Mário Soares Dias,
Alferes Mil.º de Infantaria, graduado em
Capitão Miliciano
"Pouco se fala hoje
em dia nestas coisas mas é bom que para
preservação do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro
HONRA E GLÓRIA |
Elementos cedidos por um
colaborador do
portal UTW |
Mário Soares Dias
Alferes Mil.º de Infantaria, graduado em
Capitão Miliciano
Companhia de Caçadores 2709
Batalhão de Caçadores
2915
Moçambique:
10Jun1970 a Jun1972
Cruz
de Guerra de 3.ª classe
Louvor
Individual
Prémio
Governador-Geral de Moçambique
Mário Soares Dias,
Alferes Mil.º de Infantaria, graduado em
Capitão Miliciano;
Em 13 de Outubro de
1969, Soldado - Cadete, com o número
mecanográfico 02126668, da Escola
Prática de Infantaria (EPI - Mafra) «AD
UNUM», promovido a Aspirante-a-Oficial
Miliciano Atirador de Infantaria e
colocado no Regimento de Infantaria 5
(RI5 - Caldas da Rainha) «ONDE ESTIVER
SOU PENHOR DE DIGNIDADE E VALOR»;
Mobilizado pelo Batalhão de Caçadores 10
(BC10 – Chaves) «SEMPRE EXCELENTES E
VALOROSOS» para servir Portugal na
Província
Ultramarina de Moçambique;
No dia 20 de Maio de 1970, na Gare
Marítima da Rocha
do Conde de Óbidos, em
Lisboa, embarcou no NTT ‘Niassa’, como
comandante de pelotão da
Companhia de
Caçadores 2709 (CCac2709) do Batalhão de
Caçadores 2915 (BCac2915), rumo ao porto
da cidade da Beira, onde desembarcou no
dia 10 de Junho de 1970;
A sua subunidade de infantaria,
comandada pelo
Capitão de Infantaria
Manuel Vasques Brás da Costa, seguiu por
ferrovia para o Distrito de Tete a fim
de ficar aquartelada em Muze, onde substituiu a 17
de Junho de 1970, um pelotão da
Companhia de Caçadores 2729 (CCac2729)
ali destacado desde o dia 4
daquele mês;
de 18 de Junho a
20 de Agosto de 1970
recebeu o reforço de um pelotão da
Companhia de Caçadores 2710 (CCac2710)
do Batalhão de Caçadores 2915
(BCac2915); guarneceu até 30 de Outubro
de 1971, Ucanha com um pelotão;
Pela Portaria de 21 de Outubro de 1970,
promovido a Alferes Mil.º de Infantaria,
contando a antiguidade desde 1 de
Novembro de 1970, publicado na Ordem do
Exército n.º 23, página 2870, de 1 de
Dezembro de 1971;
Em 1 de Março de 1971,
é graduado no posto de Capitão
Miliciano, publicado na Ordem do
Exército n.º 8, páginas 964 e 965, de 15
de Abril de 1971;
Em 26 de Abril de 1971, louvado por
feitos em combate no teatro de operações
de Moçambique, publicado na Ordem de
Serviço n.º 38, de 12 de Maio de 1971,
do Quartel-General da Região Militar de
Moçambique;
Agraciado com a Medalha da Cruz de
Guerra de 3.ª classe, pela Portaria de 6
de Outubro de 1971, publicada na Ordem
do Exército n.º 20 – 2.ª série, de 1971;
Em Maio de 1972, a sua subunidade é
rendida em Muze, pela Companhia de
Caçadores 3551 (CCac3551) do Batalhão de
Caçadores 3885 (BCac3885) «VOLUNTAS TUA
VICTÓRIA TUA»;
Em 10 de Maio de 1972, regressa à
Metrópole por via aérea em voo TAM
Boeing - 707.
Em 26 de Maio de 1975
considerado «apto parcialmente para o
trabalho com a desvalorização de 92%»
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Cruz
de Guerra de 3.ª classe
Alferes Miliciano de
Infantaria, graduado em Capitão
MÁRIO SOARES DIAS
CCac2709/BCac2915 -
BC10
MOÇAMBIQUE
3.ª CLASSE
Transcrição
da Portaria publicada na Ordem do
Exército n.º 20 – 2.ª série, de 1971.
Por Portaria de 06 de Outubro de 1971:
Condecorado com a Cruz de Guerra de 3.ª
classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º
do Regulamento da Medalha Militar, de 28
de Maio de 1946, por serviços prestados
em acções de combate na Província de
Moçambique, o Alferes Miliciano de
Infantaria, graduado em Capitão, Mário
Soares Dias, da Companhia de Caçadores
n.º 2709 do Batalhão de Caçadores n.º
2915 - Batalhão de Caçadores n.º 10.
Transcrição
do louvor que originou a condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º 38,
de 12 de Maio de 1971, do
Quartel-General da Região Militar de
Moçambique)
Que, por seu despacho de 26 de Abril de
1971, louvou o Alferes Miliciano de
Infantaria, graduado em Capitão, Mário
Soares Dias, da Companhia de Caçadores
n.º 2709 do Batalhão de Caçadores n.º
2915 - Batalhão de Caçadores n.º 10,
pela coragem, serena energia e decisão
demonstradas no decorrer da operação
"Matraca", quando os dois Grupos de
Combate do seu comando sofreram forte
emboscada.
Apesar de gravemente ferido logo aos
primeiros tiros e exposto em zona aberta
aos fogos do inimigo, continuou a
orientar as suas tropas, reagindo
imediatamente com a montagem do serviço
de segurança a outro ferido e cooperando
com o disparo de dois dilagramas e o
fogo da sua arma contra as posições do
adversário, forçado a retirar em face do
comportamento das nossas tropas.
Exausto pelo esforço teve ainda ânimo,
antes de perder os sentidos, para tomar
providências para a evacuação dos
feridos.
Constituiu-se assim num exemplo que
apraz realçar pelas virtudes apontadas e
pela abnegação de que deu provas.
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