n.º
01182166.
Mobilizado
pelo Regimento de Artilharia Ligeira 1 (RAL1 – Sacavém)
«EM PERIGOS E GUERRAS ESFORÇADOS» para servir Portugal
na Província Ultramarina de Moçambique, integrado na
4.ª
Companhia de Comandos «A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»;
No dia 9 de Novembro de 1966, na Gare Marítima da Rocha
do Conde Óbidos, embarca no NTT ‘Império’ com destino
àquela Província Ultramarina, onde desembarcou, em
Lourenço Marques, no dia 26 de Novembro de 1966;
No
dia 19 de Novembro de 1968, no porto de Nacala, embarca
no NTT ‘Niassa’ de regresso à Metrópole, onde
desembarcou no dia 18 de Dezembro de 1968;
Louvado e agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de
3.ª classe, pela Portaria de 28 de Fevereiro de 1969,
publicada nas Ordens de Serviço n.º 28, de 30 de Agosto
de 1968, do Comando-Chefe das Forças Armadas de
Moçambique e n.º 72 de 7 de Setembro do mesmo ano, do
Quartel General da Região Militar de Moçambique e na
Ordem do Exército n.º 7 – 3.ª série, de 1969;
Agraciado com a
Medalha da Cruz de Guerra, colectiva, de
1.ª classe, conforme Aviso (extracto) n.º
7788/2014, publicado no Diário da República, n.º
128/2014, Série II, de 7 de Julho de 2014
Cruz de Guerra de 3.ª
classe
Furriel
Miliciano de Infantaria ‘Comando’
JOÃO BAPTISTA LOURENÇO DA ROSA
4ªCCmds – RAL1
MOÇAMBIQUE
3.ª CLASSE
Transcrição da Portaria publicada na Ordem do
Exército n.º 7 – 3.ª série, de 1969.
Por Portaria de 28 de Janeiro de 1969:
Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro
do Exército, condecorar com a Cruz de Guerra de 3.ª
classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento
da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços
prestados em acções de combate na Província de
Moçambique, o
Furriel Miliciano de Infantaria, João Baptista Lourenço
da Rosa, da 4.ª Companhia de Comandos - Regimento de
Artilharia Ligeira n.º 1.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Publicado nas Ordens de Serviço n.º 28, de 30 de Agosto
de 1968, do Comando-Chefe das Forças Armadas de
Moçambique e n.º 72 de 7 de Setembro do mesmo ano, do
Quartel General da Região Militar de Moçambique):
Louvado o Furriel Miliciano, João Baptista Lourenço da
Rosa, da 4.ª Companhia de Comandos, pela maneira
abnegada, entusiástica e decidida como se comporta em
combate. Dotado de esplêndidas qualidades de estoicismo,
sangue-frio, calma e serena energia debaixo de fogo, tem
conseguido resolver muitas situações difíceis em
combate, graças a uma presença de espírito notável e a
uma técnica de combate das mais apuradas.
Durante a "Operação Marte", revelou-se um esplêndido
auxiliar do seu Comandante de Companhia, quer corrigindo
as posições do pessoal durante o assalto, de modo a que
o inimigo não tivesse possibilidades de fuga, quer
animando e incitando os seus subordinados, que,
extenuados por vários dias de marcha, ainda tiveram que
fazer mais de um quilómetro a correr para assaltar a
Base.
Corajoso, eficiente e disciplinado, é o Furriel Rosa um
graduado sempre pronto para qualquer emergência.
Voluntarioso, destemido e dotado de um inexcedível
espírito de sacrifício, desde há muito que granjeou a
estima e a consideração dos seus superiores, e os seus
subordinados admiram-no e respeitam-no, pois para eles é
um magnífico exemplo de óptimo combatente e excelente
militar.
Correcto no trato, disciplinado e disciplinador, tem
feito apelo às magníficas e excepcionais qualidades de
que é dotado, contribuindo, com o seu esforço e
dedicação, para prestígio das Instituições Militares que
orgulhosamente serve e da integridade da Pátria que tão
valorosamente defende.