João Silveira
Veríssimo,
Soldado Atirador, n.º 342/60, da
CCac194/BCac184
"Pouco se fala hoje
em dia nestas coisas mas é bom que para
preservação do nosso orgulho como Portugueses,
elas não se esqueçam"
Barata da Silva, Vice-Comodoro

João
Silveira Veríssimo
Soldado Atirador,
n.º 342/60
Companhia de Caçadores 194
«ANTES MORRER QUE EM PAZ SUJEITOS»
Batalhão de
Caçadores 184
«PELA PÁTRIA POR
ANGOLA»
Angola: 22Jul1961 a 28Set1962 (data do falecimento)
Cruz de Guerra de 4.ª classe
(Título Póstumo)
Louvor Individual
(Título Póstumo)
João Silveira
Veríssimo, Soldado Atirador, n.º 342/60, natural de
Entre Ribeiras, na freguesia de Santo Antão, concelho da
Calheta, Ilha de
São
Jorge, no Arquipélago dos Açores, filho de Manuel Luís
Veríssimo e de Maria Silveira de Matos, solteiro;
Mobilizado pelo
Batalhão Independente de Infantaria 17 (BII17 - Angra do
Heroísmo) «ANTES MORRER LIVRES QUE EM PAZ
SUJEITOS»
para servir Portugal na Província Ultramarina de Angola;
No dia 12 de Julho
de 1961, no porto marítimo de Angra do Heroísmo,
embarcou no NTT ‘Angola’, integrado na Companhia
de
Caçadores 194 (CCac194) «ANTES MORRER QUE EM PAZ
SUJEITOS» do Batalhão de Caçadores 184 (BCac184) «PELA
PÁTRIA POR ANGOLA», rumo ao porto marítimo de Luanda,
onde desembarcou no dia 22 de Julho de 1961;
A sua subunidade
de infantaria, após o desembarque, ficou aquartelada em
Luanda; em Outubro de 1961, foi deslocada para Quinzau;
em Janeiro de 1962, foi transferida para Sazaire; em
Março de 1962, regressou a Quinzau; em Junho de 1962,
foi colocada em Quibala;
Faleceu no dia 28
de Setembro de 1962, na picada à esquerda de Quibala, no
cruzamento de Bessa Monteiro para o Toto, em
consequência de ferimentos em combate;
Paz à sua Alma
Está inumado na
campa n.º 1, da fileira n.º 4, do talhão único, do
cemitério do Toto, na Província Ultramarina de Angola.
Louvado, a título
póstumo, por feitos em combate no teatro de operações de
Angola, publicado na Ordem de Serviço n.º 38, de 08 de
Maio de 1963, do Quartel-General da Região Militar de
Angola;
Agraciado com a
Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, a título
póstumo, por despacho do Comandante-Chefe das Forças
Armadas de Angola, de 21 de Maio de 1963, publicado na
Ordem do Exército n.º 19 – 3.ª série, de 1963:
Soldado
de Infantaria, n.º 342/60
JOÃO SILVEIRA VERÍSSIMO
CCac194/BCac184 - RI12
ANGOLA
4.ª CLASSE (Título póstumo)
Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército
n.º 19 – 3.ª série de 1963
Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos
do artigo 12.º, do Regulamento da Medalha Militar,
aprovado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946,
por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de
Angola, cuja data vai indicada:
Despacho de 21 de Maio de 1963:
A
título póstumo, Soldado, João Silveira Veríssimo, n.º
342/60, da Companhia de Caçadores n.º 194 do Batalhão de
Caçadores n.º 184 - Regimento de Infantaria n.º 12.
Transcrição do louvor que originou a condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º 38, de 08 de Maio de
1963, do Quartel-General da Região Militar de Angola):
Louva, a título póstumo, o Soldado n.º 342/60, João
Silveira Veríssimo, da Companhia de Caçadores n.º 194 do
Batalhão de Caçadores n.º 184 - Regimento de Infantaria
n.º 12, porque na operação "Via Livre", realizada pela
sua Companhia na zona de intervenção norte (ZIN), em 28
de Setembro de 1962, concorreu pela sua excelente
actuação para que se não verificasse um grave revés
operacional, graças à grande calma revelada em face de
inopinado e convergente fogo de emboscada.
Deu excelente conta de si, quer na progressão para o
inimigo, quer no decurso do combate travado a seguir, em
que não abandonou a posição alcançada, revelando heroica
firmeza em face do avultado efectivo inimigo com que se
defrontou. Atingido no início do combate no braço
direito, manteve-se na arriscada posição que alcançara,
fazendo fogo com a ajuda do braço esquerdo, limitando-se
a pedir a um seu camarada a vinda de um maqueiro ou
enfermeiro à sua posição, no intuito de, tratado, melhor
sustentar o fogo vivo com que lutou até morrer.
Demonstrou excepcional coragem, valentia e serena
energia debaixo do fogo inimigo.
