Manuel Lopes
1.º Cabo de
Infantaria, n.º 05497967
Companhia de Caçadores 2323
Batalhão de
Caçadores 2837
«SEMPRES EXELENTES
E VALOROSOS»»
Moçambique:
21Fev1968 a
06Mar1970
Cruz de Guerra de 4.ª classe
Louvor Individual
Prémio Governador-Geral de
Moçambique
Manuel Lopes, 1.º
Cabo de Infantaria, n.º 05497967,
natural da freguesia e concelho de
Matosinhos;
Mobilizado pelo Batalhão de
Caçadores 10 (BC10 – Chaves) «SEMPRE
EXCELENTES E VALOROSOS» para servir
Portugal na Província Ultramarina de
Moçambique;
No dia 31 de Janeiro de 1968, na
Gare Marítima da Rocha do Conde de
Óbidos, em Lisboa, embarca no NTT
‘Vera Cruz’, integrado na Companhia
de Caçadores 2323 (CCac2323) do
Batalhão de Caçadores 2837
(BCac2834) «SEMPRE EXCELENTES E
VALOROSOS», rumo ao porto de Porto
Amélia, onde desembarca no dia 21 de
Fevereiro de 1968;
A sua subunidade de infantaria,
comandada pelo Capitão de Infantaria
Américo das Dores Moreira, após o
desembarque, foi colocada no Chai,
onde rendeu a Companhia de Cavalaria
1602 (CCav1602) «NEM NA MORTE
PARAMOS!»; de Fevereiro a Setembro
de 1968, efectuou escoltas a colunas
logísticas e abertura dos
itinerários para Rucia, Macomia,
Mataca e Moja, patrulhamentos e
nomadizações, nas zonas de
Tchadular, Namurra, lago N'Guri,
lagoa do Chai, Maiva, Namua,
Singuidita, Nantomba, margens dos
rios Messalo,
Riambedo e Muirite,
entre outras as operações "Novos
Horizontes", "Outra Vez", Muchem
Mapé" e "Muchem Nhongolo 1";
participou nas operações "Dragão
Prateado", "Agora Vai", "Bate
Certo", "Serpente" e "Iniciação 1, 2
e 3"; em Setembro
de 1969, foi
rendida no Chai, pela Companhia de
Caçadores 2553 (CCac2553) do
Batalhão de Caçadores 2881 BCac2881)
«OUSADOS» e transferida
para
Namaacha, no distrito de Lourenço
Marques, onde rendeu a Companhia de
Caçadores 1715 (CCac1715) do
Batalhão de Caçadores 1918
(BCac1918) «FOGO»; foi retirada
definitivamente ao batalhão, ficando
sob o comando do Comando Territorial
do Sul (CTS); até
final da comissão,
efectuou patrulhamentos e
contacto
com a população; foi rendida em
Namaacha, em Fevereiro de 1970, pela
Companhia de Cavalaria 2399
(CCav2399) do Batalhão de Cavalaria
2850 (BCav2850 «NA GUERRA CONDUTA
MAIS BRILHANTE» -«NOBRE LEAL
CORAJOSO»;
Louvado por feitos em combate na
Província Ultramarina de Moçambique,
por despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Moçambique, de 2
de Agosto de 1969, publicado na
Ordem de Serviço n.º 64, de 06 de
Setembro de 1969, do Quartel-General
da Região Militar de Moçambique;
Agraciado com a Medalha da Cruz de
Guerra de 4.ª classe, por despacho
do Comandante-Chefe das Forças
Armadas de Moçambique, de 3 de
Novembro de 1969;
Distinguido com o Prémio
Governador-Geral de Moçambique,
publicado no Jornal do Exército n.º
124, página 68, de Maio de 1970.
1.º
Cabo de Infantaria, n.º 05497967
MANUEL LOPES
CCac2323/BCac2837 - BC10
MOÇAMBIQUE
4.ª CLASSE
Transcrição do Despacho publicado na
Ordem do Exército n.º 8 – 3.ª série,
de 1970.
Agraciado com a Cruz de Guerra de
4.ª classe, nos termos do artigo
12.º do Regulamento da Medalha
Militar promulgado pelo Decreto n.º
35 667, de 28 de Maio de 1946, por
despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Moçambique, de 03
de Novembro de 1969:
O 1.º Cabo n.º 05497967, Manuel
Lopes, da Companhia de Caçadores n.º
2323 do Batalhão de Caçadores n.º
2837 - Batalhão de Caçadores n.º 10.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º
64, de 06 de Setembro de 1969, do
Quartel-General da Região Militar de
Moçambique):
Que, por seu despacho de 2 de Agosto
de 1969, louvou o 1.º Cabo n.º
05497967, Manuel Lopes, da Companhia
de Caçadores n.º 2323 do Batalhão de
Caçadores n.º 2837 - Batalhão de
Caçadores n.º 10, porque no passado
dia 14 de Junho, quando a sua
Companhia realizava escolta a uma
coluna de viaturas, que foi
emboscada por um grupo estimado em
cerca de 40 elementos inimigos,
fazendo uso de granadas de mão e
armas automáticas, como apontador da
metralhadora Breda montada na
primeira viatura à frente da coluna,
indiferente ao perigo que corria a
sua vida, com serenidade, manteve-se
na sua posição, fazendo fogo
ajustado sobre o grupo inimigo,
muito tendo contribuído para que o
mesmo fosse posto em debanda.
Revelou assim, o 1.º Cabo Lopes,
coragem, espírito de sacrifício,
desprezo pelo perigo e serenidade
debaixo de fogo, elevando bem alto
os nomes da Arma a que pertence, do
seu Batalhão e o de Portugal.