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Condecoração

António Carlos da Silva Magalhães, Soldado Condutor Auto, n.º 04899368, da CCac2449

 

"Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

 

 

Ant-nio-Carlos-da-Silva-Magalh-es-350CG-4-Classe-350António Carlos da Silva Magalhães

 

Soldado Condutor Auto, n.º 04899368

 

Companhia de Caçadores 2449

«SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS»

«OS JUSTICEIROS»

 

Moçambique: 20Nov1968 a 23Dez1970

 

Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Louvor Individual

 

Prémio Governador-Geral de Moçambique

 

António Carlos da Silva Magalhães, Soldado Condutor Auto n.º 04899368, natural da freguesia de Real, concelho de Amarante, distrito do Porto;

 

BC10Mobilizado pelo Batalhão de Caçadores 10 (BC10 – Chaves) «SEMPRE EXCELENTES E VALOROSOS» para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique;


CCac2449No dia 21 de Outubro de 1968, na Gare Marítima da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT ‘Niassa’, integrado na Companhia de Caçadores 2449 «SEMPRES EXCELENTES E VALOROSOS» - «OS JUSTICEIROS», rumo a Mocímboa da Praia, distrito de Cabo Delgado, onde desembarcou no dia 20 de Novembro de 1968;


CCac1804BCac1937A sua subunidade de infantaria, comandada pelo Capitão de Infantaria Amândio Mário Amado Pereira, seguiu para Muidumbe, onde rendeu a Companhia de Caçadores 1804 (CCac1804) do Batalhão de Caçadores 1937 (BCac1937) «RES NON VERBA»; Sob o comando do Batalhão de Caçadores 1937 (BCac1937) e do Batalhão de Caçadores 2862 (BCac2862) «NOBREZA BCac2862NO DEVER», que rendera em Fevereiro de 1969, o primeiro em Nangololo (subsector BNG), efectuou operações nas regiões de Macopela, Chilangade, Águas, Cavanca, Napula, Changa, Muatide, Elala, proximidades de Muidumbe, dos rios Nango e Messalo e abertura de itinerários, desactivando muitos engenhos explosivos (alguns accionados involuntariamente, causaram baixas e danos materiais CEng2393à Companhia), nomeadamente: "Bigorna", "Tertúlia", "Toninha", "Tigre 2 e 3", "Vulcano", "Gorgulho 1, 2, 4 e 5", "Verruma", "Zebra", "Gato", "Leopardo", "Maçarico", "Golias", "Diana", "Cotovia", "Corvo" e "Leão"; participou em: "Jupiter 2" (região de Muatide); de 21 de Dezembro de BArt29011968 a 26 de Janeiro de 1969 participou na segurança à Companhia de Engenharia 2393 (CEng2393) «SÃO OS BArt2901-1PRIMEIROS» - «CONTRA COSTA» na abertura da picada Muidumbe - Cavanca - Macopela - EN 243; em Fevereiro de 1970, rendida pela Companhia de Artilharia 2648 (CArt2648) do Batalhão de Artilharia 2901 (BArt 2901) «ALEA JACTA EST», foi transferida CCac2304para Toma do Nairoto, onde rendeu a Companhia de Caçadores 2304 BCac2831(CCac2304) do Batalhão de Caçadores 2831 (BCaç 2831) «DIXI»; manteve a dependência operacional ao Batalhão de Caçadores 2862 (BCac2862) «NOBREZA NO DEVER», que naquele mês, fora transferido de Nangololo para Montepuez CCac2447(subsector BTZ); guarneceu Luma com um pelotão até 12 de Outubro de 1970, cedendo em 10 deste mês, igual efectivo à Companhia de Caçadores 2447 (CCac2447) «DADO AO MUNDO POR DEUS QUE TODO O MANDE PARA DO MUNDO A DEUS DAR PARTE GRANDE» (sedeada no CCac2448Nairoto) destacado em Muirite; em Julho de 1970, destacou um pelotão para o acampamento de caça no rio Lugenda, rendido em 12 de Outubro de 1970, por igual efectivo da Companhia de Caçadores 2448 (CCac2448) «OS CRODODILOS» - «SEMPRE RAIVANTES E TEMÍVEIS» (recebido de reforço) CCac2664aquartelada em Balama; a actividade da Companhia, consistia em patrulhamentos e contacto com BCac2907autoridades administrativas e tradicionais e com a população; foi rendida em Toma do Nairoto, em Dezembro de 1970, pela Companhia de Caçadores 2664 (CCac2664) do Batalhão de Caçadores 2907 (BCac2907) «QUE PERPÉTUA MEMÓRIA DELE FIQUE»;

 

Louvado por feitos em combate no teatro de operações de Moçambique, por despacho CG-4-Classe-350do General Comandante da Região Militar, de 18 de Junho de 1969, publicado na Ordem de Serviço n.º 47, de 9 de Julho de 1969, do Quartel-General da Região Militar de Moçambique;


00-Mo-ambique-280Agraciado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 9 de Setembro de 1969, publicado na Ordem do Exército n.º 31 – 3.ª série, de 1969;


Distinguido com o Prémio Governador-Geral de Moçambique, publicado no Jornal do Exército n.º 125, página 68, de Maio de 1970;


Em 23 de Dezembro de 1970, embarcou num navio de transporte de tropas de regresso à Metrópole.

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Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

CG-4-Classe-700Soldado Condutor Auto n.º 04899368
ANTÓNIO CARLOS DA SILVA MAGALHÃES
 

CCac2449 - BC10
MOÇAMBIQUE


4.ª CLASSE


Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 31 – 3.ª série, de 1969.


Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 09 de Setembro de 1969:


O Soldado, António Carlos da Silva Magalhães (04899368), da Companhia de Caçadores n.º 2449 - Batalhão de Caçadores n.º 10.


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 47, de 09 de Julho de 1969, do Quartel-General da Região Militar de Moçambique):


Que, por seu despacho de 18 de Junho de 1969, o General Comandante da Região, louvou o Soldado, condutor auto, n.º 04899368, António Carlos da Silva Magalhães, da Companhia de Caçadores n.º 2449 - Batalhão de Caçadores n.º 10, porque, fazendo parte do Grupo de Combate encarregado da segurança e protecção da equipa de recolha de lenha que no dia 7 de Fevereiro de 1969 caiu numa emboscada inimiga, a cerca de 3 quilómetros do aquartelamento da sua Companhia, decididamente desviou da zona de morte a viatura que conduzia, oferecendo a retaguarda desta ao fogo do inimigo.


Depois de ferido, debaixo de intenso fogo, e com risco da própria vida, acorreu a uma outra viatura, em auxílio do apontador de morteiro 60 mm, gravemente ferido, colocando-o em local abrigado, após o que voltou novamente àquela viatura para tirar o morteiro que ali ficara, possibilitando assim que a dita arma continuasse a ser utilizada no fogo contra as posições dos bandoleiros.


Com o seu invulgar comportamento, demonstrou o Soldado Silva Magalhães muita coragem, decisão, serena energia debaixo de fogo, nítida noção do dever e admirável espírito de abnegação e camaradagem, afirmando-se um elemento digno de ser apontado como exemplo, que prestigia a Unidade a que pertence.

 

 

 Ant-nio-Carlos-da-Silva-Magalh-es-920

 

 

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