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Condecorações

Damane Abudo Manafe, Soldado de Infantaria, da 1.ªCCacBeira: Cruz de Guerra, de 4.ª classe

 

HONRA E GLÓRIA

Fontes:

5.º Volume, Tomo III, pág. 323, da RHMCA / CECA / EME

Jornal do Exército, ed. 98, pág. 30, de Fev1968

 

 

 

Demane Abudo Manafe

 

Soldado de Infantaria, n.º 90/63

 

1.ª Companhia de Caçadores da Beira

 

Batalhão de Caçadores 729

«CONDUTA BRAVA E EM TUDO DISTINTA»

 

Cruz de Guerra, de 4.ª classe

 

Prémio 'Governador'

 

 

Demane Abudo Manafe, Soldado de Infantaria, n.º 90/63.

 

Mobilizado pela Região Militar de Moçambique para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique integrado na 1.ª Companhia de Caçadores da Beira incorporada no Batalhão de Caçadores 729 «CONDUTA BRAVA E EM TUDO DISTINTA».

 

Cruz de Guerra, de 4.ª classe

 

 

Soldado de Infantaria, n.º 90/63
DEMANE ABUDO MANAFE
 

1.ªCCacBeira - RMM
MOÇAMBIQUE
 

4.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na OE n.º 23 - 3.ª Série, de 1966
 

Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, aprovado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 07 de Junho último:
O Soldado n.º 90/63, Demane Abudo Manafe, da 1.ª Companhia de Caçadores da Beira - Batalhão de Caçadores 729.
 

Transcrição do louvor que originou a condecoração.
(Publicado na OS n.º 80, de 16 de Abril de 1966, do COMSEC B, da RMM):


Louvo o Soldado n.º 90/63-2.ª, Demane Abudo Manafe, da 1.ª Companhia de Caçadores da Beira incorporada no Batalhão de Caçadores 729, em operações, por, tendo a viatura onde seguia, caído na "Zona de morte" duma emboscada montada por um numeroso e bem armado grupo inimigo, com desprezo pela própria vida, avançou afoitamente na sua direcção, disparando a sua arma em rajadas curtas e certeiras, alternadas com lançamento de granadas de mão, numa acção enérgica, mas reflectida, que muito contribuiu para que o atacante abandonasse precipitadamente a posição que ocupava, com sinais evidentes de acentuadas baixas, deixando no terreno algum material de guerra.


A seguir, tomou parte como voluntário na acção de limpeza e perseguição que se realizou e, logo após o regresso, porque uma viatura da coluna continuasse a arder, colaborou activamente no combate ao incêndio, com sangue frio e muita serenidade, apesar de saber que o depósito de gasolina estava na eminência de explodir.


No conjunto das atitudes assumidas, onde por várias vezes expôs a sua vida e porque do antecedente se tivesse já destacado, como militar voluntarioso e valente, sempre se prontificando a ocupar os postos de maior risco, devem as suas acções ser consideradas como exemplo de rara coragem, decisão, serena energia debaixo de fogo e nítido sentido dos seus deveres para com a Pátria, o que muito prestigia a Unidade a que pertence e o Exército que devotadamente serve.

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Jornal do Exército, ed. 98, de Fevereiro de 1966

 

 

 

 

 

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