|
João Jacob Roque, 1.º Cabo de
Cavalaria, da CCav789/BCav790
"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom
que para preservação do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro
|
HONRA E GLÓRIA |
Jornal do Exército,
ed. 99, pág. 26, de
Março de 1968
Revista da Cavalaria,
ed. 1967, pág. 120
Elementos cedidos por
um colaborador do portal
UTW
|
 
João Jacob
Roque
1.º Cabo de Cavalaria, n.º 1644/64
Companhia de
Cavalaria 789
Batalhão de Cavalaria 790
«SINE SANGUINE NON EST VICTORIA»
Guiné:
28Abr1965 a
24Jun1966 (data do falecimento)
Cruz de Guerra de
4.ª classe
(Título póstumo)
O
seu nome está omisso no Monumento Nacional aos
Combatentes do Ultramar, no Forte do Bom Sucesso, em
Lisboa
João
Jacob Roque, 1.º Cabo Atirador de Cavalaria,
n.º 1644/64, natural da freguesia de Cela, concelho
de
Alcobaça, filho de José Damasceno Roque e de Rosa
Jacob;
Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 7 (RC7 –
Ajuda) «QUO TOTA VOGANT» - «REGIMENTO DO CAIS» para
servir Portugal na Província Ultramarina da Guiné;
Em 23 de Abril de 1965, na Gare Marítima da Rocha do
Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT 'Uíge',
integrado na Companhia de Cavalaria 789 (CCav789) do
Batalhão de Cavalaria 790 (BCav790) «SINE SANGUINE
NON EST VICTORIA», rumo ao estuário do Geba, onde
desembarcou no dia 28 de Abril de 1965;
Faleceu no dia 24 de Junho de 1966 no itinerário
Binar - Bula,
em consequência de ferimentos em combate
Desconhece-se o local da sepultura.
Paz à sua Alma
Louvado, a título póstumo,
publicado na Ordem de Serviço n.º 01,
de 05 de Janeiro de 1967, do Quartel General do
Comando Territorial Independente da Guiné;
Agraciado, a título póstumo, com a Medalha da Cruz
de Guerra de 4.ª classe,
por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas
da Guiné, de 16 de Janeiro de 1967, publicado na
Ordem do Exército n.º 6 - 3.ª série, de 1967.
Louvor Colectivo - Companhia de Cavalaria 789 -
publicado na Ordem de Serviço n.º 25, de 4 de
Fevereiro de 1967, do Batalhão de Cavalaria 790 e na
Revista da Cavalaria do ano de 1967, página209.
Cruz de Guerra de
4.ª classe
(Título póstumo)
1.º Cabo de Cavalaria, n.º 1644/64
JOÃO JACOB ROQUE
CCav789/BCav790 - RC7
GUINÉ
4.ª CLASSE (Título póstumo)
Transcrição do Despacho publicado na Ordem do
Exército n.º 6 – 3.ª série, de 1967.
Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos
termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha
Militar, promulgado pelo Decreto n.º 35 667, de 28
de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe
das Forças Armadas da Guiné, de 16 de Janeiro de
1967:
O 1.º Cabo n.º 1644/64, João Jacob Roque, da
Companhia de Cavalaria 789 do Batalhão de Cavalaria
790 - Regimento de Cavalaria n.º 7, a título
póstumo.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º 01, de 05 de
Janeiro de 1967, do Quartel General do Comando
Territorial Independente da Guiné):
Louvado, a título póstumo, o 1.º Cabo n.º 1644/64,
João Jacob Roque, da Companhia de Cavalaria 789,
porque demonstrou possuir em campanha, notáveis
qualidades de pujança física, audácia e sangue frio
em situação de risco de vida e de discernimento e
arrojo a comandar o Grupo de Combate "Os Pumas".
Embora o seu comportamento nas várias acções em que
interveio fosse sempre norteado por espírito
marcadamente ofensivo e generoso, pode destacar-se a
Operação "Alvorada 1", em que integrando-se em
movimentada perseguição a um grupo inimigo de 15
indivíduos bem armados e sob ajustado fogo adverso,
contribuiu com o seu lança granadas-foguetes para
infligir ao inimigo assinaláveis baixas em pessoal e
captura de importante quantidade de armamento e
munições.
Também na Operação "Aurora", é o Cabo Roque o
primeiro a obstar, por reflexos oportunos de
combatente experimentado, a que um grupo inimigo
concretizasse uma emboscada às Nossas Tropas, e no
decorrer de toda a operação, além de alardear
apreciáveis dotes de energia e audácia como elemento
combatente, conduziu o Grupo de Combate "Os Pumas"
com o acerto e a agressividade requeridos de acordo
com o alto nível operacional alcançado em missões
precedentes.
O Cabo Roque, ao longo de mais de sessenta missões
operacionais desenroladas contra grupos inimigos
combativos, bem armados e organizados, confirmou
possuir excepcionais qualidades de audácia,
agressividade, sangue-frio, serena energia debaixo
de fogo, aliadas a um ascendente natural, revelador
de notável capacidade de comando do Grupo de Combate
"Os Pumas", em combate. O conjunto de tais
qualidades permite qualificá-lo como dotado de
relevante valor militar.
-----------------
Jornal do Exército, ed. 99, pág.26, de Março de 1968
|