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Condecorações

Manuel Guerreiro Coelho, 1.º Cabo de Cavalaria, n.º 1504/65, da CCav1601

 

  "Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA  

 

 

CG-4-Classe-350Manuel-Guerreiro-Coelho-350Manuel Guerreiro Coelho

 

1.º Cabo de Cavalaria, n.º 1504/65

 

Companhia de Cavalaria 1601

 

«É PARA JÁ»

 

Moçambique: 22Set1966 a 12Set1968

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Louvor Individual e Colectivo

 

Manuel Guerreiro Coelho, 1.º Cabo de Cavalaria, n.º 1504/65;


RC3-2Mobilizado pelo Regimento de Cavalaria 3 (RC3 – Estremoz) «DRAGÕES DE OLIVENÇA» - «…NA GUERRA CCav1601-2CONDUTA MAIS BRILHANTE» para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique;


No dia 24 de Agosto de 1966, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou num navio de transporte de tropas, integrado na Companhia de Cavalaria 1601 (CCav1601) «É PARA JÁ» [contém síntese da actividade operacional, louvor colectivo, condecorações e mortos em campanha], rumo ao porto de Nacala, onde CCac1478desembarcou no dia 22 de Setembro de 1966;


A sua subunidade de cavalaria, comandada pelo Capitão de Cavalaria Mário António Baptista Tomé [Cruz de Guerra de 2.ª classe], foi colocada em Meponda (Porto Arroio), onde rendeu a Companhia de Caçadores 1478 (CCac1478) «FORTITER INDOMÁVEIS CArt1625AGIMUS»; em Janeiro de 1968, foi rendida pela Companhia de Artilharia 1625 (CArt1625) «SEMPRE UNIDOS VENCEREMOS» e colocada em Vila Cabral, na situação de intervenção do comando do CArt2387Sector A; em Maio de 1968, foi rendida em Vila Cabral pela Companhia de Artilharia 2387 (CArt2387) «COM VALOR», e transferida para Lourenço Marques, onde CCac1570rendeu a Companhia de Caçadores 1570 (CCac1570) «FIRMES E CONSTANTES» - «NON NOBIS»; em Setembro de 1968 foi rendida pela Companhia de Caçadores 1655
(CCac1655) do Batalhão de Caçadores 1906 (BCac1906) «NON NOBIS»;

BCac1906
Louvado por feitos em combate no teatro de operações de Moçambique, publicado na Ordem de Serviço n.º 7, de 17 de Fevereiro de 1967, do Comando do Sector A, Revista da Cavalaria do ano de 1968, página 116;

 

Louvor Colectivo - Companhia de Cavalaria 1601 - consta a referência "Louvor Colectivo", no texto da síntese da actividade operacional, publicada na Revista da Cavalaria do ano de 1968, páginas 180 e 181;


Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 10 de Novembro de 1967, publicada na Ordem do Exército n.º 3 – 3.ª série, de 30 de Janeiro de 1968;

 

Em 12 de Setembro de 1968, embarcou num navio de transporte de tropas de regresso à Metrópole.
 

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

CG-4-Classe-7001.º Cabo de Cavalaria, n.º 1504/65
MANUEL GUERREIRO COELHO
 

CCav1601 - RC3
MOÇAMBIQUE
 

4.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 3 – 3.ª série, de 30 de Janeiro de 1968.


Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 10 de Novembro de 1967:


O 1.º Cabo n.º 1504/65, Manuel Guerreiro Coelho, da Companhia de Cavalaria n.º 1601 - Regimento de Cavalaria n.º 3.


Trancrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 7, de 17 de Fevereiro de 1967, do Comando do Sector A):


Louvado o 1.º Cabo n.º1504/65, Manuel Guerreiro Coelho, da Companhia de Cavalaria n.º 1601 - Regimento de Cavalaria n.º 3, porque durante a operação "Gazela" seguindo à frente de uma Secção, durante um golpe de mão, à Base Geral de "Meponda", mostrou extraordinária valentia, sangue-frio, decisão e desprezo pela vida, ao lançar-se sobre uma sentinela inimiga, armada, na referida base inimiga.


Esta acção não foi porém totalmente coroada de êxito pois o 1.º Cabo Coelho ao lançar-se sobre a sentinela inimiga tropeçou, caindo no chão, abandonando a arma. Momentos depois um militar da Secção do 1.º Cabo Coelho avistou outra sentinela inimiga, armada, e avisando o Cabo Coelho, imediatamente ele se lançou de novo sobre essa sentinela, agora ajudado por um camarada da sua Secção, conseguindo dominá-la e capturar-lhe a arma, mostrando mais uma vez a sua extraordinária valentia, sangue-frio, decisão e desprezo pela vida.


O comportamento extraordinário do 1.º Cabo Coelho durante o assalto à Base Geral de Meponda contribuiu de maneira decisiva para o bom êxito da operação "Gazela" que permitiu às nossas tropas aprisionar ao inimigo bastante material de guerra, documentos importantes e causar-lhe baixas.


O 1.º Cabo Coelho contribuiu assim para o prestígio do Exército Português, devendo ser apontado como extraordinário exemplo a seguir por todos os seus camaradas.


 

 Manuel-Guerreiro-Coelho-920

 

 

 

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