João
Ramajal Alves
1.º Cabo de
Cavalaria, n.º 03692965
Esquadrão de Cavalaria 3
«RIJA TÊMPERA»
Região Militar de
Moçambique
«CONSTANS ET
PERPETUA VOLUNTAS»
Cruz de Guerra de 4.ª classe
Louvor Individual
Prémio Governador-Geral de
Moçambique
João Ramajal
Alves, 1.º Cabo de Cavalaria, n.º
03692965;
Mobilizado para servir Portugal na
Província
Ultramarina de Moçambique,
integrado no Esquadrão de Cavalaria
n.º 3 (ECav3) «RIJA TÊMPERA» da
Região Militar de Moçambique (RMM)
«CONSTANS ET PERPETUA VOLUNTAS»;
Louvado por feitos em combate no
teatro de operações daquela
Província Ultramarina, publicado na
Ordem de Serviço n.º 30, de 21 de
Julho de 1967, do Comando do Sector
B, e na Revista da Cavalaria do ano
de 1967,
página 440;
Agraciado com a Medalha da Cruz de
Guerra de 4.ª classe, por
despacho
do Comandante-Chefe das Forças
Armadas de Moçambique, de 28 de
Fevereiro de 1968, publicado na
Ordem do Exército n.º 18, de
Setembro de 1968. 12 – 3.ª série de
1968 e na Revista da Cavalaria do
ano de 1968, página 84;
Distinguido pelo seu comportamento
em combate, mereceu a honra de lhe
ser concedido o Prémio
Governador-Geral de Moçambique,
publicado no Jornal do Exército n.º
105, página 18, de Setembro de 1968.
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Cruz de Guerra de 4.ª classe
1.º
Cabo de Cavalaria, n.º 03692965
JOÃO RAMAJAL ALVES
ECav3 – RMM
Moçambique
4.ª classe
Transcrição do Despacho publicado na
Ordem do Exército n.º 12 – 3.ª série
de 1968.
Agraciado com a Cruz de Guerra de
4.ª classe, nos termos do artigo
12.º do Regulamento da Medalha
Militar, promulgado pelo Decreto n.º
35 667, de 28 de Maio de 1946, por
despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Moçambique, de 28
de Fevereiro de 1968:
O 1.º Cabo n.º 03692965, João
Ramajal Alves, do Esquadrão de
Cavalaria n.º 3 – Região Militar de
Moçambique.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º
30, de 21 de Julho de 1967, do
Comando do Sector B):
Louvo o 1.º Cabo n.º 03692965, João
Ramajal Alves, por, no dia 21 de
Junho de 1967, quando das emboscadas
sofridas pelo seu Pelotão, ter
ripostado corajosamente ao fogo
inimigo, que se encontrava
praticamente concentrado sobre a sua
viatura, a da frente, embora logo de
início tivesse sido ferido.
Com grande calma, sangue-frio e
serena energia debaixo de fogo,
permaneceu em cima da viatura
fazendo fogo continuamente sobre as
posições inimigas, contribuindo
grandemente para que o grupo
adversário se pusesse em debandada.
Ainda no mesmo dia, durante outra
emboscada imposta em terreno difícil
e em que a sua viatura tornou a ser
alvo principal do inimigo, manejou
com muita eficiência a sua
metralhadora, apesar desta ter sido
atingida e partida a coronha.
Com a sua atitude resoluta e
decidida, conseguiu que o numeroso
grupo adversário se pusesse em fuga,
pouco tempo após o início do fogo.
Dotado ainda de óptimas qualidades
de trabalho, coragem e valentia, tem
sido um bom elemento no Pelotão,
pelo que é grato apontá-lo como
exemplo a seguir pelos seus
camaradas.