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Condecorações

Basílio da Costa Carvalho Dias, 1.º Cabo Auxiliar de Enfermeiro, da CArt2385: Cruz de Guerra de 4.º classe

 

  "Pouco se fala hoje em dia nestas coisas mas é bom que para preservação do nosso orgulho como Portugueses, elas não se esqueçam"

 

Barata da Silva, Vice-Comodoro

 

HONRA E GLÓRIA

e

nota de óbito

Fontes:

5.º Volume, Tomo VI, pág. 125, da RHMCA / CECA / EME

7.º Volume, Tomo III, Livro 2, pág. 231 e 232, da RHMCA / CECA / EME

Jornal do Exército, ed. 122, pág. 72, de Fevereiro de 1970

 

 

Faleceu, no dia 17 de Abril de 2013, o veterano

 

 

Basílio da Costa Carvalho Dias

 

1.º Cabo Auxiliar de Enfermeiro, n.º 05838667

 

Companhia de Artilharia 2385

 

«O CÉU A TERRA E AS ONDAS ATROANDO»

 

Moçambique:

13Mai1968 a 22Mai1970

 

 

Paz à sua Alma

 

Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

Prémio Governador-Geral de Moçambique

 

 

Basílio da Costa Carvalho Dias, 1.º Cabo Auxiliar de Enfermeiro, n.º 05838667, natural da freguesia de Varziela, concelho de Felgueiras, distrito do Porto.


Mobilizado pelo Grupo de Artilharia Contra Aeronaves 2 (GACA2 – Torres Novas) para servir Portugal na Província Ultramarina de Moçambique, integrado na Companhia de Artilharia 2385 «O CÉU A TERRA E AS ONDAS ATROANDO», no período de 13 de Maio de 1968 a 22 de Maio de 1970.


Louvado e condecorado com a Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe, publicado na Ordem de Serviço n.º 61, de 27 de Agosto de 1969, do Quartel General da Região Militar de Moçambique (QG/RMM), e na Ordem do Exército n.º 8 – 3.ª série, de 1970.


Agraciado com o Prémio Governador-Geral de Moçambique, publicado no jornal do Exército, edição 122, página 72, de Fevereiro de 1970.
 

 

Medalha da Cruz de Guerra de 4.ª classe

 

 

 

1.º Cabo, auxiliar de enfermeiro, n.º 05838667
BASÍLIO DA COSTA CARVALHO DIAS
 

CArt2385 - GACA2
MOÇAMBIQUE
 

4.ª CLASSE
 

Transcrição do Despacho publicado na Ordem do Exército n.º 8 – 3.ª série, de 1970.
 

Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 35 667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas de Moçambique, de 21 de Novembro de 1969:


O 1.º Cabo, auxiliar de enfermeiro, n.º 05838667, Basílio da Costa Carvalho Dias, da Companhia de Artilharia n.º 2385 – Grupo de Artilharia Contra Aeronaves 2 (GACA 2).


Transcrição do louvor que originou a condecoração.


(Publicado na Ordem de Serviço n.º 61, de 27 de Agosto de 1969, do Quartel General da Região Militar de Moçambique (QG/RMM):


Que, por seu despacho de 5 de Julho de 1969, o Brigadeiro, então Comandante Interino da Região, louvou o 1.º Cabo, auxiliar de enfermeiro, n.º 05838667, Basílio da Costa Carvalho Dias, de Companhia de Artilharia n.º 2385, por, durante o tempo em que tem prestado serviço na sua Companhia, ter demonstrado ser um militar muito aprumado, correcto e trabalhador e ainda por, em 9 de Junho de 1968 quando a coluna em que ia integrado foi emboscada, ter acorrido imediatamente à frente, rastejando e fazendo fogo sobre o inimigo, a fim de socorrer os camaradas que necessitassem dos seus serviços, com o que demonstrou alta noção dos seus deveres, decisão, coragem, sangue-frio e serenidade debaixo de fogo.


Por tudo isto e pela muita dedicação e zelo que põe no cumprimento das missões de que é incumbido, é o Cabo Dias merecedor da estima dos seus superiores e digno de ser apontado como exemplo aos seus camaradas.
 

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Prémio Governador-Geral de Moçambique


1.º CABO BASÍLIO DA COSTA CARVALHO DIAS


Por, durante o tempo em que tem prestado serviço na sua Companhia, ter demonstrado ser um militar muito aprumado, correcto e trabalhador e ainda por, em 9 de Junho de 1968, quando a coluna em que ia integrado foi emboscada, ter acorrido imediatamente à frente, rastejando e fazendo fogo nobre o inimigo, a fim de socorrer os camaradas que necessitassem dos seus serviços, com o que demonstrou alta noção dos seus deveres, decisão, coragem, sangue-frio e serenidade debaixo de fogo.


Por tudo isto e pela muita dedicação e zelo que põe no cumprimento das missões de que é incumbido, é o Cabo Dias merecedor da estima dos seus superiores e digno de ser apontado como exemplo aos seus camaradas.
 

 

 

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Companhia de Artilharia N.º 2385

Identificação:
CArt2385


Unidade Mobilizadora:
Grupo de Artilharia Contra Aeronaves 2 (GACA2 - Torres Novas)
 

Comandante:
Capitão Mil.º Mário Orlando B. Alves Gago


Divisa:
"O Céu a Terra e as Ondas Atroando"


Partida:
Embarque no dia 24 de Abril de 1968, no NTT «Vera Cruz»; Desembarque na Cidade da Beira, em Moçambique, no dia 13 de Maio de 1968;


Regresso:
Embarque no dia 22 de Maio de 1970, no NTT «Vera Cruz»; Desembarque em Lisboa, no dia 13 de Junho de 1970.


Síntese da Actividade Operacional
Desembarcou na Beira no dia 13 de Maio de 1968, seguindo para Cassuende, onde rendeu a Companhia de Caçadores 1569 (CCac1569). Na situação de intervenção do Batalhão de Caçadores 1906 (BCac1906), sedeado em Fingoé, (subsector FFG) efectuou operações na região de Gago Coutinho, nomeadamente: "Experiência"; "Terra Vermelha"; "Gandão" e "Lua Nova".


Em Agosto de 1968, rendida em Cassuende pela Companhia de Cavalaria 2400 do Batalhão de Cavalaria 2850 (CCav2400/BCav2850), foi colocada em Gago Coutinho, onde rendeu a 2.ª Companhia do batalhão de Caçadores 16 (2.ªCCac/BCac16) mantendo a subordinação operacional ao Batalhão de Caçadores 1906 (BCac1906) até Janeiro de 1969 e depois do Batalhão de Caçadores 2863 (BCac2863), que naquele mês rendera o 1.º em Fingoé.


De Outubro de 1969 a Janeiro de 1970, teve o reforço de um pelotão da Companhia de Artilharia 2452 (CArt2452) sedeada em Cantina do Oliveira.


A actividade operacional, consistia em patrulhamentos e nomadizações, acção educativa e psicológica junto das populações, prioritariamente junto à fronteira com a Zâmbia, nomeadamente nas regiões de Capongo, Xiveca, Caduco, Cauzo, Camacubi, Lavanga, Piri-Piri, Chiraua, Songué Camona, Berita, Alone, Chimuara, Cupemba, Zengaza, Cazat, Ciromo, Alfeu, Dombo, Chatua, Dzonzore, Muenha, Soerame, Chincherane, Mairosse, Tembo, margens dos rios Luatize, Massonse e Chingombe, montes Chimanto, Pinduca, Tchipirire, Seza e Maroera e imediações do itinerário Fingoé — Gago Coutinho, efectuando entre outras, as operações "Colorau", "Leão", "Açor", "Ouro", "Giboia", "Ferro", "Peixe", "Carapau", "Lula", "Falcão", "Polvo", "Abutre", "Malmequer", "Rosa", "Coelho", "Douro", "Vouga", "Zêzere", "Tejo", "Afasta", "Empurra" e "Apalpa".


Participou em muitas operações designadamente: "Grandes Chefes" (região de Vila Vasco da Gama), "Colaboration" (zona do rio Mucumbuzi a Sul de Vila V. da Gama — foi destruída a base Chadualua e capturado material de guerra e documentos), "Cajú" (vale do rio Mucanha) e "Mercúrio" (imediações da estrada Fingoé — Gago Coutinho). Colaborou na construção dos aldeamentos de Chimponda, Inhanseula e M'Pena, destinados a concentrar a população.


Em Fevereiro de 1970, rendida pela Companhia de Caçadores 2470 do Batalhão de Caçadores 2863 (CCac2470/BCac2863), foi transferida de Gago Coutinho, para Vila Coutinho. Rendeu a Companhia de Caçadores 2358 do Batalhão de Caçadores 2842 (CCac2358/BCac2842). Destacou um pelotão para Domué e cedeu um de reforço à Companhia de Cavalaria 2652 do Batalhão de Cavalaria 2903 (CCav2652/BCav2903) sedeada em Vila Gamito.


Sob o comando operacional do Batalhão de Cavalaria 2903 (BCav2903), aquartelado em Furancungo (subsector FFR), efectuou operações prioritariamente junto à fronteira com o Malawi, nomeadamente: "Catar", "Farejar", "Colecta", "Esgravatar" e "Corrida".


Em Maio de 1970, foi rendida em Vila Coutinho pela Companhia de Caçadores 2421 (CCac2421).
 

 

 

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