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Condecorações

Fernando António Marques de Abreu, Capitão de Cavalaria, cmdt. da CCav2377/BCav2848

 

  "Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

Com o apoio de um colaborador do portal UTW

 

 

Fernando-Ant-nio-Marques-de-Abreu-350CG-3-Classe-350

 

Fernando António Marques de Abreu

 

Capitão de Cavalaria

 

Comandante da

 

Companhia de Cavalaria 2377

 

Batalhão de Cavalaria 2848

«NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE»

 

Moçambique: 18Mai a Jul1968 (altura em que foi evacuado para a Metrópole, em consequência de ferimentos em combate)

 

Cruz de Guerra de 3.ª classe

 

Louvor Individual

 

Louvor Colectivo

 

 

Fernando António Marques de Abreu, Capitão de Cavalaria;


RC3-2Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 3 (RC3 – Estremoz) «DRAGÕES DE OLIVENÇA» - «…NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE» para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique;


04-CCav2377No dia 24 de Abril de 1968, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Vera Cruz’, como comandante da Companhia de Cavalaria 2377 (CCav2377) do Batalhão de Cavalaria 00-BCav2848-12848 (BCav2848) «NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE», rumo a Mocímboa da Praia, onde desembarcou no dia 18 de Maio de 1968, CCav1730neste mesmo dia, a sua subunidade de cavalaria marchou para Negomano onde rendeu a Companhia de Cavalaria 1730 (CCav1730) do BCav1923Batalhão de Cavalaria 1923 (BCav1923) «NA GUERRA CONDUTA MAIS BRILHANTE»;


45 dias depois de assumir o comando do subsector de Negomano (Cabo Delgado), no decurso de uma operação contra a guerrilha da Frelimo, foi gravemente atingido na cabeça por um projéctil inimigo e foi evacuado inicialmente para Mueda e finalmente por via aérea para a Metrópole;


Louvado por feitos em combate, por despacho do Brigadeiro Comandante Interino da Região, de 12 de Dezembro de 1968, publicado na Ordem de Serviço n.º 104, de Dezembro de 1968, do Quartel General da Região Militar de Moçambique, e na Revista da Cavalaria do ano de 1969, página 83;

 

Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 3.ª classe, pela Portaria de 29 de Abril de 1969, publicada na Ordem do Exército n.º 10 – 2.ª série, de 15 de Maio de 1969;


Louvor Colectivo – Batalhão de Cavalaria 2848 – publicado na Ordem de Serviço n.º 51, de 12 de Dezembro de 1969, do Comando de Sector B, da Região Militar de Moçambique, in Revista da Cavalaria do ano de 1970, página 150.

 

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Cruz de Guerra de 3.ª classe

 

CG-3-Classe-700Capitão de Cavalaria
FERNANDO ANTÓNIO MARQUES DE ABREU
 

CCav2377/BCav2848 - RC3
MOÇAMBIQUE


3.ª CLASSE


Transcrição da Portaria publicada na Ordem do Exército n.º 10 – 2.ª série, de 15 de Maio de 1969.


Por Portaria de 29 de Abril de 1969:


Condecorado com a Cruz de Guerra de 3.ª classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados em acções de combate na Província de Moçambique, o Capitão de Cavalaria, Fernando António Marques de Abreu, da Companhia de Cavalaria 2377 do Batalhão de Cavalaria 2848 – Regimento de Cavalaria n.º 3.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 104, de 31 de Dezembro de 1968, do Quartel General da Região Militar de Moçambique):


Que o Brigadeiro Comandante Interino da Região, por seu despacho de 12 de Dezembro de 1968, louvou o Capitão de Cavalaria, Fernando António Marques de Abreu, da Companhia de Cavalaria n.º 2377 do Batalhão de Cavalaria n.º 2848, porque, tendo comandado forças da sua Companhia numa importante, difícil e esforçada operação contra uma base inimiga, se houve com extraordinário valor e competência, alcançando, pela forma como se comportou como combatente e como chefe, um assinalado êxito.


Marchando sempre à frente das suas tropas, numa manobra que surpreendeu o adversário, ele próprio comandou o escalão de assalto, atacando frontalmente aquela base e mantendo a maior serenidade debaixo do fogo com que o inimigo reagiu às Nossas Tropas e carregando sobre o adversário, com o maior sangue-frio, coragem e decisão.


Alcançado o objectivo, completou o cumprimento da sua missão, destruindo-o e capturando importante material, após o que empreendeu a marcha de regresso à sua Unidade, continuando sempre à testa das suas forças.


Atingido gravemente por um engenho inimigo, recusou-se abnegadamente a ser transportado de maca, prosseguindo, a pé, até que as forças o abandonaram e caiu desmaiado. Suportou, depois, com a mesma abnegação, o transporte numa maca improvisada, num percurso de cerca de 40 quilómetros através de mata cerrada. Recolhido, finalmente, por uma coluna que tinha a missão de recuperar as suas tropas, foi, depois, evacuado via aérea, não sem que na altura do embarque e num momento de consciência voltasse a objectar à evacuação.


Em toda esta operação, o Capitão Marques de Abreu demonstrou, a par das qualidades de coragem, decisão, serenidade debaixo de fogo e abnegação já referidas, elevada competência profissional e alta noção dos seus deveres de Comandante.


Os actos de bravura que cometeu quando do assalto ao objectivo e o comportamento que teve em toda a acção, constituem exemplos a apontar da forma valorosa e digna como, assim, se pode servir a Pátria e o Exército Português.

 

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Louvor Colectivo

 

BATALHÃO DE CAVALARIA N.º 2848


(
Ordem de Serviço n.º 51, de 12 de Dezembro de 1969,
do Comando de Sector B, da Região Militar de Moçambique
)


Louvo o Batalhão de Cavalaria n.º 2848, porque, tendo permanecido durante cerca de i8 meses num sub-Sector dos mais isolados, tendo a seu cargo uma missão particularmente difícil de interdição de fronteiras, agravada pela falta de ligação com as suas sub-Unidades, por deficiências de vias de comunicação, e, ainda, tendo de fazer face a inúmeras dificuldades nos seus reabastecimentos, se soube comportar como Unidade de elite pela notória persistência, fortaleza de ânimo, elevado espírito de disciplina, coesão e arreigado espirito de corpo que sempre patenteou.


Vencendo dificuldades de toda a ordem, conseguiu melhorar os seus estacionamentos, sendo notório o estado de asseio e limpeza em que estes eram mantidos e exemplar o aprumo e disciplina sempre revelados pelos seus militares.


Mal acabado de se instalar no sub-Sector, iniciou uma notável campanha de APSIC (acção psicológica) sobre as populações sob o seu controlo, a qual lhe valeu uma referência elogiosa publica em Ordem de Serviço da Região Militar de Moçambique.


Já com mais de 13 meses de permanência no sub-Sector, é-lhe imposta intensa actividade operacional de interdição das linhas de infiltração, accionando tropa de intervenção, mas na qual não deixou o seu pessoal de despender intenso esforço, designadamente nas operações «ZETA» e «SETE DE ESPADAS», em que, quer em colaboração com forças pára-quedistas, quer isoladamente, obteve vultosos resultados.


(
in Revista da Cavalaria do ano de 1970, página 150)

 

 

Fernando-Ant-nio-Marques-de-Abreu-920

 

 

 

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