Daniel Jorge Sousa Figueira da Silva
Alferes Mil.º Graduado 'Comando', n.º
n.º 06514669
Centro de
Instrução de Comandos da Região
Militar de Angola
«A SORTE
PROTEGE OS AUADAZES»
Angola: 07Mai a
01Ago1970
28.ª
Companhia de Comandos
«OS TIGRES»
- «A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»
Moçambique:
19Ago1970 a 31Jan1972
Comandante de Grupo de Combate da
28.ª
Companhia de Comandos
«OS TIGRES»
- «A SORTE PROTEGE OS AUDAZES»
Moçambique:
01Fev a 04Set1972
Cruz de Guerra, colectiva, de 1.ª
classe
Cruz de Guerra de 3.ª classe
Daniel
Jorge Sousa Figueira da Silva,
Alferes Mil.º Graduado ‘Comando’,
n.º 06514669.
Em
16 de Março de 1970 mobilizado pelo
Centro de Instrução de Operações
Especiais (CIOE – Lamego) «QUE OS
MUITOS, POR SEREM POUCOS, NÃO
TEMAMOS»;
Em 4 de Abril de 1970 ficou a
aguardar transporte marítimo para a
Província Ultramarina de Angola;
Em
7 de Maio de 1970, após escalas no
Funchal e em São Tomé e Príncipe,
desembarcou e no
mesmo
dia iniciou no Centro de Instrução
de Comandos da Região Militar de
Angola (RMA) «CONSTANTE E FIEL» -
«AO DURO SACRIFÍCIO SE OFERECE» o
18.º Curso de Comandos;
Em 1 de Agosto de 1970 é qualificado
com a especialidade 959-Comandos;
Em
3 de Agosto de 1970, embarcou no NTT
‘Niassa’ rumo à Província
Ultramarina de Moçambique, como
comandante de Grupo de Combate da
28.ª Companhia de Comandos
(28ªCCmds) «OS TIGRES» - «A SORTE
PROTEGE OS AUDAZES»;
Em
19 de Agosto de 1970 desembarcou em
Porto
Amélia e seguiu em coluna-auto para
o Centro de Instrução de Comandos
(CIC - Montepuez);
Em 6 de Setembro de 1970 iniciou a
sua actividade operacional na Região
Militar de Moçambique (RMM)
«CONSTANS ET PERPETUA VOLUNTAS»;
Em de 1 de Fevereiro de 1972
graduado no posto de Alferes
Miliciano -
Ordem do Exército n.º
7 – 2.ª série, de 1972:
«Graduado
no posto de Alferes Miliciano, nos
termos do artigo 43.º da Lei n.º
2135, de 11 de Julho de 1968, o
Furriel Miliciano ‘Comando’ n.º
06514669, Daniel Jorge de Sousa
Figueira da Silva, da 28.ª Companhia
de Comandos.
A presente graduação deve
considerar-se em vigor a partir de 1
de Fevereiro de 1972»
Em 4 de Setembro de 1972 embarcou na
Base Aérea n.º 10 (BA10 – Beira) em
vôo TAM Boeing-707 de regresso à
Metrópole.
Louvado e condecorado com a Medalha
da Cruz de Guerra de 3.ª classe, por
despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Moçambique, publicado Ordem de
Serviço n.º 37, de 17 de Maio de
1974, do Quartel General da Região
Militar de Moçambique, e na Ordem do
Exército n.º 15 - 2.ª série, de 1974;
Agraciado com a
Medalha da Cruz de
Guerra, colectiva, de 1.ª classe,
conforme Aviso (extracto) n.º
7787/2014, publicado no Diário da
República, n.º 128/2014, Série II,
de 7 de Julho de 2014.
Cruz de Guerra de 3.ª classe
Alferes Miliciano, graduado, Comando
DANIEL JORGE SOUSA FIGUEIRA DA SILVA
28ªCCmds - CIOE
MOÇAMBIQUE
3.ª CLASSE
Transcrição do Despacho publicado
na Ordem do Exército n.º 15 -2.ª
série, de 1974.
Agraciado, com a Cruz de Guerra de
3.ª classe, nos termos do artigo
20.º do Regulamento da Medalha
Militar, promulgado pelo Decreto n.º
566/71, de 20 de Dezembro de 1971,
por despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Moçambique, de 1
de Junho de 1974, o Alteres
Miliciano, graduado, Comando, Daniel
Jorge Sousa Figueira da Silva, da
28.ª Companhia de Comandos do Centro
de Instruções de Operações
Especiais.
Transcrição do louvor que
originou a condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º
37, de 17 de Maio de 1974, do
Quartel General da Região Militar de
Moçambique):
Por seu despacho de 26 de Abril de
1974, louvou o Alferes Miliciano,
graduado, Comando, Daniel Jorge
Sousa Figueira Silva, da 28.ª
Companhia de Comandos, pelas
excepcionais qualidades de coragem,
decisão, sangue-frio e serena
energia debaixo de fogo evidenciadas
ao longo da sua permanência no
teatro de operações da Província de
Moçambique.
Em muitas operações, a agressividade
e o destemor da sua conduta
contribuíram decisivamente para o
controlo de situações difíceis,
provocando ao inimigo numerosas
baixas e captura de material.
Pelo seu exemplo, contagiou os seus
homens, tendo feito do seu Grupo de
Combate uma valiosa força
combatente.
De entre as várias operações em que
tomou parte, quer ainda como
Furriel, quer já como oficial
subalterno, após a sua graduação no
actual posto, destaca-se a sua
conduta nas operações "Orféu 3",
"Dalão 3", 'Mascara e "Pilar".
Na primeira, é de salientar a sua
acção no decorrer de uma emboscada
levada a efeito por um numeroso
grupo inimigo, em que, apesar da
intensidade do fogo, que provocara
logo de início feridos nas nossas
tropas, tomou a iniciativa da
reacção pelo movimento, de forma a
desalojá-lo das suas posições,
causando-lhes baixas, enquanto
simultaneamente tratava os seus
camaradas gravemente feridos, muito
embora o inimigo continuasse a
disparar sobre as nossas tropas,
dando assim um raro exemplo de
abnegação, heroísmo e coragem.
Nas restantes operações efectuadas,
quando dos contactos havidos com
grupos armados, orientou sempre da
melhor forma as suas forças, tendo
comandado várias vezes a equipa de
assalto e correndo isolado em
perseguição de elementos em fuga,
revelou grande arrojo e desprezo
pelo risco, infligindo baixas ao
inimigo e conseguindo a captura de
material valioso.
Pelo conjunto de qualidades
reveladas em combate e frente ao
inimigo, em evidente risco de vida,
bem merece o Alferes Figueira da
Silva ser apontado como exemplo de
oficial que muito honra e dignifica
o Exército a que pertence e a
Pátria, que tão abnegada e
briosamente serviu.