João
Alberto Penas Lourenço
Soldado de
Artilharia, n.º 04570069
Companhia de Artilharia 2631
Batalhão de
Artilharia 2898
«UNIDOS
VENCEREMOS»»
Moçambique: 23Nov1969 a 11Nov1971
Cruz de Guerra de 4.ª classe
Louvor Individual
João Alberto Penas
Lourenço, Soldado de Artilharia, n.º
04570069;
Mobilizado pelo Grupo de Artilharia
Contra Aeronaves 2 (GACA2 - Torres
Novas) «O CÉU, A TERRA E AS ONDAS
ATROANDO» para servir Portugal na
Província Ultramarina de Moçambique;
No dia 31 de Outubro de 1969, na
Gare Marítima da Rocha do Conde de
Óbidos, em Lisboa, embarcou no NTT
‘Vera Cruz’, integrado na Companhia
de Artilharia 2631 (CArt2631) do
Batalhão
de Artilharia 2898
(BArt2898) «UNIDOS VENCEREMOS», rumo
ao porto Nacala, onde desembarcou no
dia 23 de Novembro de 1969;
A sua subunidade de artilharia, após
o desembarque, seguiu para Nova
Viseu, onde rendeu a Companhia de
Artilharia 2374 (CArt2374) do
Batalhão de Artilharia
2847
(BArt2847) «QUEM POUSA VENCE»; de 23
de Fevereiro de 1970 a 9 de Novembro
de 1971, guarneceu Luatize com 1
pelotão; de Novembro de 1969 até
final da comissão, executou, entre
outras, as
operações: "Águia Branca
5" (vale do rio Lussanhando),
"Zás-Tráz" (a S de Nova Viseu),
"Tipália
20, "Gémeos 61, 63 e 65",
"Gato 53", "Câncio 70", "Honorato
70", "Lebre 10", "Alfama 10", "Anona
31" e "Alentejo 26" (regiões não
especificadas da sua zona de acção);
participou na operação "Jaguar 7";
foi rendida em Nova Viseu, em
Novembro de 1971, pela Companhia de
Caçadores 3470 (CCac3470) do
Batalhão de Caçadores 3867
(BCac3867) «AEQUO ANIMO»;
No dia 11 de Novembro de 1971, no
porto de Nacala, embarcou de
regresso à Metrópole, onde
desembarcou no dia 7 de Dezembro de
1971;
Louvado por feitos em combate no
teatro de operações de Moçambique,
por despacho de 14 de Novembro de
1971, publicado na Ordem de Serviço
n.º 94, de 20 de Novembro de 1971,
do Quartel-General da Região Militar
de Moçambique;
Agraciado com a Medalha da Cruz de
Guerra de 4.ª classe, por despacho
do Comandante-Chefe das Forças
Armadas de Moçambique, de 13 de
Dezembro de 1971, publicado na Ordem
do Exército n.º 7 - 3.ª série, de
1972.
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Cruz de Guerra de 4.ª classe
Soldado de
Artilharia, n.º 04570069
JOÃO ALBERTO PENAS LOURENÇO
CArt 2631/BArt
2898 - GACA 2
MOÇAMBIQUE
4.ª CLASSE
Transcrição do Despacho publicado na
Ordem do Exército n.º 7 - 3.ª série,
de 1972.
Agraciado com a Cruz de Guerra de
4.ª classe, nos termos do artigo
12.º do Regulamento da Medalha
Militar, promulgado pelo Decreto n.º
35 667, de 28 de Maio de 1946, por
despacho do Comandante-Chefe das
Forças Armadas de Moçambique, de 13
de Dezembro de 1971, o Soldado n.º
04570069, João Alberto Penas
Lourenço, da Companhia de Artilharia
2631 do Batalhão de Artilharia 2898
- Grupo de Artilharia Contra
Aeronaves n.º 2.
Transcrição do louvor que originou a
condecoração.
(Publicado na Ordem de Serviço n.º
94, de 20 de Novembro de 1971, do
Quartel-General da Região Militar de
Moçambique):
Que, por despacho de 14 de Novembro
de 1971, louvou o Soldado n.º
04570069, João Alberto Penas
Lourenço, da Companhia de Artilharia
2631 do Batalhão de Artilharia 2898
- Grupo de Artilharia Contra
Aeronaves n.º 2, porque, fazendo
parte de uma equipa de picagem que
foi emboscada (nota
1) por elementos inimigos,
apesar de ferido, manteve-se em
plena zona de morte, sustendo o
inimigo com disparos da sua arma,
auxiliado por dois camaradas [Soldado
de Artilharia MANUEL PEREIRA DA
SILVA - Cruz de Guerra, de 4.ª
classe
e
Soldado de Infantaria ZAQUEIO
MIGUEL - Cruz de Guerra de 4.ª
classe] e não lhe permitindo
que se aproximassem do corpo e da
arma de um camarada morto [Furriel
Mil.º Atirador ANTÓNIO DUARTE DA
CRUZ SARAIVA PEIXE];
Simultaneamente,
protegeu a retirada de outros
camaradas, gravemente feridos, para
fora da zona de morte.
Demonstrou o Soldado Lourenço, com a
sua heroica atitude, ser possuidor
de excepcional sangue-frio,
serenidade debaixo de fogo, arrojo,
abnegação e coragem, a par de alto
sentido do dever e vincados
sentimentos de camaradagem. É um
exemplo para todos e um militar que
honra o Exército a que pertence.
(nota 1)
- Domingo,
28 de Março de 1971 - Na região sul
do Subsector AVL (Niassa), aquando em
progressão no itinerário Luanga >
Nova Viseu (M'telela) e 3km após
Lochese, uma Berliet da Companhia de
Artilharia 2631 (CArt2631) do Batalhão de
Artilharia 2898 (BArt2898)
deflagra uma mina anti-carro, causando 4
feridos ligeiros, 1 ferido grave e a
morte do Furriel Milº Atirador
ANTÓNIO DUARTE DA CRUZ SARAIVA PEIXE (natural de
São Salvador, concelho de Ílhavo).
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in
Jornal do Exército n.º 160, pág. 19,
de Abril de 1973: