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Condecorações

António Cândido Alves, Furriel Mil.º de Cavalaria, da CCav1510/1880

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA  

 

 

Ant-nio-C-ndido-Alves-350António Cândido Alves

 

Furriel Mil.º de Cavalaria

 

Companhia de Cavalaria 1510

 

Batalhão de Cavalaria 1880

«OS CENTAUROS»

«A SORTE PROTEGE OS VALENTES»

 

Moçambique: 04Fev1966 a 27Fev1968

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Louvor Individual

 

António Cândido Alves, Furriel Mil.º de Cavalaria;


RC7-1-C-piaMobilizado pelo Regimento de Cavalaria 7 (RC7 – Ajuda, Lisboa) «QUO TOTA VOCANT» - «REGIMENTO DO CAIS» para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique;


CCav1510No dia 12 de Janeiro de 1966, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Vera Cruz’, integrado na Companhia de Cavalaria 1510 (CCav1510) do Batalhão de Cavalaria 1880 (BCav1880) «OS CENTAUROS» - «A SORTE BCav1880PROTEGE OS VALENTES», rumo a Mocímboa da Praia, onde desembarcou no dia 4 de Fevereiro de 1966;


CCac803A sua subunidade de cavalaria, comandada pelo Capitão de Cavalaria Fernando da Costa Monteiro Vouga, foi colocada em Muidumbe, onde rendeu a Companhia de Caçadores 803 (CCac803) «OS DIABOS DA SELVA»; de Fevereiro de 1966 a Janeiro de 1967, executou, entre outras, as operações “Centauro CCac1504Colaborante”, “Basta” e “Centauro Insatisfeito”, em regiões não especificadas da sua zona de acção; tomou parte nas operações “Centauro Vingador”, “Centauro Bigorna” e BCac1878“Centauro Glorioso”; em Janeiro de 1967, foi transferida, por troca com Companhia de Caçadores (CCac1504) «NÓS OU NINGUÉM» do Batalhão de Caçadores 1878 (BCac1878) «CONDUTA, NOBRE E BRAVA», de Muidumbe para Mabo-Tacuane; guarneceu CCac-MilangeMuabanama com um pelotão; a actividade operacional consistiu principalmente em patrulhamentos e contacto com a população na sua zona de acção; tomou parte numa operação planeada e conduzida pelo Quartel General Avançado da Região Militar de Moçambique CCac1634(QG/Av/RMM), na região de Milange, integrada num Agrupamento Eventual (AgrEv), do qual faziam, também parte, a Companhia de Caçadores BCac1899de Milange (CCacMilange) «ONDE TODOS SE DETIVERAM» e o Pelotão de Sapadores do batalhão [BCav1880]; em Fevereiro de 1968, foi rendida em Mabo-Tacuane, pela Companhia de Caçadores 1634 (CCac1634) do Batalhão
de Caçadores 1899 (BCac1899) «EM ACÇÃO»;


Louvado por feitos em combate no teatro de operações de Moçambique, publicado na Revista da Cavalaria do ano de 1967, página 114;


Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 7 de Março de 1967, publicado na Ordem do Exército n.º 11 – 3.ª série, de 20 de Abril de 1967;


No dia 27 de Fevereiro de 1968, no porto de Nacala, embarcou no NTT ‘Vera Cruz, de regresso à Metrópole, onde desembarcou no dia 28 de Março de 1968.

 

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Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

CG-4-Classe-700Furriel Miliciano de Cavalaria
ANTÓNIO CÂNDIDO ALVES
 

CCav1510/BCav1880 - RC7
MOÇAMBIQUE
 

4.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 11 – 3.ª série, de 20 de Abril de 1967.


Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 07 de Março findo, o Furriel Miliciano, António Cândido Alves, da Companhia de Cavalaria n.º 1510 do Batalhão de Cavalaria n.º 1880 - Regimento de Cavalaria n.º 7.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Revista da Cavalaria de 1967, página 114):


Louvado o Furriel Miliciano, António Cândido Alves, da Companhia de Cavalaria n.º 1510 do Batalhão de Cavalaria n.º 1880 - Regimento de Cavalaria n.º 7, porque, no dia 24 de Junho, pelas 06H30, quando se dirigia com a sua Secção para a nascente de água que abastece a sua Companhia e a Secção caiu numa emboscada inimiga de cerca de 15 elementos, apesar de ferido com gravidade, comandou a Secção com decisão e arrojo, e fez fogo até a sua arma se encravar.


Acabada a acção, vendo os seus homens feridos, foi a pé pedir ajuda a outro Comandante de Secção que ficou a montar a protecção do itinerário.


Nesta acção, este Furriel Miliciano mostrou além de arrojo, decisão e qualidades de comando, espírito de sacrifício e desprezo pela sua própria vida, visto que não olhou para a gravidade dos seus ferimentos, quando quis pedir socorros para os seus homens.


O Furriel Cândido Alves, desde que faz parte da Companhia de Cavalaria 1510 tem-se mostrado um militar cumpridor e cuidadoso, tendo sobre os seus homens, que o estimam, uma autoridade pouco vulgar para um Furriel Miliciano.


Nas diferentes acções em que tem participado, comporta-se com desembaraço e decisão, nomeadamente numa emboscada que a sua Companhia sofreu próximo de Miteda, em que a sua Secção ficou dentro da zona de morte.


Pode ser apontado como exemplo a seguir pelos militares daquela Companhia de que goza merecida consideração e estima.
 

 Ant-nio-C-ndido-Alves-920

 

 

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