Moçambique - Imagens cedidas
pelo Tenente-Coronel Luís Coimbra (enviadas por
Manuel Sousa)
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Nota de óbito |
Informação do óbito
extraída do sítio do
ECav1/RMM (Fernando Sobreira)
Outros elementos
cedidos pelo
Tenente-Coronel Alexandre Manuel Reis |
Faleceu no dia 8
de Maio de 2023 o veterano

Luís Manuel Coimbra
Alferes Mil.º de
Cavalaria
(Tenente-Coronel
de Cavalaria, na situação de reforma)
Esquadrão de Cavalaria 1
«FÉ, NOBREZA E DECISÃO»
Região Militar de
Moçambique
Passou a comandar o
Esquadrão de Cavalaria 1 após a morte em combate do
Capitão de Cavalaria Jaime Anselmo Alvim de
Faria Affonso, em 17 de Julho de
1970, durante a
operação "Nó Górdio"
Louvor Colectivo
Luís Manuel
Coimbra tinha 77 anos (nascido em 02 de Setembro de
1945) e foi Tenente Miliciano de Cavalaria e depois
Capitão, entre 1968 e 1986, ano em que assume o Comando
do Esquadrão de Lanceiros do Funchal (Polícia do
Exército);
Promovido ao posto
de Tenente-Coronel em Janeiro de 2002;
Pertencia ao
Quadro Técnico de Secretariado;
Faleceu no dia 8
de Maio de 2023.
Paz à sua Alma
Louvor
Colectivo - Esquadrão de Cavalaria 1
[...]
(continuação
da Ordem de Serviço n.º 10 do ECav1 de
07Mar1972)
Art.º 3.º -
LOUVORES
(Transcrição
da Ordem de Serviço n.º 14, de 19 de Fevereiro
de 1972,
da Região Militar de
Moçambique)
Que, por sou
despacho de 14 de Fevereiro de 1972, louvou o
Esquadrão de Cavalaria n.º 1, porque, ao longo
dos l5 meses em que esteve empenhado na operação
“Entre-Rios”, sempre demonstrou um
extraordinário espírito de missão, sacrifício e
abnegação, num esforço contínuo, entusiasta, sem
alardes mas profícuo numa compreensão absoluta
da responsabilidade da sua missão.
Empenhado diariamente nas escoltas dos materiais
necessários à asfaltagem da Estrada Nacional 243
efectou, nomeadamente última fase,
quilometragens diárias da ordem dos 500 KM, num
itinerário onde o inimigo actuava com
frequência, como é atestado por cerca de uma
centena de engenhos explosivos implantados e
aproximadamente 30 acções de fogo.
Mercê da ousadia, determinação e destemor dos
seus elementos conseguiu apreciáveis êxitos
sobre o inimigo, capturando também algum
material e guerrilheiros e mantendo em todas as
situações um elevado moral apesar do apreciável
número de baixas que suportou.
Paralelamente a todo o seu esforço operacional,
construiu ainda, na parte que ocupava do
aquartelamento, instalações oficinais que muito
contribuíram para que o material de que dispõe,
de elevado, nível técnico, pudesse
permanentemente corresponder às exigências
operacionais o que normalmente foi conseguido.
Ainda neste campo salienta-se a construção do
aquartelamento da nova sede em Porto Amélia
feita exclusivamente peio seu pessoal e também
paralelamente à actividade operacional que lhe
era imposta.
Subunidade puramente Cavaleira, soube, em todas
as suas missões, actuar com o entusiasmo e
agressividade que se enquadram e caracterizam as
mais nobres tradições da sua Arma, que muito
honrou e prestigiou nesta R.M.M. (Região Militar
de Moçambique).


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