António da Costa Coelho e
Pinho
Alferes Mil.º de
Infantaria
Companhia de Caçadores 2304
Batalhão de
Caçadores 2831
«DIXI»
Moçambique:
31Jan1968 a 14Fev1970
Cruz de Guerra de 3.ª classe
Louvor Individual
Prémio Governador-Geral de
Moçambique
António da Costa
Coelho e Pinho, Alferes Mil.º de
Infantaria;
Mobilizado pelo Regimento de
Infantaria 1 (RI1 -
Amadora) «UBI
GLORIA OMNE PERICULUM DULCE» para
servir Portugal na Província
Ultramarina de Moçambique;
No dia 4 de Janeiro de 1968, na Gare
Marítima da Rocha do Conde de
Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT
‘Niassa’, como comandante de pelotão
da Companhia de Caçadores 2304
(CCac2304) do Batalhão de Caçadores
2831 (BCac2831) «DIXI», rumo a
Mocímboa
da Praia, onde desembarcou
no dia 31 de Janeiro de 1968;
A sua subunidade de infantaria,
comandada pelo Capitão de Infantaria
Óscar António Gomes da Silva, após o
desembarque foi colocada em Nambude,
onde rendeu a Companhia de
Caçadores
1632 (CCac1632) do Batalhão de
Caçadores 1899 (BCac1899)
«EM
ACÇÃO»; a 1 de Setembro de 1968,
permutando com a Companhia de
Caçadores 2303 (CCac2303) do
Batalhão de Caçadores 2831
(BCac2831) «DIXI», foi transferida
para Mocímboa da Praia; em Outubro
de
1968, cedeu 2 pelotões para
integração na força de protecção aos
trabalhos da Companhia de Engenharia
2393 (CEng2393) «CONTRA COSTA», na
região de Antadora; a 20 de Janeiro
de 1969, foi transferida, por troca
com a Companhia de
Caçadores 2305
(CCac2305) do Batalhão de Caçadores
2831 (BCac2831) «DIXI», de Mocimboa
da Praia para o Chitolo; de
Fevereiro de 1968 a Maio de 1969,
executou entre outras, as operações
"Ver Melhor"(região da "Tawi Branch
Intotué"), "Pé Leve" (E de
Pirimita), "Pegaso"
(região da "Loko
Branch Muidumbe"), "Rosa" (região da
"Base Inhambane") e "Furacão"(vale
do rio Sinheu); tomou parte nas
operações "Primeira Festa", "Tira
Teimas",
"Omega", "Vespa" e
"Vulcão": em Maio de 1969, foi
rendida no Chitolo, pela Companhia
de Caçadores 2514 (CCac2514) do
Batalhão de Caçadores 2875
(BCac2875)
e transferida para Toma
do Nairoto, onde rendeu a Companhia
de Caçadores 1670 (CCac1670) do
Batalhão de Caçadores 1907
(BCac1907);
guarneceu com 1 pelotão
o destacamento de Luma; de 1 de
Julho a 24 de Agosto de 1969 e de 4
de Setembro a 20 de Novembro de
1969, esteve em Macomia, na situação
de intervenção, tendo participado
nas
operações "Jacaré 1 a 4",
"Vasculho 1 e 2" e "Tira Teimas 1 a
4"; em Fevereiro de 1970, foi
rendida em Toma do Nairoto, pela
Companhia de Caçadores 2449
(CCac2449) «OS JUSTICEIROS» -
«EXCELENTES E SEMPRE VALOROSOS».
Louvado por feitos em combate no
teatro de operações de Moçambique,
por despacho do Brigadeiro, então
Comandante Interino da Região
Militar, de 5 de Julho de 1969,
publicado na Ordem de Serviço n.º
63, de 03 de Setembro de 1969, do
Quartel-General da Região Militar de
Moçambique;
Distinguido com o Prémio
Governador-Geral de Moçambique,
publicado no Jornal do Exército n.º
115, página 58, de Setembro de 1969;
No dia 14 de Fevereiro de 1970, em
Porto Amélia, embarca no NTT
‘Niassa’ de regresso à Metrópole,
onde desembarcou no dia 19 de Março
de 1970;
Agraciado com a Medalha da Cruz de
Guerra de 3.ª classe, pela Portaria
de 24 de Fevereiro de 1970,
publicado na Ordem do Exército n.º 5
– 2.ª série, de 1970
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Cruz de Guerra de 3.ª classe
Alferes Miliciano
de Infantaria
ANTÓNIO DA COSTA COELHO E PINHO
CCac2304/BCac2831
- RI1
MOÇAMBIQUE
3.ª CLASSE
Transcrição da Portaria publicada na
Ordem do Exército n.º 5 – 2.ª série,
de 2 de Março de 1970.
Por Portaria de 24 de Fevereiro de
1970:
Condecorado com a Cruz de Guerra de
3.ª classe, ao abrigo dos artigos
9.º e 10.º do Regulamento da Medalha
Militar, de 28 de Maio de 1946, por
serviços prestados em acções de
combate na Província de Moçambique,
o Alferes Miliciano de Infantaria,
António da Costa Coelho e Pinho, da
Companhia de Caçadores n.º 2304 do
Batalhão de Caçadores n.º 2831 -
Regimento de Infantaria n.º 1.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º
63, de 03 de Setembro de 1969, do
Quartel-General da Região Militar de
Moçambique):
Que, por seu despacho de 5 de Julho
de 1969, o Brigadeiro, então
Comandante Interino da Região,
louvou o Alferes Miliciano de
Infantaria, António da Costa Coelho
e Pinho, da Companhia de Caçadores
n.º 2304 do Batalhão de Caçadores
n.º 2831, porque, quando numeroso
grupo inimigo, estimado em mais de
300 elementos e dispondo de
morteiros do 82 mm, canhões sem
recuo, bazookas, armas automáticas e
granadas de mão, lançou violento
ataque ao seu aquartelamento, no
Norte de Moçambique, incidindo sobre
o sector do seu Grupo de Combate,
dirigiu-se prontamente para a
posição de combate, atravessando
extensa zona debaixo de intenso fogo
do adversário.
Ali chegado, ripostou com decisão e
firmeza ao inimigo, exortando
simultaneamente os seus homens
contra o adversário, até que,
gravemente ferido por estilhaços de
granada de bazooka inimiga, deixou o
local de combate para receber os
primeiros socorros.
Apesar de se saber gravemente
ferido, manteve extraordinária
serenidade e optimismo, desejoso de
dar, novamente, combate ao
adversário.
Deste modo, o Alferes Pinho,
demonstrou muita coragem e decisão,
energia e sangue-frio frente ao
inimigo.