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Condecorações

Filomeno Jorge Malheiro Garcia, Coronel de Cavalaria

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

Elementos cedidos por um colaborador do potal UTW

 

 

Filomeno-Jorge-Malheiro-Garcia-350

 

Filomeno Jorge Malheiro Garcia

Coronel de Cavalaria

 

Guiné: Abr1960 a Ago1962

Esquadrão de Reconhecimento 54

 

Cabo Verde: 1966

Comando Territorial Independente de Cabo Verde

«PELA FÉ E PELA PÁTRIA»

 

Moçambique: Ago1967 a 01Ago1970

Comandante da

Companhia de Cavalaria 1729

Batalhão de Cavalaria 1923

«NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE»

 

Ajudante-de-Campo do General Comandante da

Região Militar de Moçambique

«CONSTANS ET PERPETUA VOLUNTAS»


Moçambique: Set1970 a Set1972

Gabinete do Comando-Chefe das Forças Armadas de Moçambique

 

Medalha de Prata de Serviços Distintos com palma

2 Medalhas de Mérito Militar de 3.ª classe

 Comenda da Ordem Militar de Avis

Prémio Governador-Geral de Moçambique

3 Louvores Individuais

 Condecora-es-920

 

Filomeno Jorge Malheiro Garcia, Coronel de Cavalaria, nascido no dia 28 de Julho de 1937 na Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa;


Col-gio-MilitarEm Outubro de 1947, ingressa no Colégio Militar (CM) «ZACATRAZ» - «UM POR TODOS, TODOS POR UM» como aluno nº 311/1947;


RC3-2Em 5 de Abril de 1960, Alferes de Cavalaria, tendo sido mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 3 (RC3 – Estremoz) «DRAGÕES DE OLIVENÇA» - «…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE» para servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné, embarca em Lisboa no Aeródromo Base n.º 1 (AB1 - Figo Maduro) em voo dos ERec54transportes aéreos militares rumo ao Aeródromo Base n.º 12 (AB2 – Bissalanca), a fim de ser integrado num pelotão do Esquadrão de Reconhecimento 54 (ERec54);


Em 1 de Dezembro de 1961, promovido a Tenente;


RC7-1Em 2 de Agosto de 1962, embarca no estuário do Geba a bordo do NTT 'Ana Mafalda' de regresso à Metrópole;


Em 25 de Agosto de 1962, colocado no Regimento de Cavalaria 7 (RC7 – Ajuda, Lisboa) «QUO TOTA VOCANT» - «REGIMENTO DO CAIS»;


CTICVEm 1 de Dezembro de 1963, promovido a Capitão e transferido para o gabinete do Ministro do Exército;


Em 25 de Fevereiro de 1966, encontrando-se em comissão de serviço militar no Comando Territorial Independente (CTICV) «PELA FÉ E PELA PÁTRIA» da Província Ultramarina de Cabo Verde, regressa à Metrópole ficando colocado no Regimento de Cavalaria 7 (RC7 – Ajuda, Lisboa) «QUO TOTA VOCANT» - «REGIMENTO DO CAIS»;


RC3-2Em 3 de Agosto de 1967, tendo sido mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 3 (RC3 – Estremoz) «DRAGÕES CCav1729DE OLIVENÇA» - «…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE» para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique, embarca em Lisboa no NTT 'Niassa' rumo a Mocímboa do Rovuma, como comandante da Companhia de Cavalaria 1729 (CCav1729) do BCav1923Medalha-de-merito-militarBatalhão de Cavalaria 1923 (BCav1923) «NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE»;


Em 22 de Março de 1969, agraciado com a Medalha de Mérito Militar de 3.ª classe, publicado na Ordem do Exército n.º 7 – 2.ª série, pág. 760, de 1969;


Em 3 de Agosto de 1969, transferido para Nampula, por ter sido nomeado Ajudante-de-Campo do General Comandante da Região Militar de Moçambique (RMM) «CONSTANS ET PERPETUA VOLUNTAS»;


Medalha-de-merito-militarEm 26 de Maio de 1970, agraciado com a 2.ª Medalha de Mérito Militar de 3.ª classe, e louvado

 

«porque como comandante da Companhia de Cavalaria n.º 1729, durante o período de Maio de 1968 a Julho de 1969, numa região do distrito de Tete, tão importante como melindrosa, dadas as suas características de extensão, localização de fronteira, demografia e existência de pontos sensíveis de inegável valor, conseguiu, mercê das suas já comprovadas e galardoadas qualidades militares, imprimir um forte espírito de missão a todo o pessoal sob o seu comando, espírito que muito contribuiu para os bons resultados obtidos quer no capítulo de pesquisa de informações, quer no conhecimento profundo do terreno, quer no campo de acção psicológica junto das populações, onde a perfeita e judiciosa colaboração com as autoridades civis e policiais refletiu inteligência, objectividade e sentido de dever de um espírito superior que o define.


Com efeito, à acção coordenadora e impulsionadora deste oficial, que não só exigiu método e persistência, como também o contacto directo, tantas vezes repetido, com os problemas mais díspares, se ficou devendo o conhecimento minucioso, continuadamente actualizado, de todos os aspectos da sua zona de acção.


É pois, de toda a justiça salientar o Capitão Filomeno Garcia, que, nas suas qualidades de disciplina, ponderação, generosidade, brio profissional e inteligência, se confirmou como oficial prestigiante da arma e do Exército, que devotadamente serve, devendo os serviços prestados ser classificados de muito mérito»
(
conforme publicação na Ordem do Exército n.º 12 – 2.ª série, de 1970, páginas 1581 e 1582);


DGAEm 1 de Agosto de 1970, regressa à Metrópole, ficando colocado no Depósito Geral de Adidos (DGA – Ajuda, Lisboa) «FERVET OPUS»;


Em 13 de Setembro de 1970, volta a ser nomeado para servir Portugal na Província Ultramarina de 00-Mo-ambique-280Moçambique, por ter sido colocado no Gabinete do Comando-Chefe das Forças Armadas de Moçambique;


Em 1971, foi louvado e agraciado como Prémio Governador-Geral de Moçambique, porque

 

Filomeno-Jorge-Malheiro-Garcia-450«durante o período de preparação da sua Companhia, na Instrução de Recrutas, como durante os sete meses em que a sua Subunidade tem vindo a actuar numa zona de intenso terrorismo, revelou sempre extraordinárias qualidades de comando, evidenciando-se um condutor de homens à altura de quaisquer circunstâncias.


Tendo tomado parte em várias acções, tanto de combate como de procura de elementos inimigos na sua zona de acção, creditou-se como oficial de grande coragem, decisão e sangue-frio, aliados a grande espírito de sacrifício, porquanto na maior parte destas acções actuou em precárias condições de saúde, que, no entanto, devido ao seu brio, não o levaram a coibir-se, actuando sempre de forma relevante, nomeadamente, nas operações «TRIZADA», «PONTA DE LANÇA» e «DRAGÃO NEGRO».


De destacar ainda o seu comportamento quando do ataque a um estacionamento, em que, mais uma vez, demonstrou aquelas qualidades, confirmadas por observação directa do seu Comandante de Batalhão.


De salientar ainda o enorme entusiasmo que dedicou à melhoria das condições de vida dos seus homens, realizando uma obra notável nas instalações do seu aquartelamento, sem que tal facto se traduzisse em quebra de actividade operacional da sua Companhia.


Tem ainda o Capitão Malheiro Garcia demonstrado ser um oficial disciplinado e disciplinador, muito correcto, de distinto trato, o que o credita como um modelo de virtudes militares que muito enobrecem a Arma e o Exército que tão devotadamente serve, pelo que considero os serviços prestados por este oficial, em campanha, relevantes e de muito mérito.
» (
conforme publicação no Jornal do Exército n.º 140, página 66, de Agosto de 1971);


Em 1 de Março de 1972, graduado no posto de Major;


Em 11 de Setembro de 1972, regressa à Metrópole, ficando colocado no Regimento de Cavalaria 4 (RC4 - Santa Margarida) «PERGUNTAI AO INIMIGO QUEM SOMOS»;


Servi-os-distintos-prata-350Em 23 de Janeiro de 1973, agraciado com a Medalha de Prata de Serviços Distintos com palma:


Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro da Defesa Nacional, condecorar, por proposta do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, o Capitão de Cavalaria Filomeno Jorge Malheiro Garcia com a Medalha de Prata de Serviços distintos, com palma, nos termos da alínea b) do artigo 25.º, artigo 61.º e n.º 1 do artigo 67.º do Regulamento da Medalha Militar, de 20 de Dezembro de 1971 (
conforme publicação na Ordem do Exército n.º 6 – 2.ª série, de 1973, página 607);


Em 24 de Janeiro de 1973, louvado pelo Ministro da Defesa Nacional:


Manda o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro da Defesa Nacional, louvar, por proposta do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, o Capitão de Cavalaria Filomeno Jorge Malheiro Garcia, pela forma, em tudo digna, correcta, esforçada e eficiente. como desempenhou, durante um período de dois anos e meio, as funções, primeiro, de ajudante de campo do Comandante da Região Militar de Moçambique e, depois, de ajudante de campo do Comandante-Chefe das Forças Armadas da mesma província.


Oficial dotado das mais nobres virtudes militares, a sua actuação distinguiu-se por elevado aprumo, correcção, inteligência, lealdade, espirito de colaboração, capacidade de trabalho e por uma personalidade fortemente vincada.


Designado, por escolha, para o desempenho daquelas funções após um período de dois anos de comissão em zonas de intenso terrorismo, onde a sua actuação foi objecto de citação pela coragem, espírito de decisão e sangue-frio, aliados a grande espírito de sacrifício, então demonstrados, o Capitão Malheiro Garcia não se abandonou à relativa comodidade dos gabinetes.


Conhecedor das dificuldades da vida do mato, que viveu com intensidade, empenhou na sua nova missão os mesmos entusiasmo, dinamismo e qualidades pessoais e militares, os quais, tal como anteriormente haviam feito dele um excelente comandante de companhia, também agora o tornaram um óptimo colaborador do Comandante-Chefe, em que este pode depositar total confiança, nunca desmerecida.


E para além do árduo trabalho de dia-a-dia, irreconciliável com qualquer descanso sujeito a regime de horário, em que pôs à prova uma dedicação sem desfalecimentos e qm que empenhou as suas resistências físicas e morais, da experiência anteriormente vivida neste e outros teatros de operações soube tirar ensinamentos que muito contribuíram para a forma como tem desempenhado a sua actual missão, pela preocupação sempre mostrada por tudo aquilo que possa minorar os sacrifícios dos seus camaradas em operações, em que mostrou grandeza de alma e o sentir de um verdadeiro oficial e, mais uma vez, soube ser excelente colaborador do Comandante-Chefe.


Oficial muito ponderado nas suas opiniões, competente e profundamente humano, o Capitão Malheiro Garcia soube imprimir nobreza à missão de ajudante de campo e prestou ao Comandante-Chefe de Moçambique serviços, em campanha, que devem ser considerados distintíssimos, relevantes e extraordinários.
(
conforme publicação na Ordem do Exército n.º 6 – 2.ª série, de 1973, páginas 638 e 639)


IAEMNo ano lectivo de 1972/73 frequenta no Instituto de Altos Estudos Militares (IAEM – Pedrouços) «NÃO HOUVE FORTE CAPITÃO, QUE NÃO FOSSE TAMBÉM DEST-MISTO-FORTE-de-ALMADADOUTO E CIENTE» o 2.º estágio de actualização para oficial superior;


Em 1 de Agosto de 1973, promovido a Major;


Em 13 de Outubro de 1973, colocado a seu pedido no Destacamento Misto do Forte de Almada;


Em 22 de Dezembro de 1973, transferido para Grupo de GCTACompanhias de Trem Auto (GCTA - Lisboa) «AUTOMOBILISTAS» - «OMNIA PER OMNIA PORTANS»;

RMM
Em 10 de Setembro de 1974, embarca em Lisboa no Aeródromo Base n.º 1 (AB1 - Figo Maduro) rumo a Lourenço Marques, por ter sido nomeado para fazer parte das tropas de reforço à guarnição normal da Região Militar de Moçambique (RMM) «CONSTANS ET PERPETUA VOLUNTAS»;


Em 19 de Dezembro de 1974, passa à situação de adido à Região Militar de Moçambique (RMM) «CONSTANS ET PERPETUA VOLUNTAS»;RC6-1

Comenda-Avis
Em 26 de Maio de 1975, regressa definitivamente à Metrópole;


Em 3 de Julho de 1986, Coronel agraciado com a Comenda da Ordem Militar de Avis;


Em 1986 a 1987 comandante do Regimento de Cavalaria 6 (RC6 - Braga) «AVANTE PARA A GLÓRIA» - «DRAGÕES DE ENTRE DOURO E MINHO».

 

 

 

 

 

Filomeno-Jorge-Malheiro-Garcia-920
 

 

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