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MOÇAMBIQUE - IMAGENS - Cedidas por ex-Combatentes ou em sites próprios

 

Luís Cunha,

Furriel Mil.º do Destacamento Policial do Songo, Cabora Bassa, Tete

 Destacamento Policial do Songo

Fez a recruta (início em 05/01/1970) e especialidade no Centro de Instrução da Escola Prática de Artilharia, em Vendas Novas.

Após a especialidade foi colocado no G. A. C. A. 2 (Grupo de Artilharia Contra Aeronaves) em Torres Novas, onde foi mobilizado em rendição individual para a Companhia de Artilharia 2718, aquartelada em Sagal (?), Cabo Delgado.

Seguiu no navio "Pátria" e chegou a Lourenço Marques no dia 18 de Dezembro de 1970 donde, passados alguns dias, viajou de avião até Nampula, onde ficou a aguardar transporte em coluna militar que o levasse ao destino (C.ART 2718).

Aquela viagem nunca se realizou, pelo facto de ter sido enviado para o Destacamento Policial do Songo, Cabora Bassa, Tete.

Daqui e após ter dado instrução a um pelotão de milícias, foi destacado para um posto da margem norte que fazia parte da defesa imediata da grande barragem, onde passou o resto da comissão.

Esse posto chamava-se "Posto do Campo de Futebol", mas ninguém o conhecia por este nome, mas sim pelo indicativo de rádio - que deveria ser secreto - e que era Vénus.

Missão:

A missão do pessoal militar colocado no Destacamento Policial do Songo era, prioritariamente, a defesa interna e imediata da povoação do Songo, bem como a barragem e suas infra-estruturas.

Além desta melindrosa missão, tinha ainda que garantir a segurança aos aldeamentos construídos de raiz pelo Gabinete do Plano da Zambeze e que se destinavam a acolher a população das zonas que iriam ser inundadas pela futura albufeira.

 

Imagens da construção da

Barragem de Cabora Bassa

 

Imagens do maior empreendimento português em África, em plena Guerra do Ultramar:

 

« ... Os estudos sobre os caudais do Zambeze na zona de Cabo Bassa, bem como noutros locais, foram realizados por técnicos portugueses de reputação internacional do Laboratório Nacional de Engenharia Nacional. Em meados de Julho de 1968, o Dr. Oliveira Salazar reuniu o Conselho de Ministros, tendo sido decidido adjudicar a obra ao consórcio ZAMCO que apresentou a proposta mais baixa: 7.033.048.345$00, não se tendo verificado "derrapagem orçamental" e os prazos cumpridos ... »

 

Para visualização do conteúdo clique no sublinhado que se segue:

 

Saldamos ao estrangeiro ao preço da "uva mijona" o maior empreendimento português em África

   

Texto de Adulcino Silva, jornalista  

 

 
  

 

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